Extremistas Radicais Ou Racionais Estratégicos?
Por: Lorenna2110 • 4/6/2023 • Trabalho acadêmico • 409 Palavras (2 Páginas) • 90 Visualizações
Traditional Times – ECOSOC – 4° Sessão – Lorenna Costa
EXTREMISTAS RADICAIS OU RACIONAIS ESTRATÉGICOS?
Na manhã deste domingo (28), se iniciou a 4° sessão do Comitê Econômico Social (ECOSOC) no qual as delegações presentes decidiram abordar a questão dos refugiados no contexto fronteiriço ao redor do globo. O delegado do Reino Unido apontou que na noite anterior, entrou em contato com outros representantes para firmarem tópicos acerca da violência contra a mulher e conflitos no Oriente Médio, o que chamou a atenção da delegação chinesa ao considerar ofensivo à multipolaridade e ao criticar um povo que construiu esses Estados com seu suor e reitera que pede cautela, pois não medirá esforços para reforçar sua posição.
Adiante, foi discutido a questão de políticas migratórias e a representação palestina afirmou que a política de certos países presentes reforça a islamofobia. A delegação da França se posicionou afirmando que não há algum preconceito ao islamismo, e sim políticas de proteção visto os ataques terroristas em Paris no ano de 2015 e à fala da Palestina ao apoiar um grupo terrorista, e finalizou questionando “Isso é preconceito ou proteção à minha população que corre o risco de ser morta pelo seu povo?”.
Em sequência, a delegação estadunidense apontou que possui políticas de migração que são extremamente respeitadas e não pretende passar por cima da sua resolução, principalmente pelo fato de que a imigração ilegal coloca a população estadunidense em situação de alerta por estar atrelada à questões como criminalidade e falta de emprego e moradia para novas populações. Citando a delegada: “Não irei aceitar imigrantes ilegais ao passo de colocar em risco a minha população, eles estão agindo contra a lei e me recuso à aceitá-los nos Estados Unidos”.
Em contrapartida, o representante do México acusou os Estados Unidos de assassinar um bebê que foi jogado para atravessar a fronteira, quando, em realidade, se tratava de um “coiote” mexicano que jogou o bebê no rio para morrer e os soldados norte-americanos tentaram salvá-lo do afogamento. Reafirmando que os Estados Unidos só buscam impedir que imigrantes coloquem suas vidas e as vidas dos pátrios em risco.
Por fim, os Estados presentes concordaram em reformular o Conselho de Tutela das Nações Unidas com o objetivo de promover a autoafirmação cultural e proteger os direitos culturais das comunidades e povos em territórios específicos. Essa decisão se baseia na questão de não impedir a migração ilegal, mas sim auxiliá-los nos países de custódia, além de garanti que possuam os direitos humanos garantidos.
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