DIPLOMACIA REGIONAL: MERCOSUL, ALCA E A INTEGRAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL
Por: loreenalves • 11/4/2016 • Seminário • 971 Palavras (4 Páginas) • 399 Visualizações
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DIPLOMACIA REGIONAL: MERCOSUL, ALCA E A INTEGRAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL
SLIDE 1
- Durante o governo do FHC, a diplomacia do Brasil articulou três frentes: Mercosul, Acordo de Livre Comercio das Américas e América do Sul.
- Cada frente possui características próprias;
- Em 1990, ganharam um novo sentido estratégico, mas mantiveram a política de desenvolvimento regional;
- Neste sentido, o Mercosul representou o NÚCLEO DURO DE PROJEÇÃO INTERNACIONAL do Brasil, primeiro na América Latina, depois mundialmente (circulo dos concêntricos);
- A posição central do Mercosul no projeto de inserção internacional do Brasil foi uma das grandes continuidades da PEB de FHC.
- Com a iniciativa de integração do Mercosul a da América do Sul, o Brasil conseguiu atrair políticas comerciais de investimentos;
- O Mercosul foi de suma importância (contrapeso) para a inserção do Brasil no Sistema Internacional, imprimindo uma visão realista;
- Com a articulação feita pelo Mercosul para PEB brasileira, o Brasil começou a articular um espaço regional, respeitado tanto nos fóruns bilaterais quanto nos multilaterais. Esse respeito conseguido pelo país foi abrindo espaço para a cooperação e parcerias com diversos países;
- Mas, o Mercosul também passaria pela crise de 1999, que começou com a desvalorização do real diante do dólar;
- No final de 1999, o ministro Lampreia introduziu a ideia de relançar o Mercosul em 2000 – redefinindo novas prioridades.
- Também falava da integração com a América do Sul e África do Sul;
SLIDE 2
- A resposta à crise do Mercosul veio com o fortalecimento da América do Sul em 2000 com I Cúpula de presidentes da América do Sul.
- Relançado o projeto de integração da América do Sul com o objetivo de aprofundar a cooperação existente e a integração física;
- Sendo a primeira vez que todos os chefes de Estado do continente se reuniram;
- A PEB de FHC não interessava intensificar suas relações apenas com o hemisfério, mas para isso teve de convergir seu interesse particular com o interesse do bloco do Mercosul;
- Dessa forma, as negociações da Alca colocavam em lados opostos a estratégia do Brasil e dos EUA:
- Sul-americana: visava guardar autonomia para a parte meridional do continente
- Norte-americana: visava integrar todo o continente, tendo os EUA como centro hegemônico;
- Durante esse tempo o governo brasileiro vinha trabalhando para que as negociações da Alca ocorressem lentamente para ganhar tempo de realizar barganhas, principalmente com a União Europeia e OMC.
- No que se refere ao relacionamento com os EUA, o governo FHC procurou aumentar a sua liberdade de atuação, ampliando sua inserção em outros espaços;
- Posto isto, proposta pelos EUA, ocorreu a I Cúpula de Miami, em 1994 que reuniu 34 países do continente exceto Cuba.
- Definiram a integração econômica e o livre comércio como objetivos básicos.
- Estabeleceram também como meta a livre circulação de bens, serviços e investimentos a partir de 2005 (O QUE NÃO FOI EFETIVADO).
- O processo negociador da Alca desencadeou um amplo debate acerca dos riscos e oportunidades da integração.
- As dificuldades impostas pelas crises internacionais, e outros fatores, levaram à crise do Mercosul e da estratégia negociadora brasileira.
- A resposta à crise do Mercosul veio com a proposta brasileira de integração da América do Sul.
SLIDE 3
RELAÇÕES EXTRA-HEMISFÉRICAS: PARCERIAS ESTRATÉGIAS E SELETIVIDADE
- As relações extra-hemisféricas passaram a representar um ponto de apoio importante na multilateralização da diplomacia brasileira.
- Foi exatamente nessas relações que a diplomacia de FHC procurou construir uma rede de relações que lhe garantisse maior margem de autonomia e oportunidades;
- Nessas relações, também, o Brasil explicitava a sua candidatura ao Conselho de Segurança (com apoio de Rússia, Alemanha, Portugal, China, Japão, Índia, África do Sul e Cabo Verde);
- As relações extra-hemisféricas não tiveram a extensão e profundida que foram declaradas. Assim cada região houvesse um argumento estratégico o Brasil dedicou o conceito de PARCERIAS ESTRATÉGICAS à: China, Índia, Japão Portugal, Alemanha, Comunidade de Países de Lingua Portuguesa (CPLP), África do Sul, entre outros.
- Nesse quadro o continente europeu para a PEB brasileira constituía uma opção do quadro estratégico de reordenamento, pois eles tinha fontes de recursos e tecnologia, superaram os EUA nas relações comerciais e etc.
- O governo brasileiro procurou intensificar as relações com os países europeus através de relações bilaterais - pois as relações Mercosul-Uniao Europeia enfrentavam dificuldades para avançar.
- Com o fim da URSS a Rússia passou a integrar-se ao capitalismo moderno, consequentemente, com as crises políticas internas as relações com o Brasil foram afetadas.
- O traço mais marcante da relação do Brasil com a Rússia foi a identificação do discurso diplomático brasileiro que ressaltou características entre ambos os países definindo-os como “PAÍSES-BALEIA” – população grande, território, recursos naturais e potencial de crescimento na era da globalização.
SLIDE 4
- Havia também uma preocupação da Comissão Europeia em manter as negociações com o Mercosul, emparelhadas com as negociações da Alca, para evitar a predominância dos EUA.
- Por outro lado, a PEB passou a visualizar a ÁSIA como o novo epicentro do desenvolvimento mundial – pelo tamanho do mercado, por possuir capital e tecnologia de ponta.
- Já a Ásia tinha interesses no Brasil pois o país tinha fonte de matérias-primas e alimentos.
- No que se refere ao Oriente Médio, o mundo árabe representou uma das mais baixas prioridades na PEB
- Os interesses básicos do Brasil era o fornecimento de petróleo e abertura de novos mercados para o brasil.
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