Elementos do poder nacional

ELEMENTOS DO PODER NACIONAL

São Paulo

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 14

CAPÍTULO 1 TÍTULO 15

1.1 TÍTULO 15

1.1.1 Título 15

1.1.1.1 Título 15

CAPÍTULO 2 TÍTULO 16

2.1 TÍTULO 16

2.1.1 Título 16

2.1.1.1 Título 16

CAPÍTULO 3 TÍTULO 17

3.1 TÍTULO 17

3.1.1 Título 17

3.1.1.1 Título 17

CONCLUSÃO 18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19

 

INTRODUÇÃO

Os elementos do poder nacional consistem em componentes que um determinado país possui e que o diferencia dos demais. Esses fatores determinam o poderio do país e explicam o poder que uma nação tem diante da outra. Entre esses elementos do poder, há dois grupos distintos: os relativamente estáveis, como, por exemplo, o fator geográfico (pois trata-se da área, fronteiras, clima, entre outros fatores, que tendem ter certa estabilidade) e os elementos sujeitos a mudança constante (como o elemento apoio popular, que, provavelmente, é o mais sujeito a mudanças e o mais difícil de se obter um resultado positivo e conseguir unir de forma satisfatória governo e população).

Ao longo do trabalho, para exemplificar os conceitos apresentados, foram apontados os elementos do poder nacional da Nigéria, o país mais populoso do continente africano (com cerca de 140 milhões de habitantes) e que detém a terceira maior economia da África e é o quinto maior exportador de petróleo do mundo, porém seu IDH é baixo (0,504). A língua oficial do País é o Inglês e sua capital é a cidade de Abuja. Na política, é adotado o sistema presidencial, seu atual presidente chama-se Muhammadu Buhari. (segundo dados contidos no site da embaixada da Nigéria).

CAPÍTULO 1 GEOGRAFIA

Segundo Morgenthau (2003), a geografia é o mais estável determinante de poder de uma nação. A posição geográfica, extensão do território nacional, os países com que faz fronteira e a forma como é separado desses vizinhos (obstáculos naturais), clima e vegetação, são considerados importantes na mensuração do poder nacional de um país. A Nigéria, por exemplo, possui 923 770 km² de extensão territorial (IBGE, 2015), dessa forma, pode-se dizer que o país é relativamente pequeno, o que se torna um fator negativo que minimiza seu poder, ainda mais pelo fato do país ser bastante populoso, pois, Morgenthau (2003, pag. 218) explica que, com o aumento da possibilidade de guerras nucleares, “para assegurar credibilidade à sua capacidade de defesa de uma ameaça nuclear, um país precisa dispor de território suficientemente amplo para poder nele dispersar não só seus centros industriais e populacionais, como também as suas instalações nucleares”.

Por outro lado, a Nigéria faz fronteira com: Repúblicas do Níger e Chade ao Norte; República do Benin no lado Oeste; República De Camarões, no leste; e no Sul é margeado pelo Oceano Atlântico, que o separa do continente americano e torna difícil uma possível invasão dependendo do grau das alianças estratégicas que o País possui com seus vizinhos, além disso, o fácil acesso ao mar possibilita um descomplicado tráfego marítimo, que favorece o aumento das importações e exportações, trazendo melhores condições econômicas e proporcionando relações além das fronteiras continentais.

O clima tropical e relativamente alto da Nigéria favorece a agricultura e a expansão agropecuária, trazendo autonomia no setor alimentício, contudo possibilita o aumento da seca nos períodos de Fevereiro à Março, que são os períodos mais quentes do País.

Figura 1 – Mapa da Nigéria

Fonte: Ministério das Relações Exteriores - 2012

CAPÍTULO 2 RECURSOS NATURAIS

Os recursos naturais de um país também é um elemento relativamente estável importante para o poder nacional está inclusos nessa categoria: alimentos, matérias-primas com destaque ao petróleo.

Segundo Morgenthau (2003, pag. 218) “Um país que seja autossuficiente, ou quase, em comida, já conta com uma grande vantagem inicial sobre qualquer outro que, para não se exaurir de inanição, tenha de importar os alimentos que não produz”. Tomando como exemplo a Nigéria, apesar do País possuir boas condições para o cultivo de alimentos, o aumento populacional fez com que a produção agrícola não fosse suficiente para atender a crescente demanda, fazendo com que o país precise importar alimentos para suprir essa necessidade, conforme afirmou o ex-presidente Goodluck Jonathan: "Embora o país tenha enorme potencial para a agricultura, com 84 milhões de hectares de terra cultivável, também é hoje um dos maiores importadores de alimentos no mundo, gastando mais de US$ 10 bilhões por ano para importar trigo, arroz, açúcar e peixes" (PORTAL G1, 2012), fato esse que deixa a Nigéria em uma posição vulnerável frente a outros países.

Morgenthau (2003, pag. 223) afirma que “o que é verdade em relação aos alimentos, se aplica também, naturalmente, a outros recursos naturais importantes para a produção industrial e, de modo mais particular, para a condução de uma guerra”, desta forma, destaca-se o petróleo, que hoje move a maior parte das máquinas industriais, veículos e armas, além de ser uma importante fonte de energia, portanto a nação que é autossuficiente em petróleo é considerada também, relativamente poderosa.

Voltando ao caso da Nigéria, o País é o quinto maior exportador da riqueza no mundo, segundo Loureiro Filho (2011, pag.62) “em 2000, as exportações de petróleo e gás somavam mais 98% do valor das exportações e por volta de 83% das receitas do governo