Ricardo Seitenfus: Relações internacionais

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Luanna Aliaga San Martín Oliveira

FICHAMENTO

Ricardo Seitenfus: Relações internacionais

São Paulo
2015

SEITENFUS, Ricardo. (Relações Internacionais, 2004)

Cap.2 – Os Atores das Relações Internacionais

De início no capitulo, o autor explica o principal ator nas Relações Internacionais, o Estado, que por sua vez, é um ator originário e que permanece de forma sólida. Como ele cita: “Na verdade, trata-se de exclusividade, pois, centrado em seu único ator, o sistema foi identificado, até o inicio do século XX, como interestatal e não internacional, como se define atualmente”, ou seja, sendo único e supremo. Entretanto, após sofrer uma série de conjunção de vontades dos Estados, nasceu um novo ator, as Organizações Internacionais (OI), ator secundário com caráter público, que consegue transferir os poderes de seus membros para uma instância coletiva ou constituir um forum de contato e cooperação.

Há também um grupo heterogêneo das OI não estatais, as Organizações não governamentais de alcance transacional (Ongat), composto por instituições privadas que visam atingir os individuos, os bens localizados no território de dois ou mais Estados, ou em espaços internacionalizados; é autonomo na organização em relação aos governos.

O próximo ator citado, são as manifestações de fé, organizadas de maneira transnacional, no caso, as igrejas, que tem grande influência internacional mas também é motivo de muitos conflitos.

De acordo com Seitenfus, a autonomia de um individuo pode influenciar um rumo em certo dado, como por exemplo, o estopim da Primeira Guerra Mundial, foi um ato individual, terrorista e muito bem pensado. E com isso, a opinião publica pode se tornar influente, e ter um impacto, tanto por decisões politicas, como econômicas. Por isso, em certas condições, a opinião pública, torna-se um ator que também influência as Relações Internacionais.