Brasil e Japão Começaram Muito Cedo suas Ligações,

SUMÁRIO

Introdução.............................................................................................04

• Objeto

• Delimitação do Tema

• Justificativa

• Objetivos

Desenvolvimento...........................................................................05 á 12

• Considerações finais

Fichamento.............................................................................................13

Referencias bibliográficas.....................................................................14

INTRODUÇÃO

Historicamente, Brasil e Japão começaram muito cedo suas ligações, várias multinacionais que se instalaram nos primórdios dessa relação, perduraram até os dias de hoje. Pode-se citar também que desde o começo, o Brasil foi palco de vários investimentos, uma das áreas de destaque foi na agricultura, onde a integração resultou em novas técnicas muito mais avançadas. Todavia, não foram só aplicações financeiras que permitiram contribuições, visto que os navios que traziam os japoneses, não trouxeram só um povo, mas toda sua cultura.

1.1 Objeto

Em 1885, Brasil e Japão assinaram o Tratado de Amizade, que permitia o livre comércio e navegação. A partir desse momento, iniciou uma série de trocas entre os dois países.Houve portanto, relações no comércio exterior e financeiro, visando o crescimento, porém as maiores transações, eclodiram do pós-guerra, quando o Japão começou a infundir indústrias dentro do Brasil. Os imigrantes, entretanto, já haviam se instalado muito antes, chegaram na época das lavouras de café, se perpetuando com seus descendentes, os chamados nipo-brasileiros.

1.2 Delimitação do tema

O movimento de investimentos japoneses pode ser dividido em fases,a primeira de 1950 a 1963, a segunda de 1964 a 1979, a terceira de 1980 a 1994 e a quarta e última fase que segue de 1995 até atualmente. Cada uma delas é marcada por acontecimentos da política interna e externa, do Brasil e do mundo que influenciam a relação entre os dois países. Tais acontecimentos, provocaram mudanças na cultura, pois enquanto a economia se transformava, culturalmente os imigrantesforam se ampliando, disseminando e se incluindo na vida brasileira.

1.3 Justificativa

Conhecer como o Brasil foi fortemente ajudado pelo Japão, principalmente, quando passava por momentos de baixa economia. E também conhecer a cultura japonesa em conjunto com a brasileira, pode tornar possível o estreitamento de relações. O país poderá melhor recepcionar e comercializar, entendendo o outro, pois deste modo, saberá como tratar e negociar. Em geral, as pessoas não sabem discernir o que vem de fora em seus hábitos e não identificam quais as influências de um povo, em sua vida diária.

1.4 Objetivo

Mostrar a relação Brasil – Japão desde o começo no Tratado de Amizade, de Comércio e Navegação até os dias atuais, visando contar sua trajetória, a fim de abrir o entendimento sobre quão influente é a cultura japonesa e seus investimentos no Brasil, e qual a importância de mantê-los.

DESENVOLVIMENTO

O Japão em 1896, iniciou uma alteração na forma de liderançapela Revolução Meiji, onde saía do regime dos Samurais a fim de estabelecer a regência na qual existia a figura de um imperador, por conseguinte desta mudança, estavam vivendo uma crise que sucedia em um alto índice de mortalidade, pela fome generalizada. Segundo Hirata (2006, p. 03), enquanto isso,verificava-se no Brasil, aampliaçãodo sistema de colônias de café, porém o contingente de escravos não era suficiente para o trabalho das lavouras, uma vez que havia um grande número de escravizados mortos, devido a ausência de boas condições, como alimentação e moradia.

De um lado havia a necessidade de se emigrar e do outro, a necessidade de imigrantes para trabalharem na lavoura.

Em 1885, os dois parceiros já haviam assinado o Tratado de Amizade que permitia o livre comércio e navegação. Portanto, oficialmente em 1908 veio o primeiro navio, Kasato Maru, trazendo vários imigrantes e com eles toda sua cultura Esses imigrantes, vieram com o intuito de se enriquecer e voltar ao Japão, e como culturalmente lhes foi ensinado a economizar, apesar de ganharem pouco nas lavouras,pouparam seus dinheiros e no período de 1950, se espalharam para além do território paulista, não mais como empregados, mas como autônomos.Entretanto, pela Segunda Guerra Mundial, não voltaram ao seu país de origem, mas se convenceram da necessidade de preparar os filhos para ascender na sociedade brasileira. Para isso, boa parte saiu do campo para a cidade. Criando, a verdadeira cultura nipo-brasileira, a qual corresponde aos cidadãos brasileiros descendentes de japoneses e pessoas nascidas no Japão e radicadas no Brasil.

Neste momento também, os investimentos diretos externos nipo-brasileiroscomeçaram com a indústria de Pesca Taiyo, tendo sua sede em Santos, sendo seguida posteriormente por outras empresas comerciais financeiras, como: Canetas Pilot, Ajinimoto e Howa. No período de 1950 a 1963, o Brasil era um dos maiores investidores do Japão tendo 4,8% do total de exportações japonesas e 3,1% das importações. Foi onde a indústria têxtil cresceu, onde máquinas eram exportadas sem cobertura cambial,ocasionando mais empresas no país. Embora houve “força” na produção têxtil e nas outras vertentes citadas, o que produziumais destaque foi a Usina Siderúrgica de Minas Gerais e a Ishibrás, no setor de construção naval. Em relação a Usiminas, esta foi a maior proposta da década de 1950 entre Brasil e Japão, seu acordo foi assinado em junho de 1957. Passaram, portanto a terem não só ligações culturais e diplomáticas, mas também fortes interações econômicas.

De 1964 a 1979, foi uma fase de turbulências, conflitos e da dinamização da economia brasileira. Em agosto de 1961, o presidente Jânio Quadros renunciou seu cargo, o qual de início foi tomado pelos militares. Marechal Castelo Branco ficou no lugar de João Goulart, em abril