A Transição da Idade Média para a Idade Moderna acabou como predomínio feudal e na Europa fez surgir o que se chamou Estado Nacional Moderno.

A Transição da Idade Média para a Idade Moderna acabou como predomínio feudal e na Europa fez surgir o que se chamou Estado Nacional Moderno.

Esta instituição, segundo estudos, nasceu da parceira do rei (monarquia) com a burguesia. Sendo que umas das ações dessa parceira foram às empresas de exploração de novas terras que chamamos grandes descobrimentos que vão enriquecer potencialmente os reis e a burguesia que será uma nova classe econômica nascida sob a luz do comercio e das relações com o interesse ao lucro.

Os principais grupos atingidos por essa nova demanda da vida em sociedade foram nobreza feudal e clero católico, pois eles eram classes sociais de maior projeção na estrutura social e econômica feudal; principalmente a igreja que tinha doutrina de combate ao lucro em nome da pobreza.

Neste processo da transição se fez também forte o sistema econômico denominado Mercantilismo. Ele de forma direta substituiu o modelo econômico de suposta auto-suficiência dos feudos para uma economia de circulação de mercadoria e de busca de riquezas em terras distantes que fossem de interesse do comercio e das demandas dos grupos sociais da época.

O mercantilismo enquanto sistema econômico veio de encontro ao fortalecimento dos Estados Nacionais ou em melhor avaliação, dos reis desses Estados. Os reis vinham em processo continuo de fortalecimento de suas posições de lideranças frente aos antigos grupos de poder e sob a bandeira do absolutismo.

Outro fator de transformação neste contexto foi a Igreja Católica secular cristã católica. Ela já vinha em processo de desgaste e com criticas internas de má conduta. Em 1516 o ato do monge alemão Martinho Lutero de expor publicamente a má conduta, como a venda de indulgência, que moralmente envolvia o alto clero de Roma, foi à gota d'água para que a história registrasse este fato como data de nascimento da Religião Protestante.