Gestão Da Qualidade
Dissertações: Gestão Da Qualidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: hellendaiana • 1/12/2013 • 2.272 Palavras (10 Páginas) • 259 Visualizações
procurar a satisfação dos clientes em primeiro lugar. A verificação deste princípio fez com que muitas empresas de sucesso dominassem o mercado de produto e serviço nos últimos anos. As ferramentas analisadas são umas das sete ferramentas da qualidade.
Essas ferramentas devem ser encaradas como um meio para atingir as metas ou objetivos. São as ferramentas que podem ser usadas para identificar e melhorar a qualidade, enquanto a meta de onde queremos chegar.
O objetivo desse trabalho é demostrar a aplicação de duas ferramentas a Carta de controle e Fluxograma.
Carta de controle
Antes de utilizar as cartas de controle percorre-se uma etapa inicial, árdua, porém muito importante, de aprendizagem. É imprescindível conhecer o processo, estabilizar e fazer os ajustes necessários segundo COSTA, EPPRECHT E CARPINETTI (2009), pois o monitoramento só ocorre depois que o processo estiver sob controle. Procura-se conhecer os fatores que afetam a característica de qualidade. Antes de construir as cartas de controle, precisa-se identificar e eliminar as causas especiais que estão fazendo o processo sair do controle. ONTGOMERY (2004) recomenda tomar 20 a 25 amostras, para construção dos limites de controle tentativos, com o objetivo de testar se o processo está estável. Estes dados podem ser obtidos através de dados históricos do processo. Com os dados obtidos nas amostras, constroem-se a carta de controle, se todos os pontos caem dentro dos limites tentativos e não se observa nenhum comportamento sistemático, pode-se concluir que o processo está sob controle e que os limites tentativos são apropriados para o processo em questão. Caso ocorram um ou mais pontos fora dos limites tentativos, então a hipótese de que o processo está sob controle é descartado, logo se torna necessário examinar cada ponto fora dos limites e procurar-se por uma causa especial. Se uma causa especial é identificada, o ponto é descartado e os limites de controle tentativos são recalculados, 25 usando apenas os pontos restantes. Esses pontos restantes são, em seguida, reexaminados. Prossegue-se com este processo até que todos os pontos estejam sob controle. Então, coletam-se as amostras durante certo período de tempo, até que todos os tipos de variações os quais se está interessado em avaliar tenham oportunidade de aparecer; Constroem-se as cartas de controle; analisam-se as cartas de controle quanto à presença de causas especiais (tendências, ciclos, etc.); quando for detectada a presença de causas especiais, deve-se buscar, identificar, eliminar e prevenir a sua repetição. Coleta-se mais amostras e repete-se o procedimento, até a conclusão de que o processo esteja estável, sob controle. Após a estabilização do processo, com a eliminação das causas especiais que afetam o processo e a aplicação de ações para prevenir a sua repetição, pode-se iniciar a construção das cartas de controle. A carta de controle é a principal ferramenta no controle estatístico de qualidade e tem por objetivo verificar se o processo permanece com um desempenho estável ou previsível, ou se são necessárias ações para corrigir o processo. Existem duas grandes categorias de cartas de controle: para variáveis ou para atributos
Cartas de Controle por Variáveis
Carta X-Am
Esse tipo de carta de controle é utilizado quando o tamanho do subgrupo de amostra é igual a um, sendo necessário calcular a amplitude entre os subgrupos (Amplitude Móvel). Alguns exemplos de aplicação desta carta são:
processos homogêneos em que não faz sentido subgrupos de amostras com tamanho maior que uma unidade. Exemplo: o controle de temperatura de um banho químico;
quando se tem inspeção 100% automatizada;
para processos cuja taxa de produção é baixa, não faz sentido acumular resultados ao longo do tempo para a avaliação da estabilidade do processo;
quando o tamanho de amostra maior que uma unidade for economicamente inviável.
Carta X-R
Esse tipo de carta de controle é adequado quando são utilizados subgrupos que possuem entre 2 e 9 amostras. Das cartas de controle por variáveis essa é a mais frequentemente aplicada na indústria. Invariavelmente, o tamanho do subgrupo situa-se em torno de 4 ou 5 amostras. Na prática, o tamanho da amostra deve ser determinado com base na capacidade de detecção de mudanças.
Porém, à medida que o tamanho do subgrupo aumenta, diminui a sensibilidade da amplitude R como estimador do desvio-padrão do processo. Montgomery demonstra que, para subgrupos com tamanho próximo de 10, a amplitude perde significativamente sua sensibilidade como estimador (MONTGOMERY, 1991, p. 204). A tabela abaixo apresenta a "eficiência relativa" do estimador R em função do tamanho do subgrupo "n": n Eficiência relativa 2 1,000 3 0,992 4 0,975 5 0,955 6 0,930 10 0,850
Eficiência relativa do estimador R (MONTGOMERY, 1991,p. 204)
Carta X-S
Esta é uma opção para a carta X-R quando o tamanho das amostras é maior ou igual a 10. Na prática esse modelo de carta de controle não é frequentemente utilizado, pois muitas vezes as amostras desse tamanho são inviáveis economicamente. No entanto, assim como para a carta X-R o tamanho da amostra deve ser calculado com base na capacidade de detecção de mudanças no processo.
Cartas de Controle para Atributos
Embora as cartas de controle sejam mais utilizadas em termos de variáveis, também são utilizadas para os termos de atributos. Dados do tipo atributos têm apenas dois valores (conforme / não-conforme; aprovado / reprovado; passa / não passa; presente / ausente), mas eles podem ser contados para registros e análises. Exemplos incluem a presença de uma etiqueta necessária, a continuidade de um circuito elétrico, ou erros em uma carta datilografada. Outros exemplos são as características que são mensuráveis, mas onde os seus resultados são reportados com um simples uso de sim / não, tal como a conformidade do diâmetro de um eixo quando medido com um calibrador passa / não passa, a aceitabilidade da folga da porta via verificação visual ou via calibrador, ou desempenho na pontualidade de entrega. Cartas de controle para atributos são importante por diversas razões:
Situações com dados do tipo atributos existem em qualquer processo técnico ou administrativo, portanto técnicas de análise para atributos são úteis em várias aplicações. A maior dificuldade está em se desenvolver definições operacionais
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