Debates metodológicos: Abordagens clássicas versus positivistas
Por: Laura Amancio • 23/5/2018 • Dissertação • 413 Palavras (2 Páginas) • 307 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DISCENTE: Laura Neves Amancio
DOCENTE: Prof. Dr. Marcelo Mariano
DISCIPLINA: Metodologia das Relações Internacionais
CURSO: Relações Internacionais – 2º ano Vespertino
Apontamento Jackson e Sorensen
No texto em questão, temos uma análise da metodologia dentro das Relações Internacionais. O autor ressalta muito como esse debate é um dos mais importantes dentro da área, além de apontar que as questões metodológicas mais importantes começaram a surgir com a “revolução behaviorista” nos anos de 1950 e 1960. Após a Guerra Fria, tais questões voltaram sua centralidade na argumentação entre positivistas e pós-positivistas.
Ele faz uma análise de como esse novo debate refletiu uma reação nos defensores voltados ara abordagens tradicionais ou “clássicas”,que focavam mais na história, filosofia e no direito. Já essa metodologia positivista, foram importantes para a emergência de abordagens pós-positivistas, apontando a teoria crítica, o pós-modernismo, construtivismo e a teoria normativa.
Na abordagem behaviorista, ele nos mostra como tal era preocupada com a teoria explicativa ao invés da normativa, aponta também uma padronização periódica em casos específicos. Usa de conceitos operacionais embasadas em noções empíricas definidas em oposto a conceitos abstratos, o que acaba por apresentar dados mais específicos e precisos.
Já na tradicional, temos uma visão mais cética derivada exatamente do que foi apontado acima (filosofia, história e direito), além de ter uma confiança clara no discernimento e julgamento. Como resultado de uma consciência dentro de qualquer assunto do homem, temos uma percepção e intuição cientificamente imperfeito. Dentro das RI, temos generalizações que acabam sendo sempre experimentais, temporárias e incompletas.
Em uma análise politica vemos a abordagem fracionada exatamente entre tradicionais e científicas, em que esses tradicionais buscam convencer os estrategistas por bases experimentais históricas ou até mesmo interpretações dos intuitos atuais da política externa. Já os positivistas, buscam uma elaboração de moldes que apresentem opções racionais explícitas, que por sua vez podem ser aplicadas no embasamento de tal política externa.
Portanto, temos que os positivistas “[…] acreditam que o estudo das
Relações Internacionais exige um tipo humanístico de conhecimento, o qual enfatiza o julgamento, a interpretação, a história e o direito.” (pag. 329).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JACKSON, H. e SORENSEN, George. Debates metodológicos: abordagens clássicas versus positivistas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed. 2007. Pag. 308-332.
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