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Resenha Desenvolvimento Como Liberdade

Por:   •  8/11/2022  •  Resenha  •  1.279 Palavras (6 Páginas)  •  138 Visualizações

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Maytreyee já questionava “De que adianta a riqueza se ela não me torna imortal?”. Há um

conflito direto entre as rendas e as realizações, a riqueza econômica e a possibilidade de

viver como gostaríamos. A riqueza em relação às realizações pode ou não ser muito

acentuada, pode também depender de outras circunstâncias. Viver bastante tempo e

levar uma vida boa enquanto ela durar.

Observou Aristóteles que “a riqueza evidentemente não é o bem que estamos buscando,

sendo ela meramente útil e em proveito de alguma outra coisa”. Há alguma razão por trás

do porque queremos atingir a riqueza que desejamos, afinal, são meios para termos mais

liberdade para levar o tipo de vida que temos um motivo para valorizar. A utilidade da

riqueza está associada nas possibilidades diante dessas, liberadas substantivas que ela

nos ajuda a obter. A riqueza é essencial para determinação de nossas condições de vida,

a análise e exame para melhor entendimento do processo de desenvolvimento, assim

como os fins e meios para tal.

Devemos observar que há formas que acabam por privar a liberdade, tal como as fomes

coletivas, chamando atenção para a falta de suprimentos quanto a liberdade básica de

sobreviver. Muitas pessoas são carentes de oportunidades básicas de acesso, com pouco

acesso a serviços de saúde, saneamento básico, água tratada, educação funcional,

emprego remunerado e segurança econômica e social. As faltas citadas anteriormente

contribuem significativamente para a morbidez. A desigualdade entre as mulheres e os

homens também afeta as liberdades substantivas para o sexo feminino.

Ainda citando formas de privação de liberdade temos alguns países que negam a

liberdade política e os direitos civis básicos. Adeptos a “Tese Lee”, acreditam que essas

negações podem ser benéficas para o desenvolvimento econômico rápido. As

comparações entre os países que adotaram essa tese demonstram que há poucos

indícios que política autoritária realmente auxilia para tal crescimento, na realidade devese

ao clima econômico mais propício.

Outros ponto crucial para o desenvolvimento econômico é a segurança econômica,

percebemos que o aumento de confiabilidade deve-se aos direitos e liberdades

democráticas. Os governos democráticos são obrigados a enfrentar as críticas públicas

ao vencerem as eleições. Foi demonstrado que a fome coletiva jamais foi uma realidade

nesses governos, mas sim nos territórios coloniais governados por dirigentes de fora, em

Estados unipartidaristas ou em ditaduras militares.

Mesmo em cenários que não há falta e segurança econômica adequada a pessoas sem

liberdades políticas ou direitos civis, elas são privadas de liberadas importantes para

conduzir suas vidas, por serem restringidas a participar de decisões públicas cruciais.

As liberdades individuais substanciais são considerados essenciais, ter liberdade para

fazer coisas que são justamente valorizadas é importante por si mesmo para a liberdade

global da pessoa, assim como é importante pois favorece o alcance de resultados

consideráveis.

Consideradas questões centrais para o processo de desenvolvimento, ter mais liberadade

melhora o potencial das pessoas para cuidar de si mesmas e para influenciar o mundo.

Chamamos de “condições de agente”, agente seria alguém que age e ocasiona

mudanças consideradas para próprio beneficio, independente ou não de influências

externas.

O baixo nível de renda pode ser uma razão fundamental para o analfabetismo e más

condições de saúde, além de fome e subnutrição. A melhor educação e saúde ajudam a

auferir rendas mais elevadas.

A desigualdade pode ser observada em vários aspectos, podemos destacar o fenômeno

das “mulheres faltantes”, o que nos leva a considerar as informações demográficas,

médicas e sociais para poder determinar a influência na desigualdade entre os sexos. A

liberdade, a iniciativa e habilidades dos indivíduos, a perda de autonomia, de

autoconfiança e de saúde física e psicológicas são fatores que contribuem para “exclusão

social”, mas não é considerada menos grave por estarem em sistemas de seguridade

social.

À relação entre mortalidade e renda está na privação de grupos específicos em países

muito ricos pode ser comparável ao encontrado em países do Terceiro Mundo. A negação

de oportunidades de transação através de controles arbitrários, pode ser, em si, uma fonte

de privação da liberdade. Privar o mercado seria uma espécie de “tiro no pé”, pois eles

são responsáveis pela expansão da renda, da riqueza, de viabilizar as oportunidades

econômicas. Como consequência benéfica poderíamos perceber que os mercados podem

impulsionar

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