TEMA: GLOBALIZAÇAO, ESTADO NACIONAL E DEMOCRACIA.

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Nome: Ariana De Brito Alves Pereira

RA: D02IDJ6

                                        FICHAMENTO

TEMA: GLOBALIZAÇAO, ESTADO NACIONAL E DEMOCRACIA.

        PROFESSOR: ARY RAMOS

        

A globalização pode ser vista como resultado da multiplicação e da intensificação das relações que são estabelecidos entre os agentes econômicos situados no mais diferentes lugares. “O motor” do processo de globalização é a competição, E tudo que origina para sua realização integral é a competição irrestrita.

. Os governos nacionais e locais, as empresas, os movimentos sociais e os indivíduos estão se conectando a urna extensa rede de informações, trazendo impactos económicos, políticos, culturais e espaciais profundos para toda a sociedade.

A resposta para todas estas transformações do mundo contemporâneo vem imediata e quase em uníssono: "é tudo decorrência da 'globalização', ela é inexorável, precisamos nos adaptar". Podemos conceituar a globalização, corno a “... expansão dos fluxos de informação que atingem todos os países, afetando empresas, indivíduos e movimentos sociais -, pela aceleração das transações económicas - envolvendo mercadorias, capitais e aplicações financeiras que ultrapassam as fronteiras nacionais - e pela crescente difusão de valores políticos e morais em escala universal" (BARBOSA, 2001).

Com o processo de globalização, Os investidores ficam assegurados de que estão sendo tomadas previdências para acabar com os obstáculos que impedem a realização de suas atividades onde quer que se torne possível obterem lucros.

Nos tempos de globalização, e típico do mundo atual é a exclusão social, taxas de desemprego elevadas são comuns em quase todos os países, isso por que o nível de desemprego atual esta relacionado à questão estruturas, e não mais as flutuações temporárias do ciclo econômico estão diretamente ligadas à ordem econômica contemporânea.

A globalização atual e seletiva e polarizadora não só entre os países, mais entre regiões de uns mesmo pais ou zonas de uma mesma região.

As empresas se deslocam pelo espaço em busca de custos de mão de obra mais baixos, com isso vão deixando o caminho de desemprego e miséria nas áreas quais se retiraram ao mesmo tempo em que criam emprego precário nas áreas em que aportam.

As consequências espaciais retratam o desastre cultural produzido pela globalização econômica. A condição imposta pelo capitalismo contemporâneo produz processos regressivos, como os fundamentalismos, que nasce de um esforço alarmante meritório, embora o baixo nível, de recompor os significados da vida sociocultural que a globalização desrespeita e destrói. São manifestações da humanidade decaida que tenta se erguer, sem, no entanto dispor de recurso a espirituais que a sociedade de mercado jamais será capaz de produzir ou distribuir (Martins, 1996).

A globalização econômica tem o impacto um brutal nas questões culturais, pois há uma invasão do cultural pelo econômico, desfazendo estruturas solidas e criando realidades anti - sócias: de um lado, o primado da eficiência, de outro, a liberdade irrestrita dos indivíduos. Estes fundamentalismos, que se espalham pelo mundo nos dias atuais, são caracterizados por Kurz (1993), como manifestações dos processos de destituição que transcorrem no campo social, e sua origem "vêm justamente do interior do próprio mundo dominado pela economia de mercado", no qual as relações, os sentimentos e os ideais humanos são reduzidos a simples cálculos de custo e benefício.

 O esvaziamento do estado, a obsolescia da democracia e o desmoronamento dos partidos políticos.

Em primeiro lugar, destacamos o enfraquecimento do estado diante do processo de globalização da economia, fenômeno este encontrado em todos os países, sendo que em uns mais do que os outros. Estado perdeu condições necessárias para controlar suas finanças já que preços essências como o do cambio, dos juros, das tarifas, assim como o tamanho do decit no orçamento e no balanço de pagamentos não mais são definidas interna e soberanamente.