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Mulheres Emprendedora

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Por:   •  17/3/2014  •  2.629 Palavras (11 Páginas)  •  261 Visualizações

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Mulheres empreendedoras: das dificuldades as conquistas no mundo dos negócios.

Resumo:Diante de um cenário de mudanças tecnológicas, globalização e geração de novas oportunidades no mercado de trabalho, o crescimento do empreeendedorismo feminino se destaca em meio a essas mudanças e inovações. E é isso que esse artigo pretende demonstrar, os motivos pelas quais as mulheres conseguiram ingressar no mercado de trabalho, ocupando cada vez mais espaços, arriscando com “senso conciliatório” para subir os degraus do organograma empresarial e mostrar para todos seus verdadeiros talentos e aptidão para os negócios.

Palavras chaves:mulher; mercado de trabalho; negócios; história;

Em um século de revoluções, nenhuma foi tão intensa como a Revolução Feminina. Se olharmos para trás, ficamos estarrecidos e emocionados ao ver a profunda mudança ocorrida na vida das mulheres. Desde o princípio da vida, de acordo com a Bíblia, Deus criou primeiramente o homem e em seguida, a mulher. Esta veio para o progresso da espécie e a geração de novas vidas.

Desde a Antigüidade a mulher vem sofrendo discriminações. Na Grécia, elas e os escravos ocupavam a mesma posição social. Na Idade Média, as mulheres passaram a ocupar posições de comando nos negócios familiares e tiveram um papel importante na preservação da cultura. A Idade Média foi palco de uma das maiores perseguições contra a mulher: a "caça as bruxas", quando a Igreja, através do Santo Ofício (Inquisição), liderou o massacre, qualificado como verdadeiro genocídio contra o sexo feminino.

A inquisição perpetrou crimes silenciosos e permitidos. Joana D' Arc foi um exemplo dessa época. Embora tenha optado pela guerra e chefiado exércitos buscando salvar a França contra os Ingleses na Guerra dos 100 anos, foi acusada de feiticeira, o que ocultou o caráter político de seu processo.

Muitos anos se passaram e muita coisa mudou. O desenvolvimento tecnológico e crescimento da industrialização fizeram esta história mudar.

As mulheres estão lutando para conquistar cada vez mais espaços, mesmo que, ao lado dos negócios, do trabalho, tenha que dar conta de outras responsabilidades como a família e os filhos.

Reconhecida pela sua força e ousadia, a mulher batalha pelo que deseja e hoje conquistou seu lugar, fazendo história na sociedade, percorrendo novas posições, rompendo barreiras, preconceitos e obstáculos. Lutando pelo seu espaço, a mulher realizou reivindicações pelo direito do voto, igualdade social, a disputa pelo mercado de trabalho e seus direitos trabalhistas, chegando até a queimar sutiãs em praça pública para mostrar a revolta à condição de inferioridade, sendo considerada uma verdadeira vencedora, símbolo do amor, da vida e da potencialização do trabalho.

A presença da mulher no mundo dos negócios aumenta nas pequenas e grandes empresas e nos mais diversos ramos de atividades, do cooperativismo, onde ainda há muito a conquistar, ao setor de franquias. O resultado traduz, além do espírito empreendedor, o espírito de independência da mulher. A maioria quer ter sua renda e estar à frente das decisões, mesmo que, às vezes, tenha de cumprir dupla jornada, no comando de seu negócio e na administração da casa.

Neste século, as mulheres deram um salto importante rumo ao sucesso, o que oportunizou uma série de conquistas sociais, políticas, econômicas e até mesmo pessoais. Elas estão lutando para serem reconhecidas gradativamente. Basta um olhar histórico retrospectivo para captar a capacidade de organização, superação e inserção em um mundo quase exclusivamente masculino.

De acordo com Muraro (1992 p. 193), “(...) está acontecendo uma revolução fantástica: pelo fato de que o capitalismo ter fabricado mais máquinas do que homens, as mulheres invadem o mundo masculino e, tecnicamente, acabam com a separação entre o mundo privado e o público”.

Algumas empresas, ainda vêem esta evolução como invasão de espaço, ou seja, não se rendem à idéia de que a mulher possa trabalhar no mesmo ramo, ser líder, ocupar cargos de chefia e confiança e ainda ganhar o mesmo salário que eles. No campo profissional, a mulher tem condições de competir em igualdade de condições com os homens, mas nem sempre isso acontece, pois quando não é impedida pela estrutura masculina do poder que rege a grande maioria das empresas, ela própria não acredita no seu potencial.

A habilidade feminina em ministrar diferentes atividades simultaneamente é um fato. Hoje, esta característica não é usada simplesmente na administração das atividades profissionais e domésticas. Atualmente, as mulheres utilizam seus talentos para enfrentar desafios em diferentes áreas profissionais, principalmente na direção de micro e pequenas empresas. As mulheres se adaptam bem a um formato com regras pré-estabelecidas que lhe dêem mais segurança e apoio.

Elas sofrem mais com o estresse da carreira, pois as pressões do trabalho fora de casa se duplicam. Elas se dedicam tanto ao trabalho nas empresas e quando retornam para casa, se dedica com a mesma intensidade ao trabalho doméstico.

Na gestão do conhecimento empresarial, a mulher ganha cada vez mais importância estratégica, pois trabalha naturalmente com a diversidade e processos multifuncionais, além de compartilhar suas experiências e habilidades com os demais componentes da empresa/equipe. A sensibilidade da mulher permite que as equipes de trabalho que atuam isoladamente e com diferenças de heterogeneidades, se constituam numa equipe unida e atuando de forma sinérgica, com soluções criativas para resoluções de problemas, antes considerados insolúveis.

A vida profissional compartilhada com as mulheres tem se revelado mais ativa, mais colorida e mais interessante. Esse intercambio de conhecimento e sensibilidade, tem se mostrado proveitoso para ambas as partes. Troca-se razão por criatividade, matemática por poesia, disciplina por afetividade. E vice e versa. Quem aspira a uma carreira de sucesso, tem que assumir, de agora em diante, um perfil mais feminino. Este conselho vale também para as mulheres que ainda não descobriram suas próprias virtudes (JULIO, 2002, p. 136).

A mulher assusta; não só pela postura firme quando vai à luta, como pelo compromisso mais consolidado com a transparência e a ética. Na empresa privada ou pública, e no âmbito da representação setorial, ela marca presença e conquista mais e mais posições de destaque. A mulher sabe o que deseja, por isso tem consciência

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