Extrato e Julgamento do Projeto de Paz Perpétua de Abbé de Saint-Pierre (1756)
Por: FABRICIABARROS • 15/4/2015 • Resenha • 878 Palavras (4 Páginas) • 375 Visualizações
Ministério da Educação
Universidade Federal do Amapá
Colegiado de Relações Internacionais
Extrato e Julgamento do Projeto de Paz Perpétua de Abbé de Saint-Pierre (1756)
Santana – AP
Novembro de 2012
Universidade Federal do Amapá
Colegiado de Relações Internacionais
Lucciano Galliano Guimarães Rodrigues
Trabalho elaborado para obtenção de nota parcial na disciplina Teoria das Relações Internacionais I, orientado pela Profª Lourrene de Cássia Alexandre Maffra.
Santana – AP
Novembro de 2012
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Rousseau e as relações internacionais. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2003. Extrato e julgamento do Projeto de Paz Perpétua de Abbé de Saint-Pierre. p. 71-110.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um filósofo e teórico político suíço. Foi um dos precursores do movimento iluminista na França. Rousseau nasceu em Genebra. Foi educado por pastor protestante. Exerceu vários ofícios: foi gravador e professor de música. Nesse ramo, chegou a escrever duas óperas.
Em 1742, fixou-se em Paris, onde cultivou contatos com filósofos como Diderot. Nesses contatos, amadureceu suas idéias que seriam publicadas em seus livros. Publicou o livro "Discurso Sobre as Ciências e as Artes" (1749), no qual lhe proporcionou uma medalha de ouro como prêmio. No segmento da política, seu livro mais importante é ”o Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens” onde relatou a situação do homem no estado de natureza e aponta que ele tende a fazer parte da sociedade.
O Anti-racionalista foi favorável ao preceito de que os homens nasciam bons, a sociedade é que as corrompiam. Criticava a civilização, acusando-a de dissimulada e hipócrita. Rousseau morreu em 1778 e seus restos mortais foram transportados para o Panteão de Paris.
O texto analisado, fala a respeito do projeto da Paz Perpétua, descrita no livro de mesmo nome e escrito por Abbé de Saint-Pierre, o autor divide a sua fala em dois momentos: no primeiro analisa o projeto como um todo, apontando os pontos positivos que viabilizassem a paz perpétua; no segundo momento são tecidas críticas e indagações a respeito do por que do projeto não ter sido posto em prática.
O primeiro ponto abordado pelo autor é o de que, o modelo de confederação de países seria o mais adequado, quando se for tratar da paz perpétua e para desenvolver esse ponto de vista, toma como exemplo o continente europeu, que durante o Império Romano viveu uma espécie de confederação em que o Império englobava uma série de povos e territórios, que mais tarde se tornariam independentes, sob um governo, leis e uma religião, que é o principal motivo escolhido por Rousseau para analisar esse modelo no continente.
Entretanto, o modelo de confederação apenas seria implantado nos países que tivessem o status de potências, uma vez que, devido a fragmentação do Império Romano, alguns Estados emergiram com grandes posses de terra e de população, enquanto outro ficaram com terras e população reduzida.
Não que a existência de Estados pequenos fosse algo que reprovaria a entrada
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