Resenha A Riqueza do Homem
Por: Rafael Silveira • 19/11/2018 • Resenha • 1.407 Palavras (6 Páginas) • 229 Visualizações
Resenha a Historia da Riqueza do homem
Parte I
A primeira parte do livro de Hubermann trata-se do período do Feudalismo ao Capitalismo.
FEUDALISMO: Hubermann no livro destacava que as classes eram definidas por: Sacerdotes, Guerreiros e Trabalhadores. Os trabalhadores produziam para as outras duas classes. Essa hierarquia já era datada antes mesmo do período feudal. No feudalismo, havia os senhores da terra, que arrendavam aquele espaço e colocavam os servos para nela trabalharem. Mas com o passar dos anos, a função administrativa nesse meio cresceu, criando assim “vários graus de servidão”. Como tratado na historia, a distinção de poder na época do Feudalismo era a posse de Terras, a igreja era considerada então um grande senhor feudal, pois era detentora de mais de 1/3 das terras daquela época. Esse poder que a Igreja detinha desde o feudalismo, justifica a sua potencia exercida ate os tempos atuais.
COMERCIO: Hubermann dizia que a durante a era feudal, as aldeias eram auto-suficientes. Então a ideia de mercado ainda não condizia com a realidade, uma vez que os senhores feudais não possuíam o desejo de acumulação de peças ou objetos. O comercio começou quando foi descoberto que alguns lugares possuíam coisas que outros lugares não. Assim começou o cambio, e deu inicio ao comercio. A partir desse momento criou-se grandes centros comerciais como: Lille, Veneza, Troyes. Ainda neste período, o cambio de mercadorias não era feita por dinheiro. O momento da alavancada do comercio foi a criação de uma moeda para trocas. O comercio começou a ser uma renda fixa para algumas famílias. Cria-se então a classe burguesa.
RUMO A CIDADE: Com o desenvolvimento do comercio as pessoas começaram a sair das aldeias feudais e se dirigiram para a cidade, o que não foi de agrado dos senhores feudais. Começaram a ser cobradas taxas em cima das mercadorias. A igreja era contra esse tipo de juros. Tempo depois, a igreja vendo que era uma fonte de onde poderia tirar proveito, foi a primeira a quebrar essa regra contra juros, e começou a cobrar taxas dos comerciantes. A cidade crescia e a burguesia tomava seu lugar. Diminuindo o poder da igreja e dos senhores feudais.
O CAMPONES ROMPE AMARRAS: Com o crescimento das cidades, o camponês começou a se beneficiar disso. Tirando da agricultura uma renda. O camponês vendia a sua mercadoria para a cidade, e pagava o senhor feudal com dinheiro. Algumas barreiras foram estipuladas pela igreja e pelos senhores feudais.
NENHUM EXTRANGEIRO TRABALHARÁ: Pessoas começaram a produzir dentro de suas próprias casas, eram donas do meio de produção, das ferramentas e do produto final. Costumavam ter de 1 a 2 ajudantes. Hubermann compara neste capitulo a diferença do que é tido como base da indústria, com o que se é exercido hoje. Hoje o trabalhador é dono apenas da sua força de trabalho, a qual é vendida para o mestre. O trabalhador não é dono da matéria-prima, dos instrumentos e nem do produto final. Os artesãos e mestres se uniram para determinar estatutos e seguirem regras, para que o seu meio de produção não fosse afetado. Ai surgiram tribunais, leis, que os protegiam. Porem Hubermann destaca que a união aprendiz e mestre não durou muito, uma vez que os mestres queriam cada vez mais ganhar em cima dos seus aprendizes, que tinham um trabalho árduo e pouco remunerado. Hubermann ainda compara essa problemática com os tempos atuais, como a luta dos trabalhadores.
O REI: para não sair lesado desse novo modelo de economia, o rei tentava de algumas manobras ganhar em cima do novo modelo econômico da época. Uma de suas táticas era desvalorizar a moeda (o mesmo é usado atualmente). Se a moeda era feita de 10gr de ouro e lhe dava o poder de comprar 2 ovos, o rei passava a fazer a moeda de 5gr de ouro, no entanto, a moeda tinha o poder de compra de apenas 1 ovo. Além dos impostos que a coroa começou a cobrar desses comerciantes, ela criava maneiras de se beneficiar. Hubermann relata também que as navegações começaram paralelas a essas manobras do Rei. O que auxiliou e alavancou o processo do comercio.
HOMEM POBRE, MENDIGO, LADRÃO: após a guerra muitas pessoas ficaram sem emprego, e miseráveis vagando pelas ruas da europa. Aumentou então o índice de roubos, furtos e a violência no geral. Outro fator que contribuiu para esse acontecimento foi a quantidade de ouro que alguns países arrecadaram depois da guerra. Como os reinos queriam manter o padrão mais alto, eles emitiam muitas moedas, o que fez com que os mercadores aumentassem os seus preços. A moeda começou então a circular mais. Bom para alguns, péssimo para outros.
Os senhores feudais para também se beneficiarem disso, começaram ou a desabrigarem as pessoas que usavam de sua terra para trabalhar, os senhores feudais começaram a usar dessa terra para pasto ou criação de outros animais. Os que não eram despejados, tinham um arrendamento para passar para o senhor feudal com um valor muito acima do que pudessem pagar.
Os camponeses, agora sem abrigo e sem trabalho, começaram a ir para as cidades, aumentando a miséria e a segregação da época.
PRECISAM-SE DE TRABALHADORES. CRIANÇAS DE DOIS ANOS PODEM CANDIDATAR-SE: com o crescimento da indústria, foram criados um novo mercador, esse chamado de “intermediador”, ele recebia o produto pronto e devia vende-lo no mercado. No entanto, como ele tinha um contato maior com os compradores, ele pegava esses produtos e começava a modifica-lo, ou seja: o produto chegava de um jeito para o intermediador. Ele modificava esse produto para que ficasse da maneira que o cliente queria. Isso não era de interesse da indústria, que tratava como “quebra de monopólio”, foram criadas leis e barreiras, que não impediram esse processo que de fato continuou acontecendo, e ate mesmo cresceu.
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