Brasil Foods
Artigos Científicos: Brasil Foods. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jcallado • 12/2/2015 • 378 Palavras (2 Páginas) • 738 Visualizações
O processo de compra e fusão da Sadia com a Perdigão foi extenuante. A negociação com o Cade e o cumprimento do Termo de Compromisso de Desempenho demandaram todas as energias da BRF Brasil Foods – a empresa resultante da operação. Concluída essa etapa, foi o momento da chegada do novo líder para conduzir essa próxima fase, com executivos de visão estratégica, voltada principalmente para o comércio internacional e bastante comprometido com os princípios de governança e em conjunto com os fundos acionistas. Depois de concluídas essas diversas etapas do Termo de Compromisso de De¬¬sempenho (que pautou toda a fusão da Perdigão e Sadia) e as negociações com o Cade, a BRF Brasil Foods agora está pronta para avançar de forma mais acelerada no seu projeto de internacionalização. Como companhia resultante da união entre a Perdigão e a Sadia, suas principais estratégias para os próximos anos, será a consolidação de sua posição no Exterior, atualmente responsável por 40% de sua receita. Assim sendo, essa companhia deverá avançar ainda mais em sua estratégia internacional e pelas exigências do Cade, só poderá crescer de forma orgânica no mercado interno. Com capital difuso e um modelo de governança pautado na ética e transparência, fez com que o valor de mercado de quase R$ 40 bilhões a transformasse na sexta maior empresa de alimento no mundo. A meta é que, em 2015, 50% da receita venha do Exterior, um crescimento de 10 pontos percentuais, comparado ao resultado atual. De 32 categorias de alimentos cobertas pela consultoria Nielsen, a BRF é líder em 25 no mercado brasileiro, incluindo carnes congeladas e industrializadas, massas, pizzas e margarinas, entre outras. A BRF conseguiu manter o seu porte mesmo a despeito de se desfazer de 12 marcas, dez fábricas, oito centros de distribuição e 12 granjas, por conta do acordo realizado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para aprovar a fusão da Perdigão e Sadia e mesmo com o facão do Cade, que significou um encolhimento de 13% de suas receitas, as ações subiram devido a força das duas marcas juntas, além de que para atingir a sua meta de dobrar a receita, havia a necessidade de concentração numa geografia internacional e capacitar os seus recursos humanos para atuar no mercado externo.
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