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Estudo De Caso Natura S.A

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Por:   •  2/9/2014  •  1.433 Palavras (6 Páginas)  •  1.110 Visualizações

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Estudo de Caso sobre a Natura Cosmético S.A.

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Contabilidade Financeira e Gerencial para obtenção de avaliação.

Petrópolis

2014 

Este trabalho foi desenvolvido como parte das atividades da disciplina de Contabilidade Financeira e Gerencial, do MBA em Finanças, da Universidade Estácio de Sá.

Cabe salientar que a Natura é a maior companhia de cosméticos de capital brasileiro. A empresa foi criada em 1969. E no ano de 1974 foi iniciado o modelo de vendas diretas como canal de distribuição dos produtos. Em 1983, a companhia tornou-se uma das primeiras fábricas de bens de consumo contínuo a comercializar produtos com sistemas de recargas ou refil. Posteriormente, na década de 90, a empresa torna-se mais competitiva e apta para enfrentar o mercado global, através de seus investimentos, principalmente, em tecnologia.

O referido trabalho tem como base a empresa de cosméticos Natura S.A. No desenvolvimento do presente estudo foram utilizadas contas da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Balanço Patrimonial (BP) com base na análise horizontal e vertical, além de índices de Liquidez Corrente (LC), Liquidez Imediata (LI), Liquidez Seca (LS), Liquidez Geral (LG), Capital Circulante Líquido (CCL), Margem Líquida (ML), Margem Bruta (MB), Retorno do Ativo (ROA), Retorno do PL (ROE), Giro do Ativo, Dependência Financeira, Independência Financeira nos anos 2011e 2012.

A Natura Cosméticos S.A, apresentou uma queda em sua liquidez de curto prazo no período de 2011 a 2012, evidenciando que a sua liquidez corrente (LC) em 2011era 1,73 e passou para 1,40 em 2012, ressaltando que a proporção entre Ativo Circulante e Passivo Circulante diminuiu de um ano para o outro.

Em relação ao Capital Circulante Líquido (CCL) da empresa pode-se notar um aumento de 3.77% de 2011 para 2012, mostrando que a organização possui mais recursos de curto prazo disponível para fazer frente ao total de obrigações de curto prazo.

Dessa forma, a Liquidez Imediata (LI) também sofreu acréscimo no período estudado aumentando assim a capacidade de liquidar as dívidas da empresa de curto prazo, demonstrando que as disponibilidades cresceram mais que o Passivo Circulante (PC) proporcionalmente. De 2011 para 2012, as disponibilidades tiveram um aumento elevado de 121.95% enquanto o PC cresceu em 89.43%, elevando o índice de 0.40 para 0.47.

Tendo o estoque aumentado em pequenas proporções nos anos analisados contabilizando 1,73% de aumento, observa-se que a Liquidez Seca (LS) por não considerar os estoques, teve um decréscimo de 1.19 para 1.11. Tal índice quanto maior melhor para empresa porque indica quanto à empresa possui em disponibilidades, aplicações financeiras a curto prazo e duplicatas a receber, para fazer frente a seu passivo circulante.

Também pode ser observado um pequeno decréscimo na margem de Lucro Líquido (LL), mesmo tendo ocorrido um aumento no Patrimônio Líquido (PL) de 4.47%. Portanto, ocorreu uma diminuição da eficiência global da empresa, uma vez que este índice quanto maior, melhor para a organização que está fazendo as vendas serem transformadas em lucro.

A Margem Bruta (MB), praticamente não sofreu aumentou e variou apenas de 70.20% para 70.56%%, refletindo que o Lucro Líquido (LL) e a Receita Líquida (RL) também tiveram seus índices elevados, ou seja, que a empresa obteve maior rentabilidade nas vendas.

Já em relação à Liquidez Geral (LG), este índice acompanhou a tendência da LS e LC e obteve um pequeno decréscimo de 1.49 em 2011 para 1.32 em 2012, considerando que o AC cresceu 53.33%, enquanto o PC sofreu leve aumento de 89.43% influenciando esse resultado. Isso significa que a empresa com a sua LG reduzida tem sua capacidade de saldar todos seus compromissos a longo prazo afetada.

No ano de 2011 o Capital de terceiros financiava 67% do ativo total e essa dependência de capital de investidores sofreu acréscimos passando para 76% em 2012. Dessa forma o índice de dependência financeira sofreu alterações em decorrência dos crescimentos do Passivo Circulante demonstrando que o ativo passou a ser mais dependente do capital de terceiros.

Estabelecendo uma relação com o índice supramencionado, percebe-se que o índice de independência financeira não sofreu um decréscimo de 37% para 0.24% no referido período estudado. Esses números mostram que houve diminuição do financiamento do ativo por parte do capital próprio na empresa.

Em relação ao Retorno do Ativo (ROA) a empresa em 2011 tinha o índice de 21.91% e no ano seguinte declinou para 16.02%. Tal índice indica que a organização teve uma diminuição do seu lucro em relação ao seu investimento no Ativo total.

Cabe salientar que o índice de Retorno do Patrimônio Líquido (ROE) acompanhou o desempenho do ROA e apresentou um declínio de um ano para o outro passando de 66.45% em 2011 para 65.94% em 2012. Este índice aponta o quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 de Capital Próprio investido. Sendo assim, a organização teve queda no seu lucro em relação ao seu capital próprio investido.

Por fim, foi analisado o índice de Giro do Ativo onde foi apontado um declínio de 1.47 em 2011 para 1.18 no ano seguinte. O referido índice aponta o quanto à empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total. Portanto quanto maior o resultado, melhor para a organização. No caso da empresa estudada ocorreu uma diminuição das suas vendas em relação ao seu investimento total.

NATURA S.A 2011-2012

Balanço Patrimonial

ATIVO 2011 2012

ATIVO CIRCULANTE R$2.203.259 R$3.378.317

Caixa e equivalentes de caixa R$515.610 R$1.144.390

Títulos e valores mobiliários - R$498.672

Contas a receber de clientes R$641.872 R$651.416

Estoques R$688.748 R$700.665

Impostos a recuperar R$201.620 R$144.459

Instrumentos financeiros derivativos R$28.626 R$80.928

Outros ativos circulantes R$126.783 R$157.787

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO R$1.589.753 R$1.997.062

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