Resumos dos capítulos 7, 8 e 9 do livro do J.P.Netto
Por: Joaomoura08 • 15/6/2021 • Resenha • 958 Palavras (4 Páginas) • 244 Visualizações
Capítulo 7
É muito falando nesse capítulo 7 sobre as crises e as contradições do capitalismo. O escritor inicia falando que as crises do capitalismo são muito comuns. Ele dá como exemplo o período antecessor da 2ª Guerra Mundial, durante esse período ocorreu 14 crises nesse regime econômico, isso mostra o quanto o capitalismo é sensível.
No primeiro tópico ele inicia dizendo que “As crises não é algo natural ao capitalismo. As crises são inevitáveis ao capitalismo.” É importante notar que as crises nas economias pré-capitalista são diferentes das economias capitalista. Segundo o autor, nas pré-capitalista pode-se ser resumida que é uma carência generalizada dos bens necessários à vida social, mas insuficiência na produção de valores de uso. Diferente das economias capitalistas que consistem em não escoamento da mercadoria.
Para o escritor as crises podem ser iniciadas devido um incidente econômico ou político (as mercadorias não são vendidas, os preços e salários caem, a produção é diminuída, as empresas entram em queda, o desemprego se generaliza e as camadas trabalhadoras padecem a pauperização), ou por depressão por conta do desemprego.
Além disso é citados mais causas, como a anarquia da produção, lançamento de novas mercadorias sem saber se elas serão vendidas. A queda da taxa do lucro. O subconsumo da massa trabalhadora.
Sempre os mais atingidos são, por ordem: os trabalhadores, pequenas e medias empresas. E é muito comum assim que acaba uma crise as grandes empresas comprarem as medias e pequenas empresas.
Capítulo 8
No 8º capítulo muito é falado sobre a tendência de alguns países após a segunda guerra.
O imperialismo, segundo o autor é o novo estágio, do capitalismo.
Algumas definições ditas pelo autor, o capital é a relação social. As relações sociais são multáveis e transformáveis. Que são alteráveis e alteradas pela vontade coletiva e organizada pelas classes. Outra informação importante é a mobilidade e a transformação presente em toda a sua fase que tem como marca a força produtiva como sua marca.
“A história do capitalismo é produto da interação, da imbricação, da intercorrência do desenvolvimento de forçar produtivas, da alteração nas atividades estritamente econômicas, de inovações tecnológicas e organizacionais e de processos sócio políticos e culturais que envolve as classes em presença numa dada quadra histórica.”
Durante boa parte da acessão da sociedade burguesa ocorreu diversas greves, muitas frustradas devidas o Estado apoiar os interesses capitalistas. Depois de muita luta o Estado entendeu que não adiantava os confrontos contra os operários e resolveu aceitar as medidas estatais para garantir o mínimo dos diretos aos trabalhadores - jornada de trabalho, regularização do trabalho.
Os bancos tiveram uma significativa participação para a transição a um novo estágio, foram eles que propiciaram crédito para os negócios, assim como hoje, acelerando crescimento dos negócios. Além disso, tinham a participação dos melhores negócios. Os bancos eram vistos como mediador de pagamento, o setor bancário era um grande monopolista.
Sobre o estágio capitalista monopolista, ou seja, imperialista. As principais características dessa fase, concentração do capital a um elevado grau de desenvolvimento que formou os monopólios, criação do capital financeiro (A fusão do capital bancário com o capital industrial), exportação de capitais diferente da exportação de mercadoria, formação de associações internacionais monopolistas. Um hábito muito comum dos monopolistas eram de se filiar a outras empresas do mesmo ramo que a dele em outro país e monopolizar em outro país.
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