Introdução Osm
Exames: Introdução Osm. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: clpaula92 • 2/12/2014 • 960 Palavras (4 Páginas) • 263 Visualizações
CAPITULO I
Introdução ao Conceito de Sistema
O final do século dezenove caracterizou-se por uma consolidação filosófica que de certo modo, respondia aos desafios empíricos colocados pelo desenvolvimento recente das técnicas e ciências vinculadas às duas primeiras revoluções industriais.O ultimo quartel do século dezesseis marca a predominância do método cartesiano, ou o principio da soberania da razão, originando os fundamentos da racionalização. Renée Descartes (ou Renato Cartesius, como ele assinava, em latim) nasceu em La Haye, Tourenne, França, em 1596. Sendo de família nobre, foi enviando para um colégio jesuíta em La Flèche, uma das mais célebres escolas da época. Recebendo a melhor formação filosófica possível dentro das bases escolástica e humanista, com abertura também para o estudo das descobertas científicas da época, sobretudo uma formação quantitativa primorosa, nem por isso Descartes deixou de se sentir insatisfeito, pois achava a orientação tradicionalista da escola em gritante contraste prático com a visão de mundo que surgia do desenvolvimento científico (especialmente em Física e Astronomia) que florescia em toda parte. O que mais o incomodava era a ausência de uma metodologia que abraçasse as idéias e as harmonizasse com uma práxis que conduzissem o estudioso numa forma que lhe possibilitasse guiar-se na "busca da verdade".
Nenhum pensador duvida que Descartes formatou as diversas correntes da abordagem funcionalista, cujo ponto de apoio era a racionalidade estrita, para toda causa havia de ter um conjunto de funções e efeitos. A análise tinha portanto um compromisso com a simplificação metodológica, a navalha de Ockham cortava fundo, produzindo um mundo sob controle dos pensadores.
A despeito desses limites, essa visão de mundo foi capaz de produzir teorias e resultados por um longo tempo, seus pensadores tornaram cada vez mais especialistas, a simplificação estreitava o objeto do estudo, permitindo um enorme cabedal de conhecimentos de partes cada vez menores, porém sabia-se mais e mais de menos e menos. Reunindo em torno do pensamento cartesiano, um amplo conjunto de idéias coerentes entre si, marcariam o modo europeu de pensar, de tal forma que tornou-se tão estrita que desaguou no que se convencionou chamar de mecanicismo.
Mas em 1900, entre o final da segunda década e o início dos anos trinta, alguns acontecimentos não só não puderam ser explicados, como retiraram o suporte de tudo que se havia pensado até então, produzindo um verdadeiro vácuo reflexivo.
O inicio foi o “crash” da Bolsa e a crise global que se seguiu, tecnicamente era impossível sua ocorrência a partir dos fatos decorrentes das diversas partes do organismo econômico, quando coligidas uma após outra apresentavam as melhores perspectivas possíveis.Por exemplo:
1. Havia uma crescente recomposição dos ativos nos paises pós primeira guerra mundial.
2. A produção americana crescia a olhos vistos.
3. Os métodos organizacionais há pouco ganhavam ares científicos com a contribuição magnífica de Frederick Wislow Taylor e seus seguidores mais próximos como Henry Gantt, Henry Ford e Henry Fayol na França.
4. O mercado mundial e as exportações saltaram para patamares impensáveis.
Entretanto, advertências acerca da emergência de um estado crítico já vinham sendo feitas pelo grupo de economistas que deram origem a escola keynesiana, responsável pelo sepultamento do simplismo na economia.
Outro fato que abalou os fundamentos do funcionalismo foi a experiência de Hawthorne. Realizada num bairro de Chicago, na Western Electric, subsidiária da Bell Systems, onde se faziam a montagem de relês de telefone.
Contrariando tudo que se esperava a partir de uma visão racionalista, seus resultados não couberam nos limites das teorias vigentes, o chamado Efeito Hawthorne mal compreendido, não pode ser devidamente apreendido, ressentia de uma nova abordagem.
Quando
...