A atuação de países emergentes na governança das instituições multilaterais de desenvolvimento: a experiência de alguns países do brics

Aluna: Tamara Gabriela Loreiro Duarte

Período: 6

   

Leitura BESSA, José Nelson. A atuação de países emergentes na governança das instituições multilaterais de desenvolvimento: a experiência de alguns países do brics

Primeiramente no artigo se aborda o surgimento de uma nova ordem mundial com característica multipolar no século XXI, esse tipo de ordem mundial é considerado como uma nova organização geopolítica, de forma que há distintos centros de poder, exercendo influência no campo político, econômico e militar.

Este começa como consequência do fenômeno o qual chamamos de globalização, e também de outro fator que é a integração regional. Ao mesmo tempo também aparece o multilateralismo, que vai ganhando uma relativa importância no cenário internacional, que é um termo usado nas relações internacionais para se referir à atividade conjunta de vários países em uma determinada questão.

Todo isso ocasionou que diversos países se desenvolvam e provocou também que se afastaram do atraso, portanto graças a isso conseguiram aumentar sua atuação na economia mundial conseguindo assim abranger os espaços na governança global. Esse tipo de governança é um movimento de cooperação política entre atores transnacionais, com o objetivo de negociar respostas a problemas que afetam mais de um Estado ou região. O termo governança global não possui apenas um único sentido, há várias definições que buscam construir os parâmetros para um termo tão amplo, mas o conceito adotado neste trabalho involucra o âmbito temático do financiamento ao desenvolvimento.

Nos seguintes capítulos do artigo, se aborda as diversas experiências de alguns países emergentes, na governança de instituições multilaterais de desenvolvimento.

Primeiramente, China, pais que vêm se destacando como um dos principais atores da ordem global, e com o intuito de continuar com o crescimento, estabeleceram o objetivo de aumentar sua influência nas decisões internacionais, usavam sua participação nos conselhos administrativos das organizações multilaterais.

Em segundo lugar, se encontra a experiência da Índia, um dos países com maior população no mundo, com uma grande economia e influência internacional como também influencia nos assuntos globais. Em uma breve conclusão, este país teve um constante interesse em potencializar sua representação na direção dos organismos internacionais. Um exemplo desse interesse é o Novo Banco de Desenvolvimento, sediado em Xangai, decisão tomada junto aos demais membros do BRICS, apesar de que o país perdeu a sede, conseguiu colocar um indiano como presidente.

Em terceiro lugar, se encontra a experiência da Rússia, que se pode resumir no limitado papel construtivo e contribuição em questões de política global.

E por último, a experiência de África do sul, pais que teve mudanças no que concerne a integração, tendo como temas econômicos da sua nova agenda o fenômeno da globalização, organismos internacionais entre outras áreas.

Em conclusão, esses 4 países que de fato são os parceiros do Brasil no BRICS procuram reforçar sua presença na direção dos organismos internacionais especialmente os financeiros.