Governança Corporativa
Artigos Científicos: Governança Corporativa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nataliadiniz • 14/6/2014 • 549 Palavras (3 Páginas) • 542 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM FINANÇAS
Trabalho Final da Disciplina
Governança Corporativa
Resende
2013
Natália da Silva Diniz
O comprometimento de grandes empresas devido
a determinações incorretas.
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Governança Corporativa para obtenção de avaliação.
Resende
14/12/2013
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1. INTRODUÇÃO Definir a estrutura de governo que maximize a relação entre o retorno dos acionistas e o benefício auferido pelos executivos. Para Hitt, Ireland e Hosksson (2001), esta é a melhor tradução para os objetivos da Governança Corporativa, sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas. E por que, então, empresas como Citigroup, Merryl Linch, GM, Sadia e Votorantim foram tão fortemente afetadas pela crise financeira internacional de 2008, se possuiam uma estrutura neste sentido? Porque os Conselhos de Administração falharam.
2. DESENVOLVIMENTO
A principal função de um Conselho Administrativo em uma organização é proteger e valorizar o patrimônio da sociedade empresarial, bem como maximizar o retorno do investimento dos acionistas em busca da sustentabilidade da empresa. Além disso, é o guardião do sistema de governança e deve buscar o equilíbrio entre os anseios das partes interessadas. Ou seja, é o órgão mais importante dentro do sistema, pois precisa lidar diariamente com as questões práticas e políticas da organização. Na crise financeira internacional de 2008, algumas grandes empresas se destacaram negativamente no cenário brasileiro. A Sadia, por exemplo, utilizava um sistema de financiamento em que dependia da baixa do dólar para manter vantajosa sua escolha, já que nessas operações a taxa que ela pagaria dependia da cotação do câmbio vigente até a data de vencimento do contrato estabelecido entre a empresa e o banco. Caso o dólar ficasse abaixo de uma determinada faixa de valor, os juros pagos pelo financiamento seriam menores do que os praticados pelo mercado, o que na época era vantajoso para as empresas. Se ficasse acima, a vantagem passava a ser dos bancos. Mesmo depois que a forte tendência de alta do dólar foi se consolidando, a Sadia continuou realizando essa operação. Com a disparada da cotação da moeda entre agosto e outubro de 2008, a empresa amargou enormes prejuízos.
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E é nesse ponto que aparece a falha do Conselho de Administração. Em tese, eles deveriam ser ocupados por profissionais que conhecem o mercado a fundo como a organização deve se inserir nele. Porém, falta bagagem. Uma pesquisa da consultoria McKinsey com 1 597 conselheiros revela um retrato preocupante: 35% deles dizem desconhecer a dinâmica do mercado em que as empresas operam. E só 14% estão a par dos riscos que a companhia enfrenta.
3. CONCLUSÃO
Um Conselho preparado poderia ter evitado, ao menos, que a Sadia tivesse
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