Comercio Exterior
Trabalho Escolar: Comercio Exterior. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: biancabragga • 12/10/2014 • 5.156 Palavras (21 Páginas) • 285 Visualizações
COMÉRCIO EXTERIOR
UNIDADE 02 – SISTEMÁTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR
Objetivos de aprendizagem
• Assimilar conceitos básicos de Comércio Exterior
• Compreender os termos de comércio internacional (incoterms)
• Aprender sobre Moeda, Câmbio e seus aspectos;
Introdução
A prática de comércio exterior requer um gama de conhecimentos que envolvem
aspectos como legislação, operações, códigos, documentos, além das questões fiscais,
cambiais e monetárias. Juntos, estes conceitos contribuem na execução dos
procedimentos de exportação e importação, operações chave em Comércio Exterior.
O objetivo desta unidade é assimilar conceitos diversos empregados em Comércio
Exterior, com vista a facilitar o entendimento das operações e fluxos da importação e da
exportação que serão trabalhados nas unidades seguintes. Além disso, a unidade II
explora os conceitos relativos à moeda e câmbio, também essenciais para a prática de
negócios internacionais.
Bons Estudos!
5. Conceitos básicos de Comércio Exterior
Neste capítulo, agrupamos conceitos básicos na formação de Comércio Exterior.
Os termos abordados foram extraídos da publicação de German Segre (2012) – Manual
Prático de Comércio Exterior, Ludovico (2012) – Logística Internacional, e de alguns sites
institucionais, a saber:
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:
<www.desenvolvimento.gov.br>.
Secretaria da Receita Federal:
<www.receita.fazenda.gov.br>.
Brazil Export: Guia de Comércio Exterior e Investimento:
<www.brazilexport.gov.br>.
3Exportação e Importação
Aprendendo a Exportar
<www.aprendendoaexportar.gov.br>.
Entende-se por EXPORTAÇÃO a saída de mercadorias do território aduaneiro. No
nosso caso, trata-se da saída de um produto ou serviço do Brasil, em virtude de um
contrato internacional de compra e venda.
Já a IMPORTAÇÃO refere-se à entrada de mercadoria estrangeira em território
aduaneiro. É a compra de produtos estrangeiros.
De acordo com o art. 2º do Decreto n. 6.759, 05-02-09, TERRITÓRIO ADUANEIRO
compreende todo o território nacional. A Receita Federal está amparada por este decreto
para fazer cumprir as regulamentações da administração de atividades aduaneiras, a
fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior.
Território Aduaneiro
Entende-se que o território aduaneiro abrange toda região brasileira, sem qualquer
distinção, dividindo-se ainda em zonas primárias e secundárias, zonas estas que se
submeterão aos ditames da jurisdição aduaneira. Corresponde a toda área geográfica
nacional onde se realizam as transações de importações e exportações típicas do
comércio internacional.
A ZONA PRIMÁRIA compreende as faixas internas de portos e aeroportos, recintos
alfandegados e locais habilitados na fronteira terrestre, bem como outras áreas nas quais
se efetuem operações de carga e descarga de mercadorias, ou embarque e desembarque
de passageiros, procedentes ou destinados ao exterior.
Essa zona é demarcada pela autoridade aduaneira local, ouvido o órgão ou empresa a
que esteja vinculada a administração do porto, aeroporto ou estação de fronteira.
São ainda consideradas como Zona Primária, para fins de controle aduaneiro as áreas de
livre comércio, caracterizadas como Zonas de Processamento de Exportação (ZPE),
destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem
comercializados para o exterior.
A ZONA SECUNDÁRIA compreende o restante do território aduaneiro não
abrangido pela zona primária dos portos, aeroportos ou pontos de fronteiras
alfandegados, por exemplo, os portos secos. Nela, estão incluídos as águas territoriais e o
espaço aéreo. Estão localizados em entrepostos, depósitos, terminais, armazéns, entre
outras unidades destinadas ao armazenamento de mercadorias fora dos locais de Zona
Primária.
4NOTA: No Ceará, existem dois terminais portuários de grande representação, atuando como
recintos alfandegados. Um deles é um terminal público, administrado pela Companhia Docas, o
Porto do Mucuripe. O segundo equipamento, é um terminal de uso privativo, administrado pela
Cearaportos, o Porto do Pecém. Nas proximidades deste porto foi instalada a Zona de
Processamento da Exportação, a ZPE Ceará, a primeira do Brasil a entrar em operação.
Saiba mais em: www.zpeceara.ce.gov.br
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