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Marketing

Por:   •  11/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.385 Palavras (6 Páginas)  •  291 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Propaganda Política

Aula-tema 03: Político: O “Produto do Marketing Político

NOME

Carolina da Mota Yanagui

RA

8411129109

Atividade de Autodesenvolvimento

Anhanguera Educacional

2015

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Propaganda Política

Aula-tema 03:Político: O Produto do Marketing Político

Atividade de Autodesenvolvimento

Trabalho desenvolvido para a disciplina Propaganda Política apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação da tutoro Mara Edith.

Anhanguera Educacional

2015

  1. aponte as estratégias de marketing, com ênfase na análise do emprego das técnicas de PNL, adotadas na campanha de Collor em 1989, desde sua primeira aparição como “caçador de marajás” até sua vitória.

  1. analise o ciclo pós-eleitoral, com ênfase na etapa do “aperfeiçoamento contínuo”. Como a assessoria do presidente eleito falhou (ou não) neste quesito?

  1. apresente suas conclusões quanto à exploração adequada (ou não) das etapas de planejamento voltadas ao ciclo de vida do candidato e presidente Fernando Collor de Mello.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 CONTEXTO HISTÓRICO        

3 ESTRATÉGIAS DE MARKETING DA CAMPANHA DE COLLOR EM 1989        

4 PÓS ELEITORAL        

4.1 Ciclo de Planjamento Eleitoral        

5 CONCLUSÕES PESSOAIS        


1 INTRODUÇÃO

Este trabalho consiste em uma análise crítica sobre marketing político, usando como referência a campanha do ex-presidente da república Fernando Collor de Melo em 1989. Serão apresentados os erros e acertos das técnicas adotadas na campanha e no pós-eleitoral.


2 CONTEXTO HISTÓRICO

        Em 1989, Fernando Collor de Melo foi eleito em uma disputa acirrada contra nomes muito conhecidos na política como Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Maluf; pertencia a um partido político pequeno e pouco conhecido (PRN – Partido da Reconstrução Nacional); não participou de nenhum debate político e era muito jovem (apenas 41 anos).

        Apesar desses diversos pontos negativos que poderiam prejudicá-lo nas eleições, venceu o primeiro turno com 28,52% dos votos e o segundo, contra Luiz Inácio Lula da Silva, com 49,94% dos votos. Essa vitória só foi possível, graças às técnicas de marketing político empregadas em sua campanha.


3 ESTRATÉGIAS DE MARKETING DA CAMPANHA DE COLLOR EM 1989

         De acordo com Cirillo[1], a campanha política de Fernando Collor de Melo é referência de Marketing Político e Pessoal. Collor adotou a estratégia de não participar de nenhum debate e focou suas ações na promoção da imagem do personagem “O caçador de Marajás”, nome dado para destacar ações contra corrupção no serviço público, que envolveram a cobrança de 140 milhões de dólares dos usineiros para com o Banco do Estado do Alagoas.

        Em sua primeira aparição como “Caçador de Marajás”, falou bem, com calma, elegância e articulação, utilizando-se de técnicas avanças de programação neorolinguística (PNL) que é o método que, de acordo com Aragão[2], “estuda como o cérebro e a mente funcionam, como criamos nossos pensamentos, sentimentos, estados emocionais e comportamentos e como podemos direcionar e otimizar esse processo”.

Manhanelli (1988), descreve os três fatores, por ordem de importância, que são levados na escolha de um candidato e que devem ser contornados com técnicas de PNL: tom de voz (55%), expressão facial e postura corporal (38%) e o conteúdo do discurso (7%).  Note que Collor, teve êxito em todas essas características: falou diretamente com o público e com tom de voz e postura impecáveis; foi sábio ao evitar os debates, pois corria o risco de se descontrolar com acusações dos concorrentes, saindo da postura que deseja passar; seu discurso era direcionado ao povo, especialmente o trabalhador que trabalhava muito e ganhava pouco, enquanto alguns servidores apadrinhados “marajás” ganhavam muito e sem trabalhar.

Por meio dessas técnicas, Collor ganhou as eleições com êxito e, segundo Cirilo1, “a imagem, o despertar do interesse, criar desejo, aquela relação de amor de vontade de experimentar, nunca vimos igual no Brasil…Marketing Puro”.

 

4 PÓS ELEITORAL

        Nas lições de Manhanelli (1988), ganhar as eleições não é suficiente para uma carreira política de longa duração. Para ele, o trabalho pós-eleição é tão importante quanto a própria eleição.

4.1 Ciclo de Planjamento Eleitoral

        De acordo com Castro (2013), o ciclo eleitoral é uma forma de planejamento de marketing, adaptado à realidade do Marketing Político, no qual sete etapas devem ser seguidas: avaliação preliminar de mercado, que mapeia o perfil do eleitor geograficamente; o desenvolvimento de teses e ideias, que ajusta o candidato a esse perfil; os testes reais, que põe à prova as habilidades do candidato em suas primeiras experiências públicas; estimativa preliminar, que tem a função de controlar as etapas anteriores, definindo os rumos da campanha; preparação do plano de marketing, que são ações que devem ser seguidas durante e após as eleições; lançamento da candidatura nas praças de âmbito regional e/ou local; e, por fim, o aperfeiçoamento contínuo, que consiste no monitoramento da imagem do candidato após eleito.

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