Ditadura Militar
Trabalho Universitário: Ditadura Militar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mhysanion • 26/9/2014 • 345 Palavras (2 Páginas) • 242 Visualizações
A Ditadura Militar, instaurada em 1964, ocorreu após João Goulart ser pressionado a deixar a presidência, assumindo em seu lugar Marechal Deodoro da Fonseca seguido de militares. Tal pressão foi justificada por rumores que legavam a instauração do Comunismo no país.
Quatro anos após o golpe veio o pior Ato Institucional (AI-5) que proibia manifestações populares de caráter político e impunha a censura prévia para jornais, revistas, músicas e peças de teatro.
Tal censura foi tão severa que acarretou na prisão, tortura e exílio de vários artistas, dentre eles Chico Buarque, Raul Seixas e Caetano Veloso, que foi homenageado por Roberto Carlos com “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos”.
O filme “Léo e Bia” de Oswaldo Montenegro se passa no auge da ditadura no Brasil. Na trama, os sete jovens estão encenando uma peça de analogia entre Jesus Cristo e Lampião a qual sendo censurada pelo AI-5. Um filme simples, divertido e muito politizado.
Renato Russo viveu já no fim da ditadura sofrendo, apesar de com menos intensidade, do mesmo jeito. Suas músicas eram na maioria de cunho político-social que atacavam o governo e suas regras e torturas incabíveis e imperdoáveis, embora na época pouco popular.
Raul Seixas, apaixonado por filosofia, história e música buscava retratar em suas obras a si e o que via a seu redor, há aqueles que digam que em suas músicas não falavam de si e sim de quem as escutava. Independente disto, as músicas do pai do rock brasileiro eram cativadoras e poéticas caindo, assim “na boca do povo”. Foi exilado em 1974 para os EUA.
Chico Buarque é músico, dramaturgo e escritor. Fez várias parcerias ao longo de sua carreira, teve também varias de suas obras censuradas e ameaçadas pelo governo durante a Ditadura. Foi exilado para a Itália de 1969 à 1970.
Apesar de já terem se passado 50 anos após o fim do golpe ainda existem mais de 140 desaparecidos políticos no Brasil, ainda há pessoas que defendem a ditadura levando em consideração apenas os inegáveis benefícios e ignorando os sumiços, as torturas, os exílios e o terror passado, principalmente, pelos jovens.
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