O Mercado Old Spice
Por: Giovana Migliolli • 16/3/2021 • Projeto de pesquisa • 570 Palavras (3 Páginas) • 195 Visualizações
Mercado Old Spice (Personal Care)
Em meio a quarentena e a necessidade do distanciamento social provocados pelo Covid-19, os brasileiros mudaram seus hábitos de consumo de higiene pessoal, resultando numa queda do uso de desodorantes. O Home Office e a rotina menos corrida também são fatores a serem considerados.
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) mostram que o faturamento da indústria do setor cresceu apenas 0,8% no primeiro semestre deste ano. No mesmo período, as vendas do varejo como um todo tiveram queda de 3,1%.
- Old Spice
A Old Spice é uma marca multinacional do mercado de personal care que está inserida no Brasil desde 2014. Ela é focada exclusivamente para desodorantes e antitranspirantes masculinos. Hoje, ainda não é uma das maiores, porém aos poucos, com suas campanhas publicitárias, vem conquistando seu espaço no mercado e ganhando credibilidade com o seu público-alvo. Os principais concorrentes da Old Spice são: Rexona, Axe e a Nivea.
Os principais concorrentes da Old Spice são: Rexona, Axe e a Nivea.
Nivea: A linha masculina já corresponde a 25% do negócio e a estratégia para conquistar fatia maior desse público é o futebol. A Nivea fechou, no ano passado, uma parceria com Paris o Saint-Germain, time de Neymar, para impulsionar o Nivea Men, em especial a nova linha de desodorantes. Para se ter uma ideia, em 2017, a venda de antitranspirantes da marca somou R$ 1,5 bilhão. Desse total, R$ 554 milhões vieram da linha masculina, segundo dados da Euromonitor. No mundo, a Nívea fatura US$ 612 milhões com antitranspirantes masculinos, e o Brasil é um dos principais mercado. “No segmento de desodorantes, somos mais fortes no masculino do que no feminino”, diz Christian Goetz, CEO da Nivea Brasil.
Rexona: A Rexona está presente em 58% dos lares brasileiros e foi eleita Top of Mind no país mais de vinte vezes. Grande parte da permanência dessa posição se deve aos constantes investimentos feitos em tecnologia. Ela foi a primeira a colocar no mercado produtos antitranspirantes, criou a divisão entre os itens voltados para os públicos feminino, masculino e, mais tarde, adolescentes, desenvolveu o roll on invertido, entre outras inovações.
Mercado Eu Vô (Mobilidade Urbana)
É notório que com o avanço da tecnologia, o mercado de transporte privado urbano cresceu rapidamente, principalmente com o uso de aplicativos. Hoje, todo passageiro busca conforto, rapidez e segurança. E com isso, muitos optam pelo uso de aplicativos de transporte, ao invés de um transporte público por exemplo. Segundo dados divulgados pelo Instituto WRI Brasil, a quantidade de corridas em aplicativos teve queda de 80% durante a quarentena. “Os clientes dos aplicativos estão em casa”, diz Estela Alves, especialista em planejamento urbano e pesquisadora da Universidade de São Paulo.
Considerando esse movimento, é compreensível que uma das grandes questões em debate seja conjecturar o que acontecerá com o mercado de aplicativos depois que as medidas de isolamento social forem relaxadas.
De acordo com os especialistas, o uso dos aplicativos tende a continuar reduzido por um bom tempo, com uma retomada mais lenta do que em outros setores. Contudo, algumas medidas podem ser adotadas para acelerar esse movimento, como investimentos em segurança e novos modelos de negócios
- Eu Vô
A Eu Vô é um aplicativo com a finalidade de transportar idosos e pessoas com mobilidade reduzida. Conta com motoristas treinados pela própria empresa, com o intuito de garantir segurança e acompanhamento a esse público. Seus principais concorrentes são Uber, 99 Táxi, Cabify e InDriver.
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