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O Conceito de Cidade Inteligente

Por:   •  29/5/2020  •  Relatório de pesquisa  •  557 Palavras (3 Páginas)  •  244 Visualizações

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ATIVIDADE 4 – CIDADES INTELIGENTES(CTS)

Aluno: Davi de Couto Cardoso – TIA. 3204981-1/ Turma: 1011

Curso: Engenharia de Produção – Data: 02/05/2020

Conceito de Cidade Inteligente:

Quando se imagina uma cidade inteligente, normalmente a visão é de uma cidade futurista, em que tudo está conectado e acessível na tela do celular. Entretanto, esse tipo de inteligência deveria significar mais do que soluções tecnológicas pontuais. Uma cidade verdadeiramente inteligente é um lugar que soluciona seus problemas com fatos, quando ela usa os seus recursos e a sua infraestrutura de uma forma racional, de forma a minimizar os desperdícios, minimizar a poluição, minimizar os custos para a sociedade e maximizar a qualidade de vida para a sua população.

Aspectos que poderiam tornar São Paulo uma cidade inteligente:

Utilização de sistemas economizadores de energia e geração de energias a partir de fontes renováveis – Sistema esse que ajuda na economia e ao mesmo tempo o meio ambiente. Nas cidades de Estocolmo e Malmo o incentivo ao uso de energias alternativas como a solar e a eólica são altos. Em Estocolmo, a meta é que 50% da energia utilizada seja limpa. Metade do lixo domiciliar produzido pelos suecos são utilizados para produzir energia que abastece as cidades. Pelas ruas é comum encontrar lixeiras inteligentes com monitoramento remoto e compactador automático, que funcionam com energia solar.

Congestionamentos frequentes fazem parte da rotina da maioria dos grandes centros urbanos. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que 31% da população brasileira gasta mais de uma hora no trânsito diariamente. O levantamento mostrou ainda que 36% da população considera o transporte público ruim ou péssimo por problemas como frequência, lentidão, preço e falta de conforto. As mudanças que dão inteligência à mobilidade devem permear principalmente dois fatores: a diminuição do tempo de viagem e a regularidade do transporte. Para atuar nessas duas frentes, a maioria dos municípios brasileiros já instalou GPS nos ônibus. Centros de monitoramento captam a informação do equipamento, avaliam a rota e ainda podem tornar os dados públicos para que outras empresas criem aplicativos e outras plataformas. 

Outro projeto que favorece a mobilidade inteligente é o Superpedestrian, realizado em Copenhague, na Dinamarca, em parceria com o Instituto Massachusetts de Tecnologia (MIT) e empresas privadas, a iniciativa usa informações geradas por uma roda elétrica que pode ser acoplada em diversos modelos de bicicletas comuns e fica conectada ao smartphone. O equipamento, além de reduzir o uso de força nas pedaladas, fornece uma série de dados como nível de poluição, tráfego, distância percorrida. Com isso, o ciclista recebe informações para fazer melhores escolhas ao se deslocar.

Mas essa tecnologia também ajuda a cidade, compartilhando de forma anônima os dados com as autoridades. A partir disso, eles podem identificar áreas onde há maior ou menor uso de bicicletas, observar os níveis de poluição do ar e pensar em soluções.

Utilização de sistemas de IOT, Big Data e Inteligência Artificial nas gestões. Projetos de sensores por toda a cidade que monitoram o fluxo das vias, elaborando dados que são processados tornando possível prever engarrafamentos 1h antes da sua ocorrência, já está em funcionamento em alguns países . Outro exemplo é o serviço Beeline, que permite que usuários interessados em uma mesma rota possam solicitar serviços de ônibus sob demanda. Dentro da iniciativa Smart Nation, estão sendo implantadas luminárias públicas com reconhecimento facial e análise de vídeo para melhoria da segurança pública.

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