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AS POLITICAS PUBLICAS DE APRIMORAMENTO DA MÃO DE OBRA DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO-MT

Trabalho Universitário: AS POLITICAS PUBLICAS DE APRIMORAMENTO DA MÃO DE OBRA DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO-MT. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/10/2014  •  3.267 Palavras (14 Páginas)  •  454 Visualizações

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RESUMO

O objetivo deste artigo é analisar as políticas públicas disponíveis para ajudar no aprimoramento dos jovens no mercado de trabalho através do estudo universitário no município de General Carneiro-MT. Inicialmente faz-se uma revisão bibliográfica para discutir sobre a evolução econômica do município de General Carneiro e apresenta-se um resgate histórico sobre o trabalho. Constatou-se que a única política que a prefeitura dispõe para estes jovens universitários é uma ajuda de custo para pagamento do transporte escolar, uma vez que no município não há nenhuma universidade ou faculdade implantada, e no tocante aos salários verificamos que não houve um aumento significativo na renda media salarial dos trabalhadores de General Carneiro e de seu Distrito.

PALAVRAS-CHAVE: Jovens, Mercado de Trabalho, Políticas Públicas.

INTRODUÇÃO

Para começarmos a falar de inserção do jovem no mercado de trabalho precisamos ter em conta um ponto de suma importância – não existe uma juventude unificada no Brasil. A sociedade é marcada por desigualdades que refletem na juventude. Nem todos os jovens têm o mesmo acesso a direitos, bens e serviços, a possibilidades de conseguirem um trabalho decente. Com as pesquisas bibliográficas que fizemos, até então, sobre a situação do jovem no ingresso no mercado de trabalho e da situação do jovem generalcarneirense, ficou claro que e educação é um ponto crucial tanto para melhorar a situação do ingresso no mundo do trabalho, quanto para o desenvolvimento produtivo das empresas. Cabe aos Gestores do município criar políticas públicas que sejam capazes de aumentar o número e a qualidade do ensino, tanto básicos como superior e criar condições favoráveis para que os jovens possam entrar em condições decentes no mercado de trabalho.

Com a era da informatização, mudanças ocorreram nas diversas formas de trabalho, onde as habilidades manuais foram substituídas pela qualificação profissional, buscando-se cada vez mais profissional competente e apto para determinadas tarefas especificas.

Entre as transformações resultantes da sociedade informacional tem-se a contextualização do trabalho humano. As novas competências superam as habilidades, modificando a clássica noção de qualificação, transformando a natureza do trabalho, que passa a ser medido pela competência.

Sabe-se, no entanto, que esse modelo de competências não é atingido pela maioria dos trabalhadores, que, ao não responderem às exigências do mercado, tornam-se desempregados ou se inserem em formas precárias de trabalho. Neste município, de 1991 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 33,6%; para alcançar a meta de redução de 50%, deve ter, em 2015, no máximo 40,1%. Para estimar a proporção de pessoas que estão abaixo da linha da pobreza foi somada a renda de todas as pessoas do domicílio, e o total dividido pelo número de moradores, sendo considerado abaixo da linha da pobreza os que possuem rendimento per capita menor que 1/2 salário mínimo. No caso da indigência, este valor será inferior a 1/4 de salário mínimo. Com relação à inserção no mercado de trabalho, havia menor representação das mulheres.

A participação da mulher no mercado de trabalho formal era de 26,7% em 2011. O percentual do rendimento feminino em relação ao masculino era de 85,3% em 2011, independentemente da escolaridade. Entre os de nível superior o percentual passa para 123,4%.

A crescente incorporação de tecnologia aos processos produtivos, a serviço dos processos de acumulação do capital internacionalizado, configura uma aparente contradição: quanto mais se simplificam as tarefas, mais conhecimento se exige do trabalhador, e, em decorrência, ampliação de sua escolaridade, a par de processos permanentes de educação continuada. (RIPPEL, 2007, p. 116).

EVOLUÇÃO ECONÔMICA DO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO-MT

General Carneiro é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 15º42'39" sul e a uma longitude 52º45'19" oeste, estando a uma altitude de 343 metros. Sua população estimada em 2010 era de 5 018 habitantes.

Possui uma área de 4146,91 km². Está localizado a 66 km ao oeste da divisa com o estado de Goiás, segue, portanto o horário de Brasília, e não de Cuiabá, e a voltagem na cidade é 220 V. Em junho de 2011 a única operadora de celular que funciona na cidade é a Claro.

O território do município de General Carneiro foi habitado primitivamente por parte do povo indígena bororó. Ainda hoje, essa parte do povo bororó vive no município, na Área Indígena Merure. O povo xavante que também ocupou parte do território do município vive atualmente na Área Indígena Sangradouro.. Após uma vida agitada, o arraial fundado por Amaro Leite, com a denominação de Araés, alterada depois para Santo Antônio do Amarante, terminou, quando os últimos 240 habitantes, em 1789, solicitaram ao governo da Capitania licença para despovoar o arraial e transladar-se para Barreiros. Entrementes, a primeira pessoa que se tem notícia de fixação na região de General Carneiro foi o major Catarino, em meados do século XIX. O lugar cresceu com a chegada de garimpeiros proveniente da região dos atuais municípios de Guiratinga e Tesouro, com suas respectivas famílias. A corrutela garimpeira assentou-se à margem esquerda do barreirão, exatamente onde passava a estrada carroçável, mais tarde a BR-70, que demandava de Cuiabá até Vila Boa de Goiás. Nesta época o território da incipiente povoação era jurisdicionado ao município de Cuiabá. Foi criado como distrito pela Lei nº 1.158 de 18 de novembro de 1958, incorporado ao município de Tesouro, sendo elevado á município em 3 de dezembro de 1963.

UM RESGATE HISTÓRICO SOBRE O TRABALHO

O trabalho sempre esteve presente na civilização, desde os tempos pré-históricos até a atualidade. Muitas mudanças ocorreram, no entanto, durante a evolução humana.

Sandroni define o trabalho como:

[...] é toda atividade humana voltada para a transformação da natureza, com o objetivo de satisfazer uma necessidade. O trabalho é uma condição específica do homem e, desde suas formas mais elementares, está associado a certo nível de desenvolvimento dos instrumentos de trabalho (grau de aperfeiçoamento das forças produtivas)

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