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A politica externa brasileira no segundo reinado

Por:   •  29/9/2016  •  Artigo  •  775 Palavras (4 Páginas)  •  464 Visualizações

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O objeto estudado é o Discurso de posse do ministro das Relações Exteriores Afonso Arinos de Melo Franco, em 1 de fevereiro de 1961, o Discurso de Posse do Chanceler San Tiago Dantas, em 11 de setembro de 1961 e o Prefácio ao livro Política Externa Independente.

A Política Externa Independente (PEI) é o nome dado a politica externa brasileira entre o periodo de 31 de janeiro de 1961 (posse de Jânio Quadros) a 31 de março de 1964 ( começo do regime militar). Essa Politica Externa Independente tinha como objetivo a inserção internacional do pais. O contexto internacional no qual se deu a  formulação da PEI foi a Guerra Fria que tratava-se de um jogo politico Iinternacional polarizado. Diante deste contexto, Janio Quadros reivindicava  por um pais de maior liberdade internaional visando seus proprios Interesses Nacionais. Ou seja o Brasil buscava a mundialização das Relações Internacionais afim de nao restringir sua politica externa às Americas e a Europa. Essa posição brasileira na politica exterior se contrapoem  ao nacionalismo americano que visava uma ideologia nacional desenvolvimentista, na qual buscava o estabeleicimento de relações entre apenas o bloco capitalista, deixando de fora o bloco socialista em um contexto de guerra fria.

A politica externa proposta por Janio Quadros assumiu uma forma realista, na qual defendia os direitos brasileiros sem alinhamento com um determinado bloco politico. A politica deveria ser propria do Brasil, e nao regedia ou subsidiada da politica de outros paises, essa politica foi chamada de "politica nacional de desenvolvimento". Isso pode ser ilutrado pelos 15 artigos redigido por Janio Quadros para o " Foreign Affairs" que almejou definir as diretrizes gerais e regionais de sua politica externa. ESCREVER OS 15 ARTIGOS

Levando em consideracao a posicao internacional que o brasil havia fixado, vale  frisar alguns pontos principais para o estudo de seus Interesses Nacionais a epoca. foi destacado pelo Chanceler San Tiago Dantas em seu discurso de posse em que assume a direcao da Chancelaria Brasileira, em 11 de Setembro de 1961,  e agora sob o governo do presidente Joao Goulart, alguns aspectos desse governo: "Sabemos, por fôrça mesmo das nossas convicções democráticas, que a democracia é um regime que só se instaura de maneira eficaz, duradoura e válida quando procede do próprio sentimento e da própria vontade popular, quando não é o resultado de uma influência vinda de fora, mas o produto de uma evolução interna que tem como raiz o amadurecimento da vontade do povo. Por êsse motivo, temos sido e continuaremos a ser os defensores infatigáveis do princípio de não intervenção e da autodeterminação dos povos em tôdas aquelas circunstâncias e momentos em que êles devem ser aplicados."

Então pode-se fixar como diretrizes do  interesse nacional da Politica Externa Independente do Brasil como sendo: "a) contribuição à preservação da paz, através da prática da coexistência e do apoio ao desarmamento geral e progressivo; b) reafirmação e fortalecimento dos princípios de não-intervenção e autodeterminação dos povos; c) ampliação do mercado externo brasileiro mediante o desarmamento tarifário da América Latina e a intensificação das relações comerciais com tôdos os países, inclusive os socialistas; d) apoio à emancipação dos territórios não autônomos, seja qual fôr a forma jurídica utilizada para sua sujeição à metrópole". E ainda a " Politica de refomulacao...."

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