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História E Princípios Da Qualidade

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Por:   •  21/3/2015  •  2.673 Palavras (11 Páginas)  •  446 Visualizações

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Quando surge a qualidade?

Surge com a Segunda Guerra Mundial, onde havia certa preocupação com a qualidade dos produtos, o que significava garantir uma padronização de todos os produtos e sem presença de defeitos, na medida do possível.

Para garantir os critérios citados a cima foram criados os inspetores de qualidade, responsáveis por fazer a verificação única dos produtos. Este método por não ser eficiente foi substituído pelas “Técnicas Estatísticas de Controle da Qualidade”, criadas por Walter Andrew Shewhart. Com base nessas técnicas, os EUA incentivam através da disseminação de novos métodos de controle de qualidade no mundo.

Os japoneses saem derrotados da Segunda Guerra Mundial. Tendo que pagar uma dívida investem em suas indústrias, o que fez com que se sobressaíssem devido ao conhecimento da população que possuía pelo menos o nível médio, ao contrário dos americanos, e eram disciplinados, o que facilitou, e muito, o desenvolvimento de suas indústrias.

Os japoneses dependiam das exportações para conseguir comprar praticamente tudo de que necessitavam e ainda pagar sua dívida, se viram diante do desafio de vender a outros mercados com preços menores, produtos de qualidade igual ou superior.

As técnicas de inspeção utilizadas pelos americanos eram ineficientes e encarecia o produto para os japoneses, já que possuíam uma lógica de preços diferente.

Para os japoneses, que tinham uma lógica de preços diferente da americana, o método de inspeção do produto pronto mesmo que por técnicas estatísticas de controle de qualidade era ineficiente e ainda encarecia o produto. Enquanto para os ocidentais o preço é igual ao custo mais a margem de lucro, p=c+m, para os japoneses a equação se invertia, era o custo igual ao preço menos a margem, c=p-m.

O preço no Japão era definido antes mesmo da fabricação e os projetistas eram responsáveis por encontrar um meio de produzir dentro daquele custo estipulado, logo deveriam ser eliminadas todos os itens que não agregassem valor ao produto: desperdício, tempo ocioso, troca de ferramentas, sujeiras e contaminações, lotes de produção, estoques em trânsito, defeitos, falhas e inspeções.

Assim, os japoneses desenvolveram um método de controle de qualidade que ao invés de encontrar e eliminar as peças defeituosas buscava evitar que os defeitos ocorressem. Os responsáveis pela revolução japonesa da qualidade foram a JUSE (Union of Japanese Scientists and Engineers) e os estatísticos W. E. Deming, Shewhart, Kaoru Ishikawa e Joseph M. Juran.

O próximo passo da história da qualidade foi a normatização. Houve uma popularização em meio às indústrias das certificações dos “sistemas de garantia da qualidade” segundo padrões adotados internacionalmente.

Princípios da Qualidade

1 - Princípio da satisfação total dos clientes:

Tudo, em uma empresa, deve ser feito para satisfazer os interesses dos clientes.

E para que isso aconteça é importante conhecer o cliente, saber identificar as suas necessidades e o que é preciso para resolver os seus problemas. Estar sempre atualizado sobre os fatores que garantem a sua satisfação. Conquistando sua parceria, você facilita e melhora todo o processo.

O fundamental mesmo é surpreendê-lo. Afinal, é sua habilidade para satisfazer o cliente é que faz o seu sucesso.

2 - Princípios da gerência participativa:

É importante que o funcionário tenha liberdade para desempenhar seu papel.

É preciso que todos os níveis da administração estejam abertos às críticas e às sugestões.

O gerente deve informar, debater, motivar, orientar os funcionários e promover o trabalho de equipe. Participar muito mais do que simplesmente dar ordens.

Todos na empresa devem trabalhar junto, pois isso é mais proveitoso do que cada um trabalhando sozinho, e depois simplesmente só juntar os trabalhos feitos.

Então, todo funcionário, deve ser bem informado, sobre tudo na empresa.

3 - Princípio do desenvolvimento humano

Este princípio orienta todas as ações que buscam a evolução pessoal e profissional dos funcionários. Ensina a ser um indivíduo capaz de se auto dirigir e se autocontrolar, em todas as situações, tanto na empresa quanto na vida.

Aprender a empreender é outra prioridade. Buscar o desenvolvimento autossustentável, o aperfeiçoamento contínuo e a constante atualização dos conhecimentos.

É importante saber transferir os conhecimentos adquiridos na organização, com uma compreensão ampla da atuação das empresas na sociedade.

4 - Princípio da constância de propósito

Para chegar à Qualidade Total, é preciso fazer uma mudança cultural. Implantar novos valores, eliminando os conceitos ultrapassados. E isso só acontece quando os princípios passam a ser repetidos e reforçados, dia após dia. Por isso, as ações que levam à Qualidade Total devem ser planejadas. Um futuro planejado traz resultados mais eficientes.

5 - Princípio do aperfeiçoamento contínuo

Antes de pensar nas mudanças, é importante entender muito bem sobre a empresa e todos os seus processos. Não dá para aperfeiçoar o que não se pode medir. Portanto, é fundamental criar indicadores de qualidade e produtividade que retratem a situação inicial. Em cima desses indicadores é que vamos trabalhar sempre com a intenção de melhorar os índices, buscando um aperfeiçoamento contínuo.

É aí é que entra o poder da inovação, da ousadia, da flexibilidade de atuação e da criatividade.

6 - Princípio da gerência de processos

Gerenciar processos é planejar, executar, verificar se há erros e fazer correções, quando for necessário. Acompanhar essas fases é função de cada um.

A empresa pode ser vista como um grande processo envolvendo fornecedores, empregados, clientes e a sociedade. Esse grande processo se divide em subprocessos até o nível de uma tarefa individual. Os processos só se justificam se tiverem finalidade de atender o cliente externo, direta ou indiretamente.

7 - Princípio da delegação

O atendimento ao cliente deve ser ágil. Decisões sobre assuntos do seu interesse

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