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Fragilidade Da Praxix Pedagógica

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Por:   •  29/11/2014  •  1.094 Palavras (5 Páginas)  •  245 Visualizações

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OBJETIVO

Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados parciais da pesquisa desenvolvida nas aulas de Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil, do curso de Formação de Docentes-subsequente. A pesquisa realizada visa retratar o distanciamento da prática com teoria em profissionais da educação em estagio inicial.

O assunto abordado vem para ressaltar a importância do contato com o futuro campo de atuação durante a formação do docente, sendo assim devemos levar em consideração a prática como matéria essencial durante a aprendizagem da teoria.

Tendo com justificativa a observação de alguns profissionais, que aparentam ter pouco preparo ou nenhum para sua área, veio à preocupação de ressaltar a relevância de um estudo um pouco mais a fundo de porque isso acontece.

A metodologia usada para a realização desse trabalho, foram pesquisas retiradas da internet, dialética professor aluno em sala e teve como base uma pequena pesquisa realizada em escolas e CMEIS que comportam educação infantil, pelas alunas do Formação Docente sobre a formação do profissional que lá se encontra, seu embasamento e suas influências.

TITULO.....

Entendendo que é na experiência que adquirimos ou aprimoramos nossa aplicação para a vida, para uma boa atuação do profissional da educação a teoria não deve ser desligada da prática, não sendo mais as escolas utilizadas apenas como coletas de dados “as experiências práticas em colégios contribuem, necessariamente, para formar melhores professores. Assume-se que algum tempo de prática é melhor do que nenhum, e que quanto mais tempo se dedique às experiências práticas, melhor será” (ZEICHNER, 1980, p. 45).

Sobre o valor da experiência no ensino e na formação do professorado, Dewey, em 1938, defendia a necessidade de desenvolver uma Teoria da Experiência, visto que, já naquela época, reconhecia que experiência não é sinônimo de formação. Nesse sentido, explicava que “não é suficiente insistir na necessidade da experiência, nem inclusive da atividade na experiência. Tudo depende da qualidade da experiência que se tenha” (DEWEY, 1938, p. 27).

Porém o que muitas vezes vemos hoje é um profissional iniciante que ao se deparar como seu campo de trabalho assusta-se, pelo simples fato de não conhecê-lo anteriormente. E é ai que entra a prática durante a formação.

A escola deve desempenhar com segurança e embasamento seu papel, e um dos atores principais é o professor. No entender da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED (PARANÁ, 2008), o principal mediador das ações pedagógicas na escola é o professor. É ele o agente que contextualiza, organiza, sistematiza e dá significado aos conhecimentos desenvolvidos em sala de aula. O professor é sem dúvida quem mais influencia na qualidade da escola, sendo o agente mais importante, para tanto deve dominar e mediar os saberes, possibilitando acesso aos alunos de forma organizada e sistematizada, a partir da seleção de conteúdos planejados,movidos por uma intenção social, política, histórica e cultural (PARANÁ, 2008).

Avaliar a qualidade das experiências supõe levar em consideração dois aspectos básicos: um aspecto imediato, que se refere a quão agradável ou desagradável é a experiência para o sujeito que a vive; e um segundo aspecto, que tem uma importância maior, nesse sentido podemos entender que o profissional em formação tem o dever e o direito de conhecer sua futura realidade, o que acontece muitas vezes são professores formados que descobrem que não era realmente aquilo que ele esperava em seu campo profissional. Considerando isso a experiência como estudo dará norte a qual a qualidade desse futuro professor.

Outro aspecto relevante, é que muitos alunos em formação de docente pegam realmente gosto pela profissão justamente ao se deparar com essa realidade, ao contrário daquele profissional que se apegou somente na teoria e não soube como agir em sala de aula.

Cochran-Smith e Lytle (1999b) refletiram sobre as relações entre conhecimento e prática na formação dos professores e nos explicam que esse assunto pode ter diferentes arestas. Os autores diferenciam entre conhecimento para a prática e conhecimento na prática. O primeiro conceito entende que a relação entre conhecimento e prática é aquela na qual

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