Resenha O Homem Elefante
Por: Luana Monique torres • 26/8/2021 • Resenha • 406 Palavras (2 Páginas) • 159 Visualizações
O filme O Homem Elefante, conta a história real de John, um garoto que viveu na Inglaterra no século XIX e possuía uma doença genética chamada de neurofibromatose múltipla que deformou seu corpo, e por isso é tratado como uma aberração de circo. Então o doutor Treves olhou para John e no primeiro olhar, penso em apenas usá-lo como projeto, mas com o tempo, o doutor fica fascinado com a figura misteriosa do John, chamando-o de Homem Elefante, e para a surpresa não era só um homem normal em sua mentalidade, mas também se revela uma pessoa especial e amistosa.
O Filme retrata bem a impressão que temos de algo ou alguém diferente do que nos é apresentado, sentimos repulsa, pena ou pré-conceito sem antes analisar ou se colocar no lugar do outro, na condição do outro. Uma cena que me comoveu muito foi o lado sentimental de John ao conhecer a esposa do médico, que era muito bela e o tratou com carinho e educação. Primeiro ele chora e depois comenta “que era a primeira vez que ele era bem tratado por uma bela mulher”.
Trazendo essa história para nossos dias, podemos identificar a questão Trazendo essa história para nossos dias, podemos identificar a questão de quem é considerado “normal” ou "anormal" em nossa sociedade moderna. Também quando se busca tirar proveito e vantagem do mais fraco ou rejeitado. E quem de nós consegue bater de frente com as situações impostas sem sofrer as consequências.
No final do filme, mostra a todos que ele já não aceitava mais aquela situação em que viveu grande parte de sua vida por causa de sua deformidade. Ao chegar na estação e ser perseguido pela multidão ele grita dizendo: " Não sou um animal, sou um Ser Humano”.
O filme do "Homem Elefante" nos traz muitas lições e nos ilustra uma série de questões que enfrentamos ainda hoje nas relações humanas.
Se todos nós tivéssemos essa consciência de não sermos encurralados ou nos deixar encurralar pelos outros ou simplesmente aceitar "costumes" e "heranças" preconceituosas que já herdamos ao nascer em uma sociedade que é dominada pelo consumismo, por visões etnocêntricas e racistas, com governos deficientes e uma cultura que na maioria das vezes não representa a realidade da maioria das pessoas, viveríamos bem melhor.
Temos que aprender a respeitar as diferenças, se colocar no lugar do outro, entender, aceitar que somos diferentes nas nossas particularidades, e isso deve ser respeitado e não criticado.
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