O Estados Unidos e acordos climáticos
Por: Camilla Nunes Campos • 19/11/2017 • Trabalho acadêmico • 3.154 Palavras (13 Páginas) • 278 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO[pic 1]
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB
PROTEÇÃO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Brasília – DF
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO[pic 2]
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA - IESB
Andressa Evelyn de Oliveira Reis- 1611090088
Camila Nunes Campos- 1611090106
Gustavo Brandão do Carmo- 1611090021
Nicholas Santiago Borges- 1521090031
PROTEÇÃO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE
ANÁLISE DA POSIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA SOBRE OS ACORDOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Brasília – DF
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
2. ANÁLISE DA POSIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS SOBRE OS ACORDOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS...........................................................................................5
2.1. RIO 92........................................................................................................................5
2.2. PROTOCOLO DE QUIOTO......................................................................................6
2.3. RIO + 10.....................................................................................................................7
2.4. RIO + 20.....................................................................................................................8
2.5. ACORDO DE PARIS.................................................................................................9
3.CONCLUSÃO.............................................................................................................10
4. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS.........................................................................11
INTRODUÇÃO
O presente trabalho proporciona uma breve análise a respeito da posição dos Estados Unidos da América quanto aos Acordos Climáticos firmados desde a Rio 92 que aconteceu no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, mais conhecida também como a Cúpula da Terra. E foi a Conferência mais importante sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável, bem como para a introdução de temas sobre crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico.
O ex-presidente Norte Americano, George W. Bush se apresentava contra a estas questões ambientais e sua posição durante a Rio 92 não foi a mais agradável. Os EUA também não assinaram a Convenção sobre Diversidade e ficaram fora do comprometimento de destinar parte do seu PIB para as causas ambientais. O Atual presidente, Donald Trump, também assume uma postura esquiva estes assuntos, e seu ultimo ato foi o de sair do Acordo de Paris, no qual implica conseqüências muito ruins ao sistema mundial. Já ex-presidente Barack Obama era totalmente favorável aos incentivos e a promoção aos Acordos climáticos e ambientais.
Dado ao exposto houve uma série de contrapostos às atitudes dos presidentes Norte Americano. E tendo em vista que os Estados Unidos carregam consigo uma influência muito grande diante do Sistema Internacional, é notável a importância de uma posição positiva às políticas ambientais e climáticas.
2. ANALISE DA POSIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS SOBRE OS ACORDOS SOBRE MUDANCAS CLIMÁTICAS
2.1. RIO 92
A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Rio-92 ou Eco-92, foi um evento de proporções históricas que uniu 172 chefes de Estados e governos para a discussão de objetivos específicos e de preocupação comuns. Objetivos que primavam por uma reflexão acerca da questão ambiental pautada na ideologia do Desenvolvimento Sustentável. Se buscava ali não opor, como no passado desenvolvimento e meio ambiente, mas sim uni-los de uma maneira sustentável ao planeta e as necessidades humanas. Necessidades do presente e do futuro, necessidades do planeta que a muito buscavam ser atendidas.
Todavia, um debate que a primeira vista pode parecer tão simples e passível de solução na verdade não o é. Trata-se não apenas de um debate sobre meio ambiente e o comportamento humano, mas sim de uma melhor utilização da natureza inserida na ordem econômica vigente, de acordo com o contexto político-econômico mundial daquele período. Países em desenvolvimento e países desenvolvidos, tecnologias sustentáveis ao meio ambiente, proteção do meio ambiente e seus animais, redução dos gases nocivos a nossa cama de ozônio. Temas como estes possuem uma profunda relação com uma geopolítica dos Estado e as implicações e resiliências de suas ações e produções.
Este foi sem dúvida o maior desafio aos Estados Unidos durante as negociações realizadas na convenção: conciliar economia e meio ambiente. Em seu discurso inicial o presidente norte americano J. Bush expões os seguintes desejos para a convenção: “Nos chegamos ao Rio com plano de ação acerca das mudanças climáticas. Da necessidade por energias mais eficientes, um ar mais limpo, reflorestamento e novas tecnologias.[...] Nos chegamos ao Rio com um extenso programa de cooperação de tecnologias,[...] estamos prontos para ajudar com a tecnologia verde e lançar um novo crescimento limpo.[...] Nos chegamos ao Rio com o reconhecimento de que os países em desenvolvimento devem ter um papel na proteção global do meio ambiente, mas estes necessitarão de ajuda na busca por um crescimento limpo.[...].[1]”
Das proposições acima expostas somente a terceira foi realmente colocada como uma realidade, e mesmo assim com uma certa limitação: com a oferta de cento e cinquenta milhões de dólares em acordos bilaterais para ajudar os países em desenvolvimento a proteger seu meio ambiente. Acordos bilaterais, ou seja, acordos limitados e não acordos que visem o bem internacional como um todo. Além disto, no que se refere a busca por energias mais limpas e á um ar mais limpo, as propostas colocadas em práticas pelos americanos deixaram a desejar. Enquanto o discurso presidencial falava em um plano de ação, as negociações foram lentas e difíceis no que se refere a temática sobre a produção de gases poluentes provenientes do petróleo e a busca por energias mais limpas. Claro que não foi somente a economia americana que impor um empasses neste tema, outros países cujo a economia dependem fortemente do petróleo partilharam dos mesmos argumentos (Venezuela, Arábia Saudita).
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