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Contribuição teorica para o estudo das relaçoes internacionais

Por:   •  6/5/2015  •  Resenha  •  909 Palavras (4 Páginas)  •  541 Visualizações

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- RESENHA DO TEXTO: 3 – CONTRIBUIÇÕES TEÕRICAS PARA O ESTUDO DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS:

       - As principais contribuições teóricas:

REALISMO

De acordo com o pensamento realista, os únicos atores importantes no sistema internacional são os estados do qual se classificam pela busca incessante de poder e segurança. Pois os mesmos sempre agem de acordo com seus interesses. Caracterizando o sistema internacional como anárquico. E assim, acaba por deixar o papel das Organizações Internacionais (Ois) em segundo plano, uma vez que suas opiniões se tornam apenas sugestões, somente respeitando suas decisões quando lhes convém.

LIBERALISMO

A racionalidade é característica humana, do qual eles acreditavam que o maior fluxo de comércio geraria a paz social, ou seja, essa interdependência entre os estados acabaria por evitar uma possível guerra. Caracterizando o papel das Organizações Internacionais (Ois) como central nesse pensamento, juntamente com o estado, pois o papeis das OIS mediam a relação entre os estados, promovendo uma determinada credibilidade. Exemplo: ONU.

FUNCIONALISMO

Essa teoria acaba por estudar de ideia de uma rede de organizações transnacionais, ou seja, em busca de objetivo comum. Através disso se busca nas organizações a cooperação (união social, não retirando a soberania do estado, mas sim provendo de compartilhamento); construção de valores comuns (bem comum a todos). Exemplo: bens coletivos. Especialistas que trabalham nessa unidade de organizações transacionais acabariam por perder a sua identidade para se tornarem cidadãos do mundo, enquanto que a diplomacia procura defender o interesse nacional.

NEOFUNCIONALISMO

Trata-se da perspectiva de uma integração regional, do qual a presença e existência de um órgão supranacional eleva o nível de cooperação e paz econômica, considerando assim as organizações internacionais os principais agentes ativos no processo de integração, tornando sua ideia regional. Exemplos: Partidos políticos; associações comerciais, etc.

MARXISMO

O capitalismo rege o mundo. Na visão dos marxistas, as organizações internacionais funcionam como palco de negociações entre as principais potências do qual a tomada de decisão final é sempre a da opinião das superpotências, onde as organizações são regidas pelos interesses das mesmas, buscando difundir o modo de produção capitalista.

COSMOPOLITISMO

É visado o bem comum de todos, como se todas as nações fossem uma só. Fundamenta que a organização politica do mundo deve ter como base antes de mais nada os princípios morais universais, para a sobrevivência, e o bem comum. Acreditando-se também na ideia de uma sociedade internacional de estados defendendo o direito universal e o igualitarismo individualista (cada individuo tem valor moral igual); principio do reconhecimento recíproco (onde os argumentos de todos tem de ser ouvidos) e a imparcialidade. Exemplos: ONGS, pois tem um engajamento mais humanitário e ambiental buscando o bem estar de todos.

CONSTRUTIVISMO

Estuda basicamente como a identidade e interesses são construídos. Acredita-se que o ambiente social que nos encontramos define nossas identidades e reproduz nossos interesses de acordo com nossas ações. Construtivistas trabalham com comportamentos guiados por normas onde o papel das normas influência os comportamentos. As organizações internacionais tem um papel fundamental em alterar os interesses e identidades dos estados de acordo com a situação, funcionando como um palco de argumentação.

Análise Critica

De acordo com o apanhado teorias estudadas, apesar de cada uma delas realizar a construção de seus princípios e bases para se ter uma determinada relevância total no âmbito internacional, muitas não acabam tendo o papel desejado por inúmeras falhas, da qual não se encaixa na questão internacional, a exemplo: o Cosmopolitismo que traduz uma ideia utópica de que todos cumpriram as normas, e de que “pensam uns nos outros” e consequentemente no amanhã, e na própria sobrevivência. Em um mundo regido pelo capitalismo onde o ser humano é condicionado a ser uma máquina de dinheiro, não há muito tempo para se pensar em um planeta melhor, levando em conta de que as organizações principalmente de caráter cosmopolita tende a reforçar a insistência de mudança de pensamento humanitário, porém quando se trata de um mundo completamente egoísta, por países que fogem dos seus algozes, alguns autores da atualidade insistem nas duas visões do mundo entre a periferia e o mundo elitista:

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