O Design Thinking
Por: mpmsign • 24/10/2023 • Trabalho acadêmico • 1.231 Palavras (5 Páginas) • 61 Visualizações
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE GESTÃO : EMPREENDEDORISMO SOCIAL
Nome: Marcelo Paolino Maillet
Atividade N1 – Macaé 03 de Março de 2023
Design Thinking é uma ferramenta prática utilizada para promover a integração de habilidades e uma mentalidade inovadora em empresas. Este processo combina empatia, criatividade e racionalidade para atender as necessidades do usuário e criar soluções inovadoras e eficazes.
Essa prática no mundo corporativo tem uma relação direta com a busca de soluções diferenciadas, visando o bem-estar social, pautada na visão do profissional de Design que desenvolve habilidades cognitivas, emocionais e espaciais ao longo de desenvolvimento da sua carreira. Tais habilidades são bem-vindas a todo profissional corporativo, especialmente ao empreendedor.
Para auxiliar na sistematização das ideias, algumas ferramentas são utilizadas, entre elas a mais comum é o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action). Assim, em sua implementação são observadas 7 etapas do processo de Design Thinking: definir, pesquisar, gerar ideias, testar protótipos, selecionar, implementar e aprender.
Com base nos conhecimentos apresentados nesta unidade, disserte sobre o ciclo PDCA das etapas do Design Thinking.
Resposta:
A atividade hora sugerida é de extrema importância para o entendimento de uma das ferramentas que podem ser aplicada nas mais diversas áreas, principalmente no empreendedorismo, gestão e porque não dizer na vida pessoal também, pois como nos orienta Dr. Giancarlo Lucca (1) “Essa abordagem tem de diferente das práticas tradicionais de planejamento estratégico e desenvolvimento de novos mercados e produtos. É preciso considerar que essa proposta vai além de projetar bens e serviços com qualidade e produtividade, que atendam às necessidades e às expectativas dos clientes, ela propõe, também, a promoção de um "bem-estar" na vida das pessoas”.
Apesar de nossos estudos iniciarem este tema referenciando o processo de Design Thinking, como forma de pensamento partir de Hebert A. Simom, com o livro The Science of the Artificial de 1969 e do PDCA com a contribuição fundamental do Dr. William Edwards Deming para a reconstrução do Japão após a segunda guerra mundial. É interessante destacar que está ideia já estava sendo aplicada de forma linear pelo menos em parte por Taylor no início do século 20.
Conforme nos demostra Alexandre Vieria (2) em sua publicação no site 4cincº com o paragrafo: “Entretanto, a evolução do pensamento sobre o controle e melhoria de processos começou muito antes. Desde os primeiros anos do século 20, através dos estudos de Taylor, estava claro para as organizações que havia três principais processos para a produção em massa: plan, do, see (Planejar, Fazer, Observar). Dessa maneira, estes três processos eram representados de maneira linear e abertos, sem a ideia de ciclo que temos hoje”.
Como percebemos nesta pequena introdução a capacidade do ser humano de perceber os fatos e de usar a sua capacidade criativa para resolução dos desafios vem de longo tempo inclusive com relatos de pinturas nos tempos da caverna.
Mas vamos ao que a atividade nos propõe de forma objetiva.
Segundo Ambrose (2011), existem sete importantes etapas do processo de design thinking a serem observadas:
- definir;
- pesquisar;
- gerar ideias;
- testar protótipos;
- selecionar;
- implementar;
- aprender.
Na primeira etapa o objetivo é realmente saber qual a necessidade ou o desafio a ser solucionado, como nos ensina os estudos é importante saber o que o cliente deseja resolver, criar ou conquistar, nesta etapa um bom briefing é de fundamental importância. Pois como dizia o gato de Cheshire, é importante saber para onde ir, pois se não qualquer lugar serve.
Já na segunda etapa, após definição do que se quer resolver, partimos para a coleta das informações para que possamos dar base a próxima etapa, porém em meu entendimento esta é uma das etapas mais importantes, pois se a pesquisa não for bem feita pode se perder muitas oportunidades nos próximos passos.
Passando para a terceira etapa, chegou a hora de gerar ideias, deixar os pensamentos fluírem e desafiar o “normal”. Ou seja, com as informações coletadas e definidas nas etapas anteriores, agora é possível começar a “pensar fora da caixa”.
Deve haver espaço livre para um brainstorming sem julgamentos de ideias “boas ou ruins”. Aqui a sugestão é novamente utilizar um mapa mental para fugir dos pensamentos lineares e transformar as ideias em um processo visual. Também é importante fazer uma análise top-down e bottom-up para consolidar as ideias geradas.
Na quarta etapa, com as ideias mais claras em mente, o objetivo é começar a fase experimental das soluções. Ou seja, colocar a mão na massa com o objetivo de encontrar as melhores alternativas para os problemas.
Testar os protótipos tem o objetivo de validar as ideias de forma mais barata, observar os custos para produzi-lo e apresentar ao cliente e ou equipe um produto ou serviço já com uma versão quase pronta para a seleção.
Na fase de seleção que equivale a quinta etapa, as escolhas propostas, são analisadas em relação ao objetivo do projeto. Algumas soluções podem ser práticas, mas podem não serem ainda as melhores.
Segundo os nossos estudos (3), “O principal critério de decisão é a adequação á finalidade”. Ou seja, se o projeto atendeu as necessidades e as expectativas dos clientes, e principalmente do público alvo selecionado.
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