ECO - 92 COMO PREPARAÇÃO PARA A SIMULAÇÃO

ROTEIRO DE PESQUISA COMO PREPARAÇÃO PARA A SIMULAÇÃO

A Conferência do Rio de Janeiro – 1992 (ECO-92): 

Vinte anos após o evento da Conferência de Estocolmo, foi sediada a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em julho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro.  A Conferência conhecida como Rio-92, ECO-92 ou Cúpula da Terra, tinha o mesmo propósito de Estocolmo, retomando temas como efeito estufa, desmatamento, contaminação das águas, dentre outros. Figuras importantes de diversos países estavam presentes (desde Chefes de Estado, Ministros e outras personalidades dos países membros), demonstrando assim a importância da questão ambiental no início dos anos 90, o que permitiu desta forma, o estabelecimento de uma parceria global em torno dos temas ambientais, mediante a cooperação entre os Estados. O evento fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados, e elaborou documentos importantes que continuam sendo referência para as discussões ambientais. Os fatores citados acima, marcaram a forma de como a humanidade encarava sua relação com o planeta, e assim a comunidade política internacional admitiu que era preciso conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos recursos da natureza. Na Rio-92, foi concluído que temos de juntar os componentes econômicos, ambientais e sociais, para garantir sustentabilidade e desenvolvimento. Conseguiriam tais objetivos, com ações em nível global que diminuiriam a progressiva destruição do meio ambiente e a enorme alteração na mudança climática, que vinha interferindo no mundo inteiro de diversas maneiras. O ambiente político da época mostrou a aceitação por parte dos países mais desenvolvidos de que mantivessem a preservação do meio ambiente e a construção de um convívio equilibrado com o planeta. Desta forma, foi acordado também que países em desenvolvimento deveriam receber apoio financeiro e tecnológico para alcançarem um modelo mais sustentável, reduzindo padrões de consumo como por exemplo combustíveis fósseis e/ou gases CFC, que prejudicam extremamente a camada de ozônio.  

Eventos anteriores:

Um dos primeiros passos para alertar sobre os problemas que estavam ocorrendo de degradação ambiental, ocorreu em 1972 na Suécia – Estocolmo. A primeira conferência mundial sobre o meio ambiente -  Conferência de Estocolmo - foi o primeiro evento organizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), que contou com representantes de 113 países e 400 organizações governamentais e não governamentais, que tinha como objetivo conscientizar a sociedade a melhorar a relação com o meio ambiente e assim atender as necessidades da população presente sem comprometer as gerações futuras. Ficou estabelecido que uma agenda mundial de discussões seria inaugurada, e após a sua realização, a ONU criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Delegação: 

A Alemanha, por ser uma das maiores potências mundiais, possui como preocupação o quanto esta situação iria afetar o seu desenvolvimento econômico do país. Apesar disso, não deixou de realizar movimentos que levassem em consideração a questão ambiental tão discutida na conferência, buscando uma mediação entre o seu desenvolvimento econômico e a destruição do meio ambiente e mudança climática. Adotando uma posição de apoio em questões ambientais, procuravam além de tudo ajudar as potências em desenvolvimento a criarem seus próprios programas de desenvolvimento para que cumprissem as metas. Em 1994, Ângela Merkel assumiu também o compromisso de que a Alemanha daria a maior contribuição possível entre todos os países industrializados para a redução de CO2, mostrando a preocupação do país em âmbito internacional. Desta forma, fica evidente a participação do país em conferências de proteção climática, e assim, os representantes da delegação não se deixam levar pela recusa de alguns atores globais pela participação dos esforços de proteção climática, porque mesmo se os outros não participaram, os desafios ainda vão continuar existindo, então a Alemanha terá que fazer ainda mais para vencê – los, e conta assim com a cooperação dos outros Estados.

Interesses:

A Alemanha ao tentar trazer o problema em âmbito internacional mostra a gravidade da situação e necessidade de levar com seriedade este tema, porém, não deixa de lado sua ambição capitalista de voltar a crescer economicamente, uma vez em que o país vivia um período ideal de paz interna pós-Guerra Fria. Essa questão, envolve uma grande variedade de interesses, não somente levados em consideração impactos à curto prazo, mas principalmente à longo prazo, evidenciando a não resolução dos problemas atuais e o início de mudanças para os problemas, daqui alguns anos a solução não terá como ser revertida. Desta forma, o país juntou seus interesses nos âmbitos econômicos, ambientais e sociais, e concordou com as medidas estabelecidas na ECO-92 para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento, o que permitiria atingir seus objetivos.

Objetivo na negociação: 

Um dos principais objetivos da Alemanha neste encontro era a redução das degradações do meio ambiente por parte da país, sem que afetassem o seu desenvolvimento industrial e econômico. Recomendaram desta forma, a criação de uma Conferência Anual para revisar o comprometimento dos países, analisando os inventários de emissões e desenvolvimento sustentável, que levariam a discussões com descobertas científicas e pesquisas para a solução dos problemas. O grupo de Estados participantes, teriam autoridade máxima para tomar as decisões, tendo controle sobre as metas e medidas que deveriam ser cumpridas.

Representantes no evento: 

A Conferência foi formada por Chefes de Estado, Ministros, Organizações Governamentais e Não Governamentais que representavam os cidadãos. Todavia, a Alemanha mandou o Ministro do Meio Ambiente - Klaus Töpfer – como mediador na conferência.  

   → Representantes participantes do debate: Alemanha; Brasil; Canadá; EUA; Federação Russa; Japão; Suécia; Global Legislators; Green Belt Movement; International Federation of Agricultural Producers; Business Council for Sustainable Develop; Women’s Environment and Develop Organization e National Resources Defense Council

Aliados: 

Nossos aliados para solucionar o problema são principalmente as delegações do Japão, Canadá, Brasil, junto com organizações como: Green Belt Movement, Global Legislators, National Resources Defense Council, Business Council for Sustainable Development, International Federation of Agricultural Producers, Federação Russa, Suécia e EUA (???). Com o apoio e comprometimento dos mesmos à proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, conseguiríamos negociar uma solução e formalizar a parceria estabelecida com os membros presentes na ECO-92.