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Marketing político

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Por:   •  2/11/2013  •  Projeto de pesquisa  •  4.871 Palavras (20 Páginas)  •  526 Visualizações

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MARKETING GLOBAL

Talita Gabaldi

São Caetano do Sul, 16 de setembro de 2009

SEMINÁRIO

MARKETING POLÍTICO

São Caetano do Sul, 16 de setembro de 2009

INTRODUÇÃO

O objetivo principal deste seminário é a oportunidade de compreender as particularidades do Marketing, integrando à disciplina de Marketing Institucional, dentro da esfera de Marketing Político, podendo assim explanar os diversos temas que dele compõem tais como Marketing Eleitoral, Marketing Partidário, Marketing Governamental, Esfera Privada e Pública agregando conhecimento nesta área impar do Marketing, que é de grande importância para um país de regimento democrático como o Brasil.

1. Marketing Político

Em campanha eleitoral cada candidato procura convencer o eleitor de que merece seu voto. É um assédio intenso, feito com os recursos mais eficientes do Marketing Político. A propósito esse Marketing é politicamente correto?

Pense um pouco e tire sua conclusão. Procure lembrar-se de um ano em que não tivemos eleições. Você percebeu algum trabalho sério, consistente e continuado de Marketing Político ser desenvolvido em período não eleitoral? Afinal esse é um trabalho que deve ser realizado constantemente para conscientizar a população sobre a importância dos valores e programas que os partidos defendem.

É bem provável que você não tenha percebido qualquer iniciativa no gênero. Nem poderia ser diferente. Marketing Político, entre nós é sinônimo de Marketing Eleitoral, uma atividade com objetivos imediatistas de colocar candidatos em posições decisivas do Poder Público.

2. Marketing Político na Espera Pública

A abordagem das aplicações do Marketing Institucional na área política deve ser antecedida de alguns esclarecimentos sobre a expressão do Marketing Político, que é quase sempre empregada como sinônimo de Marketing Eleitoral e relacionada com a disputa de cargos públicos. Alguns especialistas mais esclarecidos ressaltam devidamente essa distinção, alertando que o Marketing Eleitoral constitui, na verdade, um “momento especial no Marketing Político”, quando uma pessoa – o Candidato – que representa um conjunto de idéias ou um grupo social procura obter legitimidade e o direito a um cargo público por meio de obtenção de votos nas urnas.

O Marketing Político é, entretanto, um campo institucional muito mais amplo. Não se restringe à esfera pública, ao setor que gravita em torno do poder público (dos órgãos governamentais). Pode acontecer no seio de uma associação, um sindicato ou uma igreja.

Aplica-se assim também aos setores da sociedade que gravitam em torno do poder nas organizações não governamentais (ONGs). Estas podem fundar-se em interesses corporativos, aí enquandrando-se os sindicatos e associações de classe; em interesses patrimoniais, como no caso dos condomínios e consórcios; em interesses sociais (clubes de servir), recreativos (grêmios esportivos).

Para ter acesso ao poder público numa sociedade democrática, as forças sociais se organizam em agremiações políticas (Partidos), que buscam assumir o Governo, detendo posições de controle ou comando nos vários centros decisórios do Executivo e do Legislativo.

A Conquista do Poder. A base é o partido, que procura conscientizar a Opinião Pública sobre os seus valores e propagandas de atuação política, por meio de ações específicas de marketing que podemos denominar Marketing Partidário.

O Marketing Eleitoral é um conjunto de ações mercadológicas específicas dentro do trabalho de Partido, o momento em que se busca conquistar o número necessário de votos para eleger um candidato ao cargo disputado. O Marketing Eleitoral se insere no mesmo contexto de Marketing Partidário, uma vez que os candidatos disputam os cargos por meio de legendas.

2.1 - Marketing Partidário

O Marketing Partidário procura atingir a população como um todo, sensibilizar os cidadãos para a sua proposta política, para o seu programa de ação, para a sua orientação ideológica de ordenação da vida social e econômica. Em decorrência, busca influenciar o eleitorado a prestigiar nas urnas os candidatos do Partido.

O Marketing Eleitoral é mais imediatista, dirigindo-se diretamente aos eleitores, uma vez que está totalmente voltado para a conquista de cargos públicos, dentro de um cronograma que exige ações de curto prazo.

A Manutenção do Poder: Uma vez conquistado o poder, desenvolve-se então o Marketing Governamental, que visa realizar as ações necessárias à concretização do programa de governo, e conscientização do programa de governo, e conscientizar a população sobre a coerência entre a proposta eleitoral e as realizações administrativas. O Marketing Governamental dirige-se, portanto, para toda a população, buscando evidentemente repercussões favoráveis junto ao eleitorado.

É oportuna esta comparação entre os setores do Marketing Político para destacar algumas diferenças importantes. No Marketing Governamental os produtos é o resultado de realizações e obras oficiais que atendem as necessidades da população e a organização típica é o Poder que desenvolve tais atividades. Nesses setores, o agente institucional típico é a agremiação política juridicamente definida.

O Partido é o núcleo da atividade política. É uma associação de pessoas que comungam de um ideal político comum e se reúnem em uma entidade juridicamente constituída, com os objetivos de divulgar e expandir suas idéias

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