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DIPLOMACIA REGIONAL: MERCOSUL, ALCA E A INTEGRAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL

Por:   •  11/4/2016  •  Seminário  •  971 Palavras (4 Páginas)  •  407 Visualizações

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DIPLOMACIA REGIONAL: MERCOSUL, ALCA E A INTEGRAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL

SLIDE 1

  1. Durante o governo do FHC, a diplomacia do Brasil articulou três frentes: Mercosul, Acordo de Livre Comercio das Américas e América do Sul.
  1. Cada frente possui características próprias;
  2. Em 1990, ganharam um novo sentido estratégico, mas mantiveram a política de desenvolvimento regional;
  3. Neste sentido, o Mercosul representou o NÚCLEO DURO DE PROJEÇÃO INTERNACIONAL do Brasil, primeiro na América Latina, depois mundialmente (circulo dos concêntricos);
  1. A posição central do Mercosul no projeto de inserção internacional do Brasil foi uma das grandes continuidades da PEB de FHC.         
  1. Com a iniciativa de integração do Mercosul a da América do Sul, o Brasil conseguiu atrair políticas comerciais de investimentos;
  2. O Mercosul foi de suma importância (contrapeso) para a inserção do Brasil no Sistema Internacional, imprimindo uma visão realista;
  3. Com a articulação feita pelo Mercosul para PEB brasileira, o Brasil começou a articular um espaço regional, respeitado tanto nos fóruns bilaterais quanto nos multilaterais. Esse respeito conseguido pelo país foi abrindo espaço para a cooperação e parcerias com diversos países;
  1. Mas, o Mercosul também passaria pela crise de 1999, que começou com a desvalorização do real diante do dólar;
  2. No final de 1999, o ministro Lampreia introduziu a ideia de relançar o Mercosul em 2000 – redefinindo novas prioridades.
  1. Também falava da integração com a América do Sul e África do Sul;

SLIDE 2

  1. A resposta à crise do Mercosul veio com o fortalecimento da América do Sul em 2000 com I Cúpula de presidentes da América do Sul.
  1. Relançado o projeto de integração da América do Sul com o objetivo de aprofundar a cooperação existente e a integração física;
  2. Sendo a primeira vez que todos os chefes de Estado do continente se reuniram;
  1. A PEB de FHC não interessava intensificar suas relações apenas com o hemisfério, mas para isso teve de convergir seu interesse particular com o interesse do bloco do Mercosul;
  1. Dessa forma, as negociações da Alca colocavam em lados opostos a estratégia do Brasil e dos EUA: 
  1. Sul-americana: visava guardar autonomia para a parte meridional do continente
  2. Norte-americana: visava integrar todo o continente, tendo os EUA como centro hegemônico;
  1. Durante esse tempo o governo brasileiro vinha trabalhando para que as negociações da Alca ocorressem lentamente para ganhar tempo de realizar barganhas, principalmente com a União Europeia e OMC.
  1. No que se refere ao relacionamento com os EUA, o governo FHC procurou aumentar a sua liberdade de atuação, ampliando sua inserção em outros espaços;
  2. Posto isto, proposta pelos EUA, ocorreu a I Cúpula de Miami, em 1994 que reuniu 34 países do continente exceto Cuba.
  1. Definiram a integração econômica e o livre comércio como objetivos básicos.
  2. Estabeleceram também como meta a livre circulação de bens, serviços e investimentos a partir de 2005 (O QUE NÃO FOI EFETIVADO).
  1. O processo negociador da Alca desencadeou um amplo debate acerca dos riscos e oportunidades da integração.
  1. As dificuldades impostas pelas crises internacionais, e outros fatores, levaram à crise do Mercosul e da estratégia negociadora brasileira.
  2. A resposta à crise do Mercosul veio com a proposta brasileira de integração da América do Sul.

SLIDE 3

RELAÇÕES EXTRA-HEMISFÉRICAS: PARCERIAS ESTRATÉGIAS E SELETIVIDADE

  1. As relações extra-hemisféricas passaram a representar um ponto de apoio importante na multilateralização da diplomacia brasileira.
  1. Foi exatamente nessas relações que a diplomacia de FHC procurou construir uma rede de relações que lhe garantisse maior margem de autonomia e oportunidades;
  2. Nessas relações, também, o Brasil explicitava a sua candidatura ao Conselho de Segurança (com apoio de Rússia, Alemanha, Portugal, China, Japão, Índia, África do Sul e Cabo Verde);
  1. As relações extra-hemisféricas não tiveram a extensão e profundida que foram declaradas. Assim cada região houvesse um argumento estratégico o Brasil dedicou o conceito de PARCERIAS ESTRATÉGICAS à: China, Índia, Japão Portugal, Alemanha, Comunidade de Países de Lingua Portuguesa (CPLP), África do Sul, entre outros.
  2. Nesse quadro o continente europeu para a PEB brasileira constituía uma opção do quadro estratégico de reordenamento, pois eles tinha fontes de recursos e tecnologia, superaram os EUA nas relações comerciais e etc.
  3. O governo brasileiro procurou intensificar as relações com os países europeus através de relações bilaterais  - pois as relações Mercosul-Uniao Europeia enfrentavam dificuldades para avançar.
  4. Com o fim da URSS a Rússia passou a integrar-se ao capitalismo moderno, consequentemente, com as crises políticas internas as relações com o Brasil foram afetadas.
  1. O traço mais marcante da relação do Brasil com  a Rússia foi a identificação do discurso diplomático brasileiro que ressaltou características entre ambos os países definindo-os como “PAÍSES-BALEIA” – população grande, território, recursos naturais e potencial de crescimento na era da globalização.

SLIDE 4

  1. Havia também uma preocupação  da Comissão Europeia em manter as negociações com o Mercosul, emparelhadas com as negociações da Alca, para evitar a predominância dos EUA.
  2. Por outro lado, a PEB passou a visualizar a ÁSIA como o novo epicentro do desenvolvimento mundial – pelo tamanho do mercado, por possuir capital e tecnologia de ponta.
  1. Já a Ásia tinha interesses no Brasil pois o país tinha fonte de matérias-primas e alimentos.
  1. No que se refere ao Oriente Médio, o mundo árabe representou uma das mais baixas prioridades na PEB
  1. Os interesses básicos do Brasil era o fornecimento de petróleo e abertura de novos mercados para o brasil.

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