Estatistica Aplicada

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho visa permitir uma boa noção da amplitude e da importância da Estatística. Visa sobretudo, destacar o desenvolvimento no uso de tabelas e gráficos, para que possam possibilitar o aprimoramento na tentativa de obter maiores níveis em busca da eficiência e eficácia.

Na primeira parte consta a definição da estatística e logo alguns exemplos sobre assuntos que foram abordados em web aula e tele aula.

2 DESENVOLVIMENTO

Estatística é uma parte da matemática aplicada que fornece métodos para coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados e para a utilização dos mesmos na tomada de decisões.

Para definição do problema, precisa saber exatamente aquilo que se pretende pesquisar que é o mesmo que definir corretamente o problema.

Para o planejamento, é necessário saber: Como levantar informações, que dados deverão ser obtidos, qual o levantamento a ser utilizado, cronograma de atividades, custos envolvidos e etc.

Na apuração dos dados é viável um resumo dos dados através de sua contagem e agrupamento. A apuração é a condensação e tabulação de dados.

Para apresentação dos dados existem duas formas, que não se excluem mutuamente. A apresentação Tabular, ou seja é uma apresentação numérica dos dados em linhas e colunas distribuídas de modo ordenado, e existe também a Apresentação Gráfica dos dados numéricos que constitui uma apresentação geométrica permitindo uma visão rápida e clara do fenômeno.

A análise e interpretação dos dados é a última fase do trabalho estatístico é a mais importante e delicada. Está ligada essencialmente ao cálculo de medidas e coeficientes, cuja finalidade principal é descrever o fenômeno (estatística descritiva).

Em estatística, variável é a atribuição de um número a cada característica da unidade experimental de uma amostra ou população. Vários tipos de variáveis são encontradas no dia-a-dia, sendo importante a distinção entre as mesmas. Quando uma característica ou variável é não numérica, denomina-se variável qualitativa ou atributo. Abaixo segue exemplos de variável qualitativa:

a) Sexo

b) Religião

c) Cor de olhos

d) Faixa etária

Uma variável qualitativa é expressa em categorias.

Quando a variável e expressa numericamente, denomina-se variável quantitativa. Abaixo exemplos:

a) Peso dos órgãos

b) Idade

c) Número de filhos

d) Altura

Uma variável quantitativa pode ser discreta ou contínua, por exemplo:

DISCRETAS:

Quantidades de estudantes em uma disciplina;

Quantidades de cômodos em uma residência;

Número de defeitos em aparelhos de TV.

CONTÍNUAS:

Tempo de vôo entre duas cidades;

Duração da bateria de telefone celular.

APURAÇÃO DOS DADOS: Os dados são registrados em fichas, com várias informações. Para obter apenas os dados é preciso fazer uma apuração. Variável qualitativa onde a apuração é a simples contagem e Variável quantitativa onde deve-se anotar cada valor observado. Após a apuração, há necessidade dos dados serem dispostos de uma forma ordenada, e resumida. Os dados podem ser apresentados na forma de tabelas estatísticas. Essas devem ser auto-suficientes, devem ter significado próprio de modo a prescindir, quando isoladas, de consultas ao texto. Uma tabela estatística deve conter o número, o título, o corpo e o rodapé. Segue abaixo exemplo:

NÚMERO DE LEITOS HOSPITALARES EM ALGUNS MUNICIPIOS MINEIROS

MUNICIPIOS

LEITOS HOSPITALARES

Belo Horizonte 5.989

Montes Claros 1.324

Uberlândia 905

Juiz de Fora 738

Uberaba 640

Governador Valadares 356

TOTAL EM MINAS 9.952

FONTE: SESA-MG

AMOSTRAGEM PROPORCIONAL ESTRATIFICADA:

Quando a população se divide em estratos (sub-populações), convém que o sorteio dos elementos da amostra leve em consideração tais estratos, daí obtemos os elementos da amostra proporcional ao número de elementos desses estratos.

EX.: Vamos obter uma amostra proporcional estratificada, de 10%, do exemplo anterior, supondo, que, dos 90 alunos, 54 sejam meninos e 36 sejam meninas. São portanto dois estratos (sexo masculino e sexo feminino). Logo, temos:

SEXO POPULACÃO 10 % AMOSTRA

MASC. 54 5,4 5

FEMIN. 36 3,6 4

Total 90 9,0 9

Numeramos então os alunos de 01 a 90, sendo 01 a 54 meninos e 55 a 90, meninas e procedemos o sorteio casual com urna ou tabela de números aleatórios.

AMOSTRAGEM ACIDENTAL:

Trata-se de uma amostra formada por aqueles elementos que vão aparecendo, que são possíveis de se obter até completar o número de elementos da amostra. Geralmente utilizada em pesquisas de opinião, em que os entrevistados são acidentalmente escolhidos.

Ex.: Pesquisas de opinião em praças públicas, ruas de grandes cidades.

AMOSTRAGEM INTENCIONAL:

De acordo com determinado critério, é escolhido intencionalmente um grupo de elementos que irão compor a amostra. O investigador se dirige intencionalmente a grupos de elementos dos quais deseja saber a opinião.

Ex.: Numa pesquisa sobre preferência por determinado cosmético, o pesquisador se dirige a um grande salão de beleza e entrevista as pessoas que ali se encontram.