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Projeto De Monografia

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Por:   •  21/5/2014  •  2.552 Palavras (11 Páginas)  •  374 Visualizações

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Justificativa

Como justificativa, mostraremos o aumento do setor supermercadista no Brasil e sua significativa participação PIB e o impacto deste setor sobre a economia, utilizando indicadores econômicos referente à geração de empregos, renda , produção e impostos, incorporado ao processo de introdução das marcas próprias dos varejistas nacionais.

Também colocaremos em destaque o desenvolvimento das primeiras tentativas de implantação de lojas de auto-serviços no pais, periodicamente pelos anos de 1953 a 1995, elaborando vários relevantes a atuação de governos e o crescimento da economia que foi acompanhado pelo crescimento da inflação e o aumento da qualidade de vida pretendida pelos governos, não atingindo igualmente todos brasileiros.Conseqüentemente crescia a população preocupada com o desenvolvimento, soluções para a diminuição da pobreza e industrialização do pais e elementos importantes como choque do petróleo que obrigou o governo a cortar os subsídios à exportação e desvalorização da moeda como medida compensatória para os exportadores e fatores relacionados como o sucesso vinculado ao processo de concentração do mercado varejista, o qual permitiu um poder de escala suficiente para interessar fabricantes na produção das marcas próprias de supermercados. Justifica também pela introdução de produtos de alta qualidade, com um preço reduzido, visto que são fundamentais na maior aceitação pelos clientes, também podemos agregar os benefícios a inclusão de marcas próprias na cadeia de produto dos varejistas de supermercado, em função da importância do setor que se justifica a escolha do tema.

Objetivo Geral

Pretendemos com a pesquisa relatar como a implantação da primeira loja de auto-serviço esta relacionada com crescimento do setor supermercadista colocando em foco variáveis econômicas sofridas pela sociedade brasileira, tais como inflação, mudanças de impostos, desenvolvimento das industrias de alimentos, urbanização e planos de estabilização.

Podendo ser dividido historicamente o desenvolvimento do setor supermercadista no Brasil em 5 fases.

• 1953 – 65 Introdução dos Supermercados no Brasil;

• 1965 – 74 Rápida Expansão do Setor Supermercadista;

• 1975 – 85 Desaceleração do Crescimento;

• 1986 – 94 Adaptação à Crise Econômica; e

• 1995 – Modernização do Setor Supermercadista

As primeiras tentativas de implantação de lojas de auto-serviços no pais foi na década de 40, no processo em que o consumidor escolhia seus produtos sem ajuda de um balconista. Durante a atuação de dois governos, o de Getulio Vargas e Juscelino Kubitschek, o crescimento da economia foi acompanhado pelo crescimento e o aumento da qualidade de vida pretendida pelos governos, o varejo tradicional com atendimento personalizado não apresentava capacidade de atender às exigências das transformações da comercialização. Desta forma, o supermercado surgiu como uma nova opção para atender ao grande volume a ser comercializado, exigido pela demanda e oferta de alimentos em crescimento.

A mudança do regime político em 1964 inicialmente trouxe a política inflacionária , estabelecendo um rígido controle sobre salários, o déficit publico e o crédito, causando o fechamento de diversas pequenas empresas e fusões e aquisições entre as maiores firmas, incluindo empresas e o varejo de alimentos. O segundo choque do petróleo em 1979 obrigou o governo a cortar os subsídios à exportação e desvalorização da moeda como medida compensatória para os exportadores, portanto o período foi marcado por uma diminuição da taxa de crescimento do pais, com isso os consumidores diminuíram o consumo de produtos supérfluos e dava preferência a bens de primeira necessidade, assim optavam por marcas ou produtos similares de menor preço.

Um dos fatores que o setor varejista adotaram como iniciativa foi a introdução das marcas próprias nos supermercados. A iniciativa com a marca própria no Brasil são recentes, a introdução do programa começou a datar nos anos 70, o crescimento mais significativo ocorreu entre 1980 e 1990, quando essa estratégia foi adotada por empresas multinacionais, como Wal-Mart, Carrefour e Sonae. Hoje, são 133 empresas do setor que apresentam programas de marcas próprias, representando 5,6% do faturamento do mercado de auto-serviço. O interesse do varejo nas marcas próprias é justificado por aumentar a lealdade de seus clientes, pressionando os fabricantes de marcas nacionais na busca de melhores condições de negociação , obter margens de lucros superiores e redistribuição do poder existente na relação varejista-fabricante nacional. Justifica também pela introdução de produtos de alta qualidade, com um preço reduzido, visto que são fundamentais na maior aceitação pelos clientes. Frente a diminuição do consumo, grandes empresas seguiram sua expansão adotando como estratégias o crescimentos as fusões e aquisições e a busca de novos mercados. A tendência foi mais forte em São Paulo, onde a maior empresa de setor passou a adquirir firmas atuantes no próprio estado e mesmo nas regiões nordeste e sul, contudo a diminuição do crescimento econômico, pela restrição da demanda, não afetou fortemente os supermercados principalmente os maiores do setor, porém, com a diminuição do faturamento por loja os supermercados tornaram-se menores e menos sofisticados, surgindo as lojas de sortimento limitado.

Com o governo do presidente Sarney (1985/90) e o fim do regime militar adotou-se novas políticas salariais, estimulando as exportações e a economia, porém o período foi caracterizado como recessão econômica, altas taxas de inflação e perda do poder de compra da população. Diversos planos de estabilização foram elaborados, sendo que o setor supermercadista apoiava todos eles, representado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A crise econômica resultou no menor crescimento dos supermercados em faturamento, números de funcionários, área de vendas de lojas e a partir do final da década de 1980, o setor passou a modificar sua gestão dos negócios, preocupando-se cada vez mais com o treinamento de funcionários e adoção de ferramentas administrativas utilizando

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