Macro E Estrutura Comercial
Casos: Macro E Estrutura Comercial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: wilsonewpal • 18/11/2013 • 971 Palavras (4 Páginas) • 404 Visualizações
Macro e Estrutura de Mercado
A estrutura de mercado como determinante da capacidade de competição de uma empresa
O ambiente setorial de atuação da empresa configura determinada estrutura de mercado. Essa estrutura de mercado, de maneira sintética, compreende basicamente a forma como se dá a interação entre compradores e vendedores num particular setor. Sinteticamente, as estruturas de mercado são determinadas:
• Por um fator de ordem quantitativa, indicando o número de empresas vendedoras que atuam nesse mercado;
• Pelo “poder de fogo” dessas empresas, no que tange à sua capacidade de compra e negociação;
• Pelo grau de correlação entre as diversas empresas que atuam no mercado, no que se refere à sua interdependência;
• Pelo grau de similitude e diferenciação entre os produtos dessas diferentes empresas;
• Por outro fator de ordem quantitativa, dessa vez relacionado ao número de compradores, tanto empresas quanto indivíduos ou famílias;
• Pelo grau de informação que consumidores e demais empresas vendedoras possuem sobre os produtos que são transacionados nesse particular mercado, principalmente aqueles referentes a preços e demais condições que influenciam a aquisição do produto;
• Pela possibilidade de entrada e saída de empresas do particular segmento de atuação, ou seja, da “indústria”, como é conhecido o setor – ou ramo – de produção.
A construção sintética de uma matriz estrutural de mercado leva em consideração, como executado por Stakelberg, em 1934, a quantidade de agentes econômicos – vendedores e compradores – que agem no mercado. Esse autor concebeu um agente econômico, uma pequena quantidade de agentes econômicos e uma grande quantidade de agentes. Relacionando cada uma dessas situações com todas as demais, Stakelblrg compôs a seguinte matriz de nove diferentes estruturas possíveis, conforme o Quadro;
Vejamos mais detalhadamente tal classificação: ali, na confluência de uma grande quantidade de vendedores com uma grande quantidade de compradores – o extreno nordeste do quadro - , situa-se a concorrência perfeita. Na realidade, uma utopia. Impossível imaginar, nos dias de hoje, um mercado que seja dominado pela existência de elevado número tanto de compradores como de vendedores,tal nenhum deles, de per si (isoladamente), teria condições de determinar preços e quantidades nesse mercado. Mais realista supor que os mercados apresentam, sim, uma típica concorrência imperfeita, o próprio conjunto das demais configurações na matriz de Stakelberg. Ali se denota que um monopólio caracteriza uma situação em que existe somente uma empresa vendedora de determinado produto e/ou serviço, para uma grande quantidade de compradores. É o caso, por exemplo, do abastecimento de energia elétrica, considerado um monopólio “natural” , dadas as condições de economia de escala, preços administrados, regulação do Estado e outras características típicas. No caso em que só existisse válvula fabricado sob encomenda – e muitos vendedores, ter –se-ia uma situação típica, caracterizada por um monopsônio.
No canto inferior esquerdo do quadro – extremo sudoeste, - observa-sea zona de interação entre um único comprador. Esse é um mercado onde prevalece o monopólio bilateral. Um quase-monopólio e um quase-monopsônio seriam caracterizados na situação em que o único vendedor interage com um pequeno número de compradores, e, no segundo caso, na situação em que um único comprador se relaciona com um pequeno número de vendedores. O uso do termo quase também se aplica no estudo da moeda, indicando cartões de crédito,
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