TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

RESENHA PRÁTICAS

Por:   •  27/4/2016  •  Resenha  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  245 Visualizações

Página 1 de 2

De formas distintas, cada texto apontou de forma focalizada uma característica do planejamento estratégico atuante de forma intrínseca ao ambiente e ao contexto em que está inserida.

Analisando os quatro textos, fica clara a valorização da estratégia prática nas entidades, ainda que a o plano estratégico formalizado não seja descartado nem apontado como desnecessário.

De forma sintética, podemos afirmar que o planejamento é a ação administrativa mais importante e demonstra racionalidade. Contudo, ter uma formalização no planejamento estratégico não significa que a empresa tem estratégia em si, de forma que a estratégia prática é posta em discussão e destaque. Isso porque ao utilizar uma estratégica deliberada, intencionada, formal e inflexível, qualquer ação é palpavelmente possível, uma vez que a formalização se dá no papel, ao invés de ser praticada. Dessa forma, não há barreiras que impeçam a ideia de ser formalizada de fato.

Neste cenário formal, pressupõe-se uma previsibilidade ambiental, envolvendo tanto agentes diretos quanto indiretos, internos e externos, confabulando uma situação de complexidade, centralização e certa lentidão. De maneira oposta, os textos estudados apresentam ideias que impulsionam e fortalecem características opostas, como a aprendizagem, a descentralização, a imprevisibilidade, a agilidade, a simplicidade, etc, tudo isso intrínseco ao ambiente em que a entidade está situada, tornando o planejamento estratégico uma processo mais responsivo e adaptativo.

Abordando estas novas características, que não estão valorizadas no plano estratégico formal, percebe-se que a prática se torna a definidora de como as coisas vão funcionar. Ações como envolver o âmbito operacional de uma empresa em um processo, ao invés de prever sua execução, por exemplo, é mais inteligente do que atuar com a pretenção de que a organização faz tudo acontecer como o planejado, numa formalização e estabilidade fantasiosa no ambiente.

Como bem apontado por Mintzberg e Waters, a adoção de uma estratégia emergente (que está mais próxima dessa prática estratégica) possibilita às empresas descobrir, por meio da vivência e experimentação, o que funciona para cada uma delas, onde estão suas forças e suas fraquezas. É tomar uma decisão de cada vez, de acordo com a responsividade do ambiente e do mercado, de maneira a criar uma possível padrão, uma consistência. É trabalhar na ideia (ainda pouco aceita no contexto empresarial), de que gestores podem mudar suas práticas e intenções dentro de suas empresas de atuação, visando uma melhor adaptação ao mercado e até mesmo internamente. Um exemplo prático disso pode ser a adoção de uma estratégia – antes não planejada - criada especificamente para o nível operacional, gerando um direcionamento local e, consequentemente, um resultado global. Dessa forma, torna-se possível um processo mais simples, descomplexado, onde é possível perceber a atuação de todos os envolvidos, não só uma cúpula formalizada (que, inclusive, tende a montar um processo completo para todas as camadas da organização, sem ter qualquer conhecimento aprofundado das práticas nos demais níveis hierárquicos, especialmente os que estiverem mais distantes.).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.3 Kb)   pdf (51.4 Kb)   docx (9.5 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com