Resenha o Capital Economia Política
Por: Alair Oliveira • 23/5/2017 • Dissertação • 709 Palavras (3 Páginas) • 330 Visualizações
Aluno: Alair Oliveira[pic 1]
Disciplina: Economia Política
Professor: Eduardo
Atividade:
Resenha Cap 4, parte II, Volume I O Capital
A forma de circulação do dinheiro exposta no capital difere de todas as leis anteriores no que diz respeito a natureza da mercadoria, do valor, do dinheiro e da própria circulação.
Princípios cíclicos não abrangem todos os agentes da circulação do capital. Por exemplo, o capitalista (Z) compra uma determinada mercadoria do indivíduo X e revende para o parceiro Y. Enquanto o simples possuidor de mercadorias Z, vende mercadoria para o parceiro Y e compra mercadoria do parceiro X.
Para os agentes X e Y, não há diferença nesses processos. A conexão dos dois atos existe apenas para o capitalista. O primeiro ato de Z, uma compra, foi uma venda aos olhos do agente X. O segundo ato de Z, uma venda, foi uma compra do ponto de vista de Y.
Pode-se dizer que a inversão de sequência realizada por Z é supérflua. O agente X venderá a mercadoria diretamente para Y, e Y comprá-la diretamente de X, o que reduz a sequência em um ato de circulação simples de mercadorias. A partir do não segmento desse caminho mais simples é que se torna possível a identificação do acréscimo de valor por parte do agente Z, caracterizada como geração de mais-valia.
No processo de circulação simples o dinheiro serve como expressão dos valores das mercadorias em seus preços.
“À medida que se trata do valor de uso, ambos os permutadores podem ganhar. Eles alienam bens que não lhes são úteis como valor de uso e adquirem mercadorias de que necessitam para uso.”
“Com o valor de troca é diferente. Deixando de considerar as circunstâncias que não se originam das leis da circulação simples, ocorre na circulação uma mudança de forma da mercadoria. O mesmo valor permanece nas mãos do possuidor de mercadoria: primeiro na figura de sua mercadoria, depois na do dinheiro em que se transforma e, finalmente, nada mercadoria a qual esse dinheiro se transforma. “
Em sua forma pura, o processo de circulação das mercadorias exige a troca de equivalentes. Mas, suponhamos que as coisas na realidade não se passam de modo puro, considerando uma permuta de bens não equivalentes. Só o possuidor de mercadorias se confronta com possuidor de mercadorias e o poder que essas pessoas exercem umas sobre as outras é apenas o poder de suas mercadorias. A diferença material delas é o motivo central da troca e torna os possuidores de mercadorias reciprocamente dependentes, pois ninguém mais produz tudo do que precisa, percebendo nas mãos de terceiros um objeto de necessidade.
Admitindo que um vendedor venda mercadoria acima do seu valor. Por exemplo, a 15 quando ela vale 10. Percebe-se um excedente de 50%. No entanto após ter venda ele se torna um comprador e pagará mais caro a um terceiro, detentor de mercadoria de seu interesse. Aí o comprador, antes vendedor, perde 50%. Ou seja, a alteração nominal e geral do preço não acarreta efeitos nas relações de valor, com isso a formação de mais-valia e a transformação de dinheiro em capital não são explicadas pelas diferenciações de preços. Na permuta de mercadorias, não se produz valor. Logo, o capital não se origina na circulação. Em respeito ao valor da mercadoria, a relação se limita ao fato de que ela contém quantidade de seu próprio trabalho, medida conforme determinadas leis sociais, expressando-se na grandeza de valor de sua mercadoria e materializada em dinheiro, em um preço. Pode-se aumentar o valor de uma mercadoria, acrescentando, mediante mais trabalho, n ovo valor ao valor original. Quando um homem produz uma roupa a partir de algodão, ele está valorizando o material, pois depositou maior quantidade de trabalho.
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