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Bolsa Familia

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Por:   •  17/3/2015  •  768 Palavras (4 Páginas)  •  238 Visualizações

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Depende de qual brasileiro se está falando. O brasileiro pobre paga, sim, muitos impostos. (negros, descriminados pela fator social, aproveitam também o fato de o Estado Brasileiro manterem eles na mediocridade) O rico? Não. Explica-se. Há diversos tipos de impostos, mas pode-se resumi-los em dois grupos: impostos indiretos, cobrados sobre mercadorias e serviços, e impostos diretos, cobrados sobre a renda e patrimônio. A implicação disso é que pobre paga mais impostos proporcionalmente à sua renda do que o rico.

Um grande exemplo disso é o imposto de renda. Um levantamento da consultoria KPMG mostra a alíquota máxima de imposto de renda para diversos países. A partir do levantamento, o gráfico abaixo foi elaborado contando com os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e de países-chave nos demais continentes.

Pode-se verificar que, na verdade, o Brasil tem uma das menores alíquotas máximas de imposto de renda dentre os países selecionados. A alíquota máxima de imposto de renda que aqui se pode pagar corresponde a menos da metade da alíquota máxima campeã, a da Suécia. ( em contra partida o Estado disponibiliza tudo com muita qualidade.)

Grafico da listagem dos países em ordem de cobrança de tributos:

Algumas ponderações:

1-Ocorre que 27 milhões de brasileiros pagam imposto de renda e mais de 50.000.000 vivem de benefícios federais sem produzir nada. ( os medíocres que eu citei em cima )

5-Não dá para comparar o Brasil com a Suécia porque a renda per capita de lá é muito maior. Pagam mais imposto de renda que nós (o que é mais justo que onerar o consumo) e a proporção imposto x PIB de lá é maior que aqui. . ( o nosso país cobra muito, mais não há um retorno como na Suécia )

A isenção de tributos sobre os alimentos reduziria a população indigente brasileira em 24,2%. E ainda em 7,1% o número de pobres. É o que mostra a pesquisa do Ipea, que analisou o impacto da carga tributária sobre alimentação com base em dados do IBGE.

"No Brasil, historicamente se arrecadou recursos tirando impostos dos pobres e se gastou mais recursos para segmentos mais privilegiados da população. Olhando os governos de 2002 para cá, o que nós tivemos foi uma melhora no perfil do gasto público. No entanto, nós temos no Brasil uma estrutura tributária regressiva. Os mais pobres pagam proporcionalmente mais impostos do que os mais ricos"

Mariana Desidério

20/02/2014

O Brasil diminuiu a desigualdade nos últimos anos e milhões de pessoas deixaram a pobreza. Porém, o país ainda está entre os vinte mais desiguais do mundo. Para avançar, uma das mudanças urgentes é a reforma tributária. É o que diz Márcio Pochmann, um dos principais economistas do país. “Aqui, são os ricos que reclamam dos impostos, mas quem paga mais são os pobres”.

O Bolsa Família, maior programa de distribuição de renda do governo federal, completou dez anos. Porém, continuamos como um país muito desigual. Por que isso permanece?

Em 1980, nós éramos a oitava economia capitalista do mundo, tínhamos praticamente metade da população vivendo em condições

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