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Resumo Ajuste Externo e Desequilíbrio Interno – Carneiro e Modiano

Por:   •  4/5/2020  •  Resenha  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  238 Visualizações

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Ajuste externo e desequilíbrio interno – Carneiro e Modiano

Introdução:

Em meados de 1980 foram sentidos os primeiros sinais de escassez de financiamento externo

Houve perda de confiança no gerenciamento de cp da economia devido ao fracasso das políticas anteriores.

Recessão sem fundos: 1981

Política econômica 1981 e 1982:

  • Redução das necessidades de divisas do exterior controlando a absorção interna
  • Contenção salarial, controle dos gastos do governo ( limitação do crescimento nominal dos investimentos das estatais e etc...) , aumento da arrecadação e das taxas de juros internas, além da contração da liquidez real.
  • Mas, efeito quase nulo na inflação – reforçando tese inercialista
  • Assim, recessão profunda, -10% do produto industrial em 81; recorrer ao FMI poderia ser tomado como sinal de fraqueza do governo.

Da recessão ao Fundo: 1982

  • 1982 – queda de 3 bi de x, e o aumento no pagamento de juros tornou o déficit em cc independente da absorção doméstica; crescimento real do PIB de apenas 0,8%
  • Ínicio de conversas com o FMI. Reunião extraordinária do CMN que votou formalmente um compromisso de austeridade para o ano seguinte- “ Programa para o setor externo” em 1983

O fundo da recessão: 1983

  • Janeiro: 1ª carta de intenções ao FMI: modificações para o “Programa para o setor externo” e superávit comercial de +12% das x e de uma -2,5 bi nas m.
  • Projetou-se inflação de 78% via corte nas despesas internas: - gastos do governo.
  • Desvalorizações do cruzeiro superiores a taxa mensal de inflação
  • Enquanto o FMI examinava a carta, em fevereiro abandona-se o gradualismo e o cruzeiro é desvalorizado em 30% e ainda a desindexação parcial dos salários para impedir a neutralização da desvalorização.
  • A desindexação e a inflação levaram a uma queda no poder de compra em torno de 15% em 1983: retração da demanda.
  • O resultado do superávit comercial foi graças a uma redução mais brusca das importações (- gastos com petróleo e efeito renda e maior produção doméstica.)
  • O produto industrial caiu 5,9% configurando o fundo de maior recessão experimentada pelo setor industrial brasileira acompanhando a queda da taxa de investimento

O fundo sem recessão: 1984

  • Restrição externa relaxada via vigor da economia dos EUA, e FMI da novo “waiver” em 1984.
  • A produção industrial cresce mais de 6%: + produção doméstica de petróleo, + vendas de insumos ao setor agrícola; recuperação liderada pelas indústrias mecânica, metalúrgica e química.
  • Aumento da renda na agricultura e reajustes salariais na indústria impulsionaram o consumo, além da exacerbação das expectativas inflacionárias
  • PIB cresceu + de 5% em 1984, mas não se verificou qualquer moderação no processo inflacionário, a insensibilidade das taxas de inflação ao aumento da oferta agrícola era um sintoma da indexação crescente da economia.
  • A estabilidade das taxas reforçava a tese de inflação inercial, sugerindo redução no nível de indexação.
  • No último trimestre, inflação em nítidos sinais de aceleração: estimativas pessimistas, recuperação das margens de lucro dos setores mais atingidos pela recessão e reajustes salariais mais altos e mais frequentes.

Conclusões

O ajustamento externo 1981-84 foi bem sucedido no que se refere a grandes superávits comerciais e reequilíbrio da conta corrente e balpag, mas, configurava um ajuste estrutural bem limitado comparando os anteriores.

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