O ESTADO LIBERAL, O ESTADO SOCIALISTA E O ESTADO DE BEM ESTAR-SOCIAL
Exames: O ESTADO LIBERAL, O ESTADO SOCIALISTA E O ESTADO DE BEM ESTAR-SOCIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nadiaporton • 11/8/2014 • 1.101 Palavras (5 Páginas) • 1.197 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL
DISCIPLINA: ESTADO, GOVERNO E MERCADO ATIVIDADE IV
ALUNA: NÁDIA DE BONA PORTON
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Realizar uma leitura do texto de referência da UNIDADE 2 – denominado: “As relações entre
Estado, governo e mercado no século XX”. P. 73 a 94 da apostila escrita pelo Prof. Ricardo Correia
Coelho. A partir da leitura da apostila faça um pequeno texto (com no mínimo 25 e no máximo 50
linhas) comparando o estado liberal, o marxista e o de bem-estar social. '
O ESTADO LIBERAL, O ESTADO SOCIALISTA E
O ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL
A relação entre Estado, mercado e sociedade é uma relação histórica e dinâmica que vem sendo
construída com a história da própria humanidade. É o resultado dos conflitos de interesse, das interações
e idealizações. Essas relações continuam acontecendo, reflexos dos séculos passados na evolução desde
suas origens e evoluções. Quatro padrões de mercado dominaram o mundo inteiro: Estado Liberal até a
primeira Guerra Mundial; O Estado de bem-estar social, Estado Socialista e o Estado Neoliberal, este
último, que não será alvo desta atividade, surgiu com o declínio do Estado Socialista e Neoliberal. As
mudanças entre um e outro foi evidenciado a diversos fatores: Forças políticas e interesses econômicos
entre países (dando origem a Primeira e Segunda Guerras Mundial); após a Segunda Guerra Mundial,
surge nova ordem global (separação entre os blocos: ocidental/capitalista e oriental/socialista).
Estado Liberal
A revolução da burguesia transformou radicalmente a sociedade feudal na Europa, exigindo uma nova
forma de Estado, que rompeu com a ordem hierárquica das corporações, dos laços sanguíneos e dos
privilégios e criou uma estrutura de poder político capaz de manter e ampliar suas conquistas. Ao longo
do século XIX, na Europa Ocidental se incorporou após um longo período de lutas (contra o poder
ilimitado dos reis, após as monarquias absolutas/ monarquias constitucionais, limitando o poder real /
constituição/ parlamentos). O Estado aplicava medidas protecionistas que impediam o livre comércio e
por outro lado também garantia proteção social voltada aos pobres. Destaca-se desde o século XVI a Lei
dos Pobres (Inglaterra). Sob a influência das ideias liberais, a pressão dos seus intelectuais e o apoio da
burguesia que se fortalecia e enriquecia com o desenvolvimento da indústria, foi formado Estado liberal,
conhecido como Estado Mínimo. Contudo, todos os indivíduos são livres e independentes, submetidos a
Leis; O Estado garante a defesa do país das agressões externas e a integridade do seu povo e de seu
território; Um corpo de diplomatas no contato e boas relações com outros países na defesa dos interesses
do Estado; Imposição de penalidades através da Justiça (julgamento de crimes, dirimindo os conflitos
entre partes, encarcerando e punição por meio carcerário); Assegura o direito e usufruto da propriedade;
Proteção da vida, o direito de ir e vir dos seus cidadãos e a ordem pública (policiamento das cidades e
espaços públicos e repressão física, quando necessário. Contudo necessitaria de recolher impostos,
administrar patrimônio e finanças públicas e necessidade de uma moeda por meio de troca pelos agentes
privados de mercado. Pelos princípios do Liberalismo o mercado é uma instituição autoregulável. A
humanidade experimentou o processo mais extremado de “mercantilização”. Os três elementos
fundamentais da produção – trabalho, terra e dinheiro – iriam se transformar em mercadorias. Para
Polanyi, mercadorias são “objetos produzidos para venda no mercado”. Tratamento reservado aos
pobres não guardava nenhuma relação com a responsabilidade que o Estado e as “classes superiores”
tinham em relação às “classes inferiores” na sociedade tradicional europeia pré-capitalista. Aos pobres
eram assessorados por certas instituições: as “workghouses” e as medidas de proteção aos trabalhadores
através de “Factory Act” . Foi somente na virada do século XIX e XX que os Estados liberais iriam de
transformar em democracias representativas, com adoção do sufrágio Universal masculino. A quebra da
Bolsa de Nova Iorque, em 1929, os liberais não acreditam mais que o mercado fosse auto-regulável,
dispensando a intervenção do Estado;
A partir de então, uma onda antiliberal começaria a se espalhar pelo mundo e esta forma de Estado entra
em declínio no Ocidente, surge na Rússia, o primeiro Estado socialista da história, que através de uma
revolução inspirada na doutrina marxista-leninista, tinha pretensões contrárias as bases da organização
social, política e econômica da Rússia czarista, que era uma
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