Análise De Competitividade

ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE

Por se tratar de uma fruta perecível, sensível a choques físicos e com rápida maturação, o comércio internacional de banana tem a característica de “comércio de vizinhança”. Desse modo, os maiores centros importadores mantém relações geopolíticas especiais com os países exportadores. A relação comercial que os Estados Unidos mantêm com países exportadores de banana da América Central, Colômbia e Equador, é um bom exemplo desse tipo de relação. Grande parte da banana produzida por esses países acaba sendo absorvida pelo mercado americano não apenas por razões de logística, mas também pela relação existente entre esses países e as empresas multinacionais que atuam tradicionalmente no comércio internacional de frutas. O mesmo acontece no mercado asiático, onde o Japão busca parceiros mais próximos, garantindo assim a compra da produção das Filipinas e, no Cone Sul, abastecido pela produção brasileira. No caso do mercado europeu, a parceria comercial baseou-se na história econômica e, desse modo, acabou beneficiando ex-colônias européias na África, Caribe e Pacífico, ou países signatários do Acordo de Lomé, o qual definiu tarifas preferenciais e cotas de mercado.

O mercado internacional completa-se pela presença das trading companies, que constituem eficientes estruturas de produção, pós-colheita, armazenagem e distribuição nos principais países exportadores. As empresas bananeiras United Fruits Company e Standard Fruit Company, detentora das marcas Dole e Del Monte, são as mais representativas do mercado. Estas se associam a produtores independentes por contratos de produção e dominam toda a estrutura de comercialização. Comumente, possuem associações ou subsidiárias nos centros importadores, garantindo uma ampla base de distribuição com logística estrategicamente situada para atender com rapidez o consumidor final. Desse modo, a atual estrutura do mercado mundial de banana, caracteriza-se pela concentração não apenas da oferta e demanda, mas também pelo domínio comercial de grandes tradings, o que resulta na formação de oligopólios e oligopsônios bastante rígidos.

ANÁLISE SWOT

A realização da análise SWOT da bananicultura na região do Vale do São FRancisco, permite a conclusão de que as forças e oportunidades que a região e o projeto oferecem, prevalecem sobre as fraquezas e os riscos. Há portanto, potencial para o desenvolvimento, com sucesso, da atividade na região. A figura abaixo ilustra as forças, fraquezas, riscos e oportunidades identificados durante a análise, o quais estão sintetizados em seguida em uma matriz.

Figura 1: Forças e fraquezas identificadas pela análise SWOT.

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Figura 2: Oportunidades e ameaças identificadas pela análise SWOT.

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Figura