A Ideia Inicial da Criação do CCF Sol Nascente Partiu da ASOI

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A ideia inicial da criação do CCF Sol Nascente partiu da ASOI, associação que foi criada a 30 anos em Brasília por senhoras ligadas à organismos internacionais, com o objetivo comum de prestar apoio a instituições de beneficências brasileiras. Ao longo desses anos senhoras da sociedade brasiliense foram se unindo ao grupo e até hoje se mantém atuantes, dando continuidade aos propósitos originais.

O  foco foi sempre buscar nichos de necessidades materiais e humanas e criar soluções, tanto dentro de entidades filantrópicas já estabelecidas como na idealização e concretização de projetos específicos para áreas carentes que priorizem um desenvolvimento humanístico e uma aprendizagem cidadã.

É nesse último nicho que aparece a necessidade de planejar e realizar na comunidade Sol Nascente um "centro de capacitação e promoção de mulheres" ou CCF (Centro de Capacitação Feminina).

Seguindo as diretrizes da ONU mulheres para um mercado 50/50 em 2030, e promovendo o empoderamento da mulher acreditamos que um centro como o proposto dará as mulheres de Sol Nascente uma oportunidade entre poucas de participar ativamente da melhora das condições hoje vividas. A ideia principal seria capacitar mulheres em um espaço com qualidade ambiente seguro, provedor de valores profissionais e educacionais, com proposta pedagógica inovadora que estimulará as mulheres locais capacitarem-se para trabalhar em projetos desenvolvidos no centro para aumentarem sua renda familiar.

SOL NASCENTE

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A área de Sol Nascente está localizada na região administrativa da Ceilândia, parte zona rural e parte na zona urbana, delimitando com a área de proteção físico-ambiental e as bordas da Ceilândia pela parte rural.

Há 16 anos a região vem sendo ocupada desordenadamente e segundo IBGE, possui uma população com mais de 90.000 mil habitantes, tornando-se a maior favela da América Latina, segundo Pdad (2015).

Desde então as casas tem se multiplicado, os problemas aumentados e as terras que antes férteis e produtivas, pararam de produzir frutas e verduras por causa do solo contaminado. Casas precárias, falta de: infraestrutura básica, saúde, educação, segurança, transporte e coleta de lixo, é a realidade desta população já tão carente financeiramente.

Pesquisas feitas pelo Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) no ano de 2015 revelaram que : 35% da população tem até 25 anos e  50%  tem entre 25 e 60 anos; 67% da população não estudam; 38% tem o ensino fundamental incompleto; 44% não acessam a internet. Dado interessante é que mais de 50% da população do Sol Nascente, tem atividade remunerada e trabalham no próprio Condomínio Sol Nascente. A renda per capta é de R$ 622,30. Quanto ao terreno onde moram 76% são irregulares. 90% tem luz fornecida pela CEB, água pela CAESB e quanto ao esgoto a maioria possui fossa séptica. O SLU atende a apenas 25% da população. 98,50% não têm rede de água pluvial, 95,33% não têm calçada e mais de 94,00% não têm rua asfaltada e meio fio. Iluminação pública atende a 88,50% dos domicílios. 80%  dos homens são responsáveis pelo domicilio e estão na faixa etária entre 26 e 56 anos.

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OBJETIVO PRINCIPAL

• O objetivo principal da ASOI é planejar e construir um centro social sustentável, o qual vamos chamar de CCF Sol Nascente (Centro de Capacitação Feminina) para capacitar, promover e empoderar as mulheres que moram na região de Sol Nascente, dando a oportunidade para a população feminina local de se tornarem independentes financeiramente.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

No centro serão desenvolvidas diversas atividades visando a promoção e o empoderamento da mulher, dando assim uma oportunidade a estas de participarem mais ativamente da melhoria da sua condição de vida e de sua família. São elas:

• - Capacitação para o trabalho (costura, bordado, crochê, culinária, artesanato, etc);
• - Desenvolvimento de habilidades que lhes permita gerar recursos para a manutenção das famílias;
• - Criação de grupos para a geração de renda;
• - Orientação para a gestão desses recursos financeiros;
• - Troca de experiências e aprendizado mútuo;
• - Resgate da autoestima/dignidade;
• - Desenvolvimento pessoal
• -Loja colaborativa aberta ao público
• -Obtenção de selo de excelência de projeto social sustentável  (Fair Trade e Ecosocial)
• -Estudo de possíveis produtos para exportação

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PROBLEMAS

• De posse de todos estes dados e analisando-os percebeu-se que a população feminina não estava inserida no mercado de trabalho, e esta era uma demanda delas próprias.
• Os resultados apontam também para a necessidade de capacitação e suporte comercial para que as mulheres da região tenham oportunidade de aumentar sua renda familiar.
• Foi apontado a urgência da construção e inicio das atividades evitando assim crescimento ainda maior da pobreza, ociosidade e violência .
• Está ainda em fase de negociação junto a Codhab, Terracap e GDF um local definitivo para a implantação do projeto. Lote de 1000 m² - Cedido pela CHAB para a construção de um galpão para atividades comunitárias, uma horta comunitária é uma área de preservação ambiental.

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JUSTIFICATIVAS

Empoderar mulheres e promover a equidade de gênero em todas as atividades sociais e da economia são garantias para o efetivo fortalecimento das economias, o impulsionamento dos negócios, a melhoria da qualidade de vida de mulheres, homens e crianças, e para o desenvolvimento sustentável.