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Comentário acerca de uma notícia da área das Relações Internacionais

Por:   •  13/11/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.261 Palavras (6 Páginas)  •  194 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUSÍADA NORTE- PORTO

 

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FACULDADE DE DIREITO

LICENCIATURA EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS  

INTRODUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DOUTORA JOANA CASTRO PEREIRA

 

 

 

 

COMENTÁRIO A UMA NOTÍCIA DA ÁREA DAS RELAÇÕES

INTERNACIONAIS  

“WHAT THE CRISIS IN VENEZUELA REVEALS”

 

 

 

RAFAEL PATRÍCIO FERREIRA GUIMARÃES

NÚMERO 21555418

 

Resumo da notícia da área das relações internacionais “What the crisis in Venezuela reveals”:

   Donald Trump tentou a primeira intervenção na Venezuela, com os militares venezuelanos para derrubar o governo de Nícolas Maduro. No entanto, acabou por abdicar da ideia visto de que muitos dos intervenientes nesta situação seriam traficantes de droga, um governo repressor iria reprimir ainda mais os seus adversários.

   Outra forma de intervenção seria por parte dos vizinhos da Venezuela que acolhem cerca de cem mil refugiados por mês, mas os meios destes vizinhos não são suficientes para derrubar a Venezuela (cem mil cidadãos armados), ou seja, a intervenção não seria fácil.” Intervention would not be a cakewalk.” (Richard N. Haass,2018).

    O futuro da Venezuela baseia-se na incerteza, pois a economia e a produção de petróleo caíram para metade, a inflação perto de um milhão de por cento, a pobreza predomina num país que já foi dos mais ricos do mundo. Com o crime e o sistema de saúde fora de controlo, a fome e a miséria tornam-se secundários.

    Maduro recentemente ganhou mais um mandato, sendo esta eleição denominada de fraude lenta, aproximando ainda mais a ditadura através de relatos de prisões e torturas absolutistas. Levantaram-se várias questões para as quais não parece haver respostas, como por exemplo, “quantos mais devem tornar-se refugiados”. (Richard N. Haass,2018).

Cruzamento da informação com outras fontes subordinadas ao tema da notícia: 

Discurso de Donald Trump na Assembleia Geral da ONU:

   A vinte e cinco de setembro, o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, fez o pedido de ajuda internacional, para a restauração da democracia da Venezuela, durante o discurso diante da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

   “Todos os países do Mundo devem resistir ao socialismo e a miséria que ele traz” (Donald Trump, 2018). “A saída de mais de 2 milhões de pessoas do país latino-americano, que atravessa uma grave crise humanitária” (Donald Trump, 2018), afirmando a responsabilidade de Maduro e o Governo de Havana, de Cuba.

   “Pedimos aos restantes países que se unem a nós na restauração da democracia da Venezuela”, (Donald Trump,2018) afirma mais uma vez o apelo das outras nações para conseguir resolver o problema a nível social, político e social.

   Esta reflexão de Donald Trump durante o seu discurso sobre a situação permanente na Venezuela, é de certa forma indicar que a única solução para os habitantes e os refugiados desta nação tenham direito a melhores condições de vida é acabar com a forma como Maduro tem governado o país venezuelano e instalar uma democracia para todos.

De acordo com Bill O’Grady, a crise migratória na Venezuela esta divida entre a crise económica e a crise política:

   A Venezuela tem vindo a passar por tempos difíceis desde 2013(dois mil e treze), com a morte de Hugo Chávez. Desde então, Nícolas Maduro foi o principal executivo na Venezuela, acabando por levar o país a um desastre político e económico.

   Milhões de pessoas já fugiram da Venezuela e alguns centros de investigação e certos departamentos policiais indicam que muitos habitantes consideram essa alternativa. A saída de milhares de refugiados está a ser um grave problema para os países vizinhos, o México e os EUA.  

  O desastre da economia na Venezuela aconteceu devido a uma hiperinflação, o FMI (Fundo Monetário Internacional), afirma que a taxa de inflação do país se continuar assim, poderá atingir os 1,000,000(um milhão) por cento este ano.  

   Após o colapso económico na Venezuela, Maduro não é naturalmente das pessoas mais apreciadas pela população. Em 2015, Maduro nas primeiras

eleições parlamentares, a coligação de oposição da MUD (Unidade Democrática) conseguiram atingir dois terços da Assembleia Nacional, acabando por derrotar o PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela, coligação de Maduro. Devido a este movimento, as condições para uma transição democrática ao sucessor de Hugo Chávez estavam no caminho certo.

   Mas, Maduro e os seus aliados tomaram a iniciativa de falsificar o resultado da votação parlamentar. Por causa desta corrupção, o MUD protestou á ação de Maduro, mas, devido a este passo mais de 120 (cento e vinte) pessoas acabaram por morrer por parte dos agentes de segurança de Nícolas Maduro.

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