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BALANÇO FINANCEIRO

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Por:   •  6/11/2013  •  Tese  •  912 Palavras (4 Páginas)  •  360 Visualizações

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2. O EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Uma necessidade que implica uma análise e um controlo permanentes

Para tomar decisões financeiras é necessário avaliar e interpretar a situação económica e financeira da empresa. Por outras palavras, avaliar o equilíbrio financeiro, a rendibilidade dos capitais, a capacidade de crescimento e o risco.

Os gestores têm necessidade de acompanhar a evolução e controlar os planos, de molde a conhecer a situação actual e prever o futuro. Mas não são os únicos. Cada vez mais a situação de uma empresa interessa a outras entidades, com ela envolvidas – fornecedores, credores, investidores, trabalhadores, Estado e clientes.

Tendo cada um interesses diversos, fazem análises distintas da mesma realidade, embora socorrendo-se de instrumentos e técnicas comuns. O gestor tem que estar consciente desta realidade e gerir de modo a garantir a salvaguarda de todos estes interesses e o bom nome da empresa.

Os mapas de base de qualquer análise económica e financeira são o Balanço e a Demonstração dos Resultados Líquidos.

2.1. Registos e documentos contabilísticos de base

O Balanço

O Balanço é um documento de contabilidade que mostra a situação patrimonial da empresa numa determinada data. É um elemento de visualização estático.

Agrega, num conjunto de rúbricas, os bens, direitos e obrigações da empresa no momento retratado.

Está dividido em três grandes naturezas:

 O Activo

 Os Capitais Próprios

 O Passivo

No Activo surgem todos os bens e direitos da empresa. Nos Capitais Próprios, o capital social, os resultados acumulados (lucros e prejuízos), as participações e as reservas constituídas. No Passivo, as obrigações assumidas para com terceiros, internos ou externos à empresa (dívidas).

Numa óptica financeira, o Activo corresponde às Aplicações de Fundos ou ao investimento feito na empresa. Estes bens e direitos são financiados por Capitais Próprios (capital social, reservas e resultados) e Capitais Alheios, cuja obrigatoriedade de pagamento aparece inscrita no Passivo.

A este segundo membro (Capitais Próprios e Passivo) também se chama Origens de Fundos.

De modo mais gráfico temos

A

P O

L R

I I

C G

A E

Ç N

Õ S

E

S F

U

F N

U D

N O

D S

O

S

Olhando para as colunas da direita e da esquerda, podemos, desde já, estabelecer uma relação de equilíbrio entre estes membros:

ACTIVO = CAPITAIS PRÓPRIOS + PASSIVO

ou

ACTIVO = CAPITAIS PRÓPRIOS + CAPITAIS ALHEIOS

ou ainda

APLICAÇÕES DE FUNDOS = ORIGENS DE FUNDOS

Esta é a equação fundamental da contabilidade.

Na medida em que as empresas se financiam com capitais próprios e alheios é normal (e saudável) que o activo exceda os capitais alheios. Se tal não se verificar, a empresa está tecnicamente falida ou insolvente, isto é:

o activo é inferior ao passivo,

ou seja,

os capitais próprios são negativos.

Mas, detalhemos estes membros do Balanço para percebermos a respectiva lógica e composição.

O 1º membro do balanço

É, como se referiu, o Activo. Na medida em que necessitamos de clareza é fundamental que o activo esteja decomposto em rúbricas homogéneas e em determinada ordem que o Plano Oficial de Contabilidade – POC – consagra em ordenação por grau crescente de liquidez e de acordo com o destino das aplicações.

Por grau de liquidez entende-se a capacidade para um activo se transformar em meios monetários.

Assim, foram criadas duas grandes categorias:

• Activo Fixo, de liquidez reduzida;

• Activo Circulante,

...

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