ESTRATÉGIA PARA COMERCIALIZAÇÃO DE CARNE BOVINA: HEDGE DE COMPRA E VENDA
Casos: ESTRATÉGIA PARA COMERCIALIZAÇÃO DE CARNE BOVINA: HEDGE DE COMPRA E VENDA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maiconbsoares • 5/3/2015 • 8.389 Palavras (34 Páginas) • 749 Visualizações
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS 4
RESUMO 5
1 INTRODUÇÃO 6
2. OBJETIVO 8
2.1 OBJETIVO GERAL 8
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 8
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 9
3.1 TIPOS DE MERCADO 9
3.1.1 Mercado Físico 9
3.1.2 Mercado a Termo 10
3.1.3 Mercado de Opções 10
3.1.4 Mercado Futuro 10
3.2 BOVINOCULTURA BRASILEIRA 12
3.3 IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE 15
3.4 PREÇOS NA ATIVIDADE 15
3.5 ESTRATÉGIAS NA COMERCIALIZAÇÃO 16
3.5 HEDGE (SEGURO DE PREÇO) 17
3.6 VANTAGENS E DESVANTAGENS 22
3.6.1 Desvantagens 22
3.6.2 Vantagens 23
4. INFORMAÇÕES BÁSICAS E CUSTOS OPERACIONAIS 23
4.1 ESPECIFICAÇÕES DOS CONTRATOS 24
4.1.1 Especificações do Contrato Futuro de Boi Gordo negociados na BM&F 24
4.1.2 Mini boi gordo 24
4.2 CUSTOS OPERACIONAIS 24
4.2.1 Margem de Garantia 25
4.2.2 Ajuste Diário 26
4.2.3 Taxa Operacional Básica (TOB) ou corretagem 27
4.2.4 Taxa de Registro (TR) 27
4.2.5 Taxa de Liquidação (TL) 27
4.2.6 Taxa de Emolumentos (TE) 27
4.2.7 Variação cambial 28
4.2.8 IOF 28
5. METODOLOGIA 29
5.1 INSTITUIÇÃO 29
6. DISCUSSÃO 31
7. CONCLUSÃO 34
8. REFERÊNCIAS 36
LISTA DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS
Tabela 1 - REBANHOS BOVINOS BRASILEIROS (CABEÇAS) ............................
14
Gráfico 1 - CONTRATOS FUTUROS DE BOI GORDO .................................... 19
Quadro 1 - CENÁRIO DE MERCADOS POSSÍVEIS PARA PLANEJAMENTO DE COMPRA DE UM FRIGORÍFICO DO ANO DE 2009 ..........................................
20
Quadro 2 - CENÁRIOS DE MERCADOS POSSÍVEIS PARA PLANEJAMENTO DE VENDA DE UM PRODUTOR NO ANO DE 2009 ......................................................
21
Quadro 3 – HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO DOS CONTRATOS DE BOI GORDO NA BM&F/Bovespa ...................................................................................................
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RESUMO
ESTRATÉGIA PARA COMERCIALIZAÇÃO DE CARNE BOVINA: HEDGE DE COMPRA E VENDA
Dentro do sistema econômico mundial, o Agronegócio como um todo hoje representa uma parcela significativa do PIB de alguns países, dentre eles o Brasil. Dessa forma, e levando em consideração o Agronegócio brasileiro, destacamos entre outras, a cadeia da carne, mais especificamente a pecuária de corte que ocupa lugar de destaque, sendo uma das carnes mais consumidas, exportadas e produzidas no país. Considerando todos esses pontos citados devemos lembrar que os participantes dessa cadeia tem anseios por assegurarem sua rentabilidade, tanto os produtores quanto os processadores da carne. Esse trabalho visa esclarecer o funcionamento de uma ferramenta de mercado, utilizada em bolsas que operam “commodities” agrícolas e futuros, que pode garantir a rentabilidade desejada ao produtor.Esse mecanismo é denominados de “Hedge”, o qual consiste no seguro ou cobertura do preço pré estabelecido pelo produtor como receita, garantindo a rentabilidade esperada e auxiliando o mesmo no planejamento e profissionalismo da atividade pecuária, mas antes de qualquer coisa servindo como estratégia de comercialização para produtores e processadores de carne do país ou do mundo.
Palavras Chave: Hedge, Mercado Futuro e Comercialização de carne Bovina.
1 INTRODUÇÃO
Os produtores rurais vivenciam grandes dificuldades quando se fala a respeito de formação de preços no mercado físico das regiões produtoras, o que aponta para uma grande necessidade de se proteger contra as constantes oscilações e gerenciamento da relação risco e retorno das suas atividades.
Assim sendo, pode-se dizer que o gerenciamento de risco na agropecuária se trata de essencialmente administrar as potênciais perdas para que se possa ter um retorno que permita a sustentabilidade da atividade no campo. É nesse contexto que se destaca a negociação em mercados futuros e as respectivas operações de hedge realizadas nesse ambiente, que visam essencialmente a gestão de preços alvo e por conseqüência a minimização das perdas (FIGUEIREDO e OLIVEIRA NETO, 2008)
Sabe-se que, os mercados futuros derivaram-se do mercado a termo para ajudar a comercialização das “commodities” agrícolas e minerais. Atualmente, pode-se dizer que sua maior utilidade é a proteção de variações desfavoráveis com relação ao preço de determinadas mercadorias. Isso ocorre através da fixação de um preço, de compra ou de venda, em uma data pré-estabelecida futura, dessa forma reduzindo os riscos de perdas. Dessa forma, segundo Marques e Mello (1999), um contrato pré-estabelecido a uma data futura é uma obrigação, legal, para a entrega ou recebimento de determinada mercadoria. Com qualidade estabelecida
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