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Por:   •  20/8/2014  •  8.132 Palavras (33 Páginas)  •  358 Visualizações

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REGINALDO NUNES DE SOUZA

SAGA BRASILEIRA

A longa luta de um povo por sua moeda

TRÊS LAGOAS - MS

UFMS

2013

REGINALDO NUNES DE SOUZA

SAGA BRASILEIRA

A longa luta de um povo por sua moeda

Resumo apresentado a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como parte das exigências do curso de “Direito” para conclusão da disciplina de “Economia”.

Professor: Marçal Rogério Rizzo

TRÊS LAGOAS – MS

UFMS

2013

1. A TRAVESSIA.

Está obra trata-se do caminho percorrido pela moeda brasileira até sua atual realidade. Descreve como foi conflitosa e dolorosa essa passagem, como o povo brasileiro encontrou o caminho para estabilidade econômica do país. Relata que esses acontecimentos ocorreram diante de vários tropeços e planos que fracassaram, depois de obstáculos e vícios superados foram possíveis corrigirem erros para se chegar a uma moeda estável. Pode se dizer que desde o inicio de sua criação até sua atual conjuntura nossa moeda passou por uma serie de transformações, perdeu-se cinco zeros e até mesmo foi divida pela unidade real de valor (URV). Para autora todos os eventos superados descrevem o processo de amadurecimento institucional do país e se surpreende por esses eventos ocorrerem em difíceis fases em que a economia brasileira se encontrava.

2. NOSSO VÍCIO, DESDE O INÍCIO.

O vício em nossa economia ocorreu desde que o Brasil era império, esse vício, mas especificamente denominado como inflação se instalou em nossa economia como um vírus que aos poucos foram dominando nosso sistema econômico até se tornar uma perigosa ameaça à economia do país.

Durante o período republicano não se tentou controlar o aumento desequilibrado da inflação herdada do período imperial, instalada para findar gastos financiados pela corte e para financiar a independência do Brasil. O que se promoveu nesse período foi uma economia abalada pelo aumento descontrolado da emissão de moeda e pelo aumento da circulação dinheiro devido o trabalho assalariado, motivos esses que contribuíram para estabelecer uma crise inflacionária que o país jamais esqueceria, produzindo falências das empresas e uma altíssima inflação dificilmente de ser controlada. No decorrer desse período houve tréguas, soluções temporárias e descuidos que levou o país a aprender de forma dolorosa uma lição de que a ordem monetária é a única base do progresso duradouro de um país.

Já a partir do século XX no governo de Campos Salles, a inflação iniciou-se com um patamar aparentemente morto devido o rigoroso combate estabelecido pelo governo contra ela. Foi reduzido o direito do governo de emitir moeda e cortou-se déficit orçamentário, cujo, os resultados constituíram num forte crescimento e a inflação ficou ainda dentro do aceitável até a década de 1930. Nesses primeiros 30 anos o país viveu altos e baixos, crises de dívida e períodos de crescimento sempre ao sabor das oscilações do café e da borracha.

A primeira fase do regime republicano alterna as políticas econômicas de controle e descontrole e termina naufragando nos conflitos internos e os efeitos da pior crise financeira mundial, a de 1929.

Ao decorrer das décadas seguintes tentaram-se lutar contra esse circulo vicioso, mas o que se encontrou foi tentativas frustradas de encontrar o equilíbrio financeiro e aos poucos a inflação conseguia dominar nosso sistema financeiro. Uma das mais assustadoras décadas foi à virada dos anos 1980 para 1990, depois de três planos fracassados, a inflação ganhou uma força imaginável. Ela se fortaleceu a cada falha, como as infecções avançam sobre os corpos mal defendidos. O sofrimento que provocou nas famílias, o empobrecimento dos mais pobres, a desordem na contabilidade das empresas, a incapacidade absoluta de fazer qualquer previsão e planejamento ficou insuportável. A inflação inflacionou a vida brasileira. Somente a partir do plano Real em 1994 que apresentou um patamar controlado, onde com a ajuda da própria nação e de um governo interessado a desvencilhar esse vício que se pode confiar na economia brasileira e estabelecer uma moeda estável. Para autora essa não foi apenas a história de determinado plano econômico, mas sim a história do trajeto de um povo por pedregoso caminho. E recomenda que essa história sirva como exemplos para novas gerações para que conheçam suas causas, para que não repitam os mesmos erros. Saibam as consequências e se protejam contra essa grande vilã e jamais permitam que um inimigo desses se instale, novamente, no coração de nossa pátria.

3. UM FIM DE SEMANA EM NOVA YORK.

A maior crise internacional ocorrida no mundo depois da crise de 1929, tão devastadora que levou aos governos a injetarem mais 14 trilhões de dólares em suas economias para que o sistema financeiro internacional não entrasse em colapso. Porém as consequências dessa crise foram arrasadoras, o que se via eram várias instituições financeiras norte americana e europeia fechando as portas ou sendo comprado por suas concorrentes, o governo de tudo tentou, mais a crise se mostrava mais forte. Um exemplo concreto foi à queda de um dos mais antigo e gigante do ramo bancário norte americano o “Lehman”, o qual todos acreditavam ser uma instituição muito grande e impossível de ser afetada, mas o que se viu foi sua queda proporcionada pela política liberal e desprotegida adotada pelos Estados Unidos. Esse foi o sinal de alerta que a recessão econômica estava lançada no mundo, logo com os resultados apresentados na Europa e nos Estados Unidos, tratou-se de avisar as outras nações sob o efeito dominó que aquela crise proporcionaria ao mundo.

Entretanto surpreendentemente ao ligarem para o Brasil alertando sob tal crise, encontrou uma economia diferente daquela afetada, pois o mercado

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