Marx & Engels: O Manifesto Comunista
Por: Lucas Fonseca • 29/6/2017 • Resenha • 670 Palavras (3 Páginas) • 310 Visualizações
Marx & Engels: O Manifesto Comunista
O Manifesto comunista foi um livro escrito por Karl Marx e Friedrich Engels, e é um dos tratados políticos de maior influência mundial. Foi publicado pela Primeira vez em 21 de fevereiro de 1848 e foi escrito no contexto de lutas urbanas das Revoluções de 1848, é uma análise da Revolução Industrial contemporânea a ela.
O Primeiro ponto, denominado Burgueses e Proletários, fala sobre a luta de classes, sobre como em cada época da história essa guerra foi presente em que sempre levava a destruição das duas classes ou então em uma transformação da sociedade. A formação da sociedade burguesa moderna a partir das ruínas do feudalismo não seria algo que foge desse ciclo, mas não só isso, essa nova sociedade simplificou e polarizou o cenário em apenas duas classes contrastantes: Proletários e Burgueses. Os burgueses tiveram uma evolução explícita na idade média, onde servos se tornaram burgueses livres das primeiras cidades e conquista de avanços políticos e os tiraram da opressão de um regime despótico para caminhar a uma soberania política exclusiva no Estado representativo moderno.
O crescimento econômico decorrendo da ampliação dos mercados fizeram surgir os primeiros milionários das indústrias, a multiplicação de capitais e o crescimento da burguesia. Houve também grandes transformações na relações de produções e sociais. As sociais se tornaram meramente relações monetárias e as de produções modificaram a conjuntura apropriando-se de matéria primas de outros países e criando novas necessidades quebrando as indústrias locais e submetendo todo o globo a esse modelo burguês. Surge então a epidemia da superprodução, uma vez que se foi criada forças produtivas mais numerosas e mais fortes que tudo que já havia sido feito. No entanto, todo o modo burguês consolidou-se de modo que visava explorar o trabalhador assalariado e concentrar todos os ganhos nas mãos burguesas, seja pela divisão do trabalho ou pela redução dos salários frente a concorrência por emprego. A consciência de classe então junto com a evolução dos meios de comunicação atingiria cada vez mais operários para que lutassem contra esse modo opressor e obrigar a burguesia a fazer concessões como no caso das dez horas de jornada na Inglaterra.
O Segundo ponto, Proletários e Comunistas, há a explicitação dos anseios comunistas. Seus anseios são justamente a união dos operários para destruir a propriedade privada, a tomada do poder político, a negação do caráter das famílias, pátrias, religião e ideologia. Os comunistas defendem que o capital é um produto fruto do trabalho social e por isso quando é transformado em propriedade também não deveria perder essa característica. Já a tomada do poder político está ligada não a apropriação dos frutos do trabalhos de cada um, mas impedir justamente a capacidade de usar isso para escravizar outra pessoa. No que tange as familias, pátria, religião e ideologias, em todos esses há um caráter burguês e dominante e que esses precisariam ser combatidos para que fosse possível seguir adiante.
O Terceiro ponto, esse nomeado Literatura socialista e comunista, aborda os tipos de socialismo existentes na época e criticando determinadas correntes. O primeiro seria o Socialismo Reacionário, um socialismo que defendia os interesses das classes derrotada ou enfraquecidas nas revoluções burguesas como o Socialismo Feudal e o Socialismo Clerical; O Socialismo conservador ou Burguês, que seria um socialismo onde se encaixam economistas, humanitários ou filantropos que buscavam uma reparação para os problemas causados pelo modelo burguês de forma a consolidar a sociedade burguesa e evitar as revoltas dos proletários. E por último o Socialismo e Comunismo Utópicos e Críticos, que seriam os ideais que surgiram logo após os primeiros movimentos revolucionários, com característica reacionária e pregavam " um ascetismo geral e um grosseiro igualitarismo".
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