TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O Livro Antropologia

Por:   •  12/10/2018  •  Abstract  •  1.815 Palavras (8 Páginas)  •  214 Visualizações

Página 1 de 8

Economia Brasileira/Quinta aula:

Resumo final.

I. Governo Sarney (1985-1990).

Quadro em relação a nova república:

* Em relação a economia estava ocorrendo um crescimento em TC equilibrado, no entanto a inflação estava extremamente elevada.

- Nesse sentido o combate a inflação era colocado como principal objetivo do governo.

* O ano de 1985 foi marcado por uma série de indefinições e mudanças de rumo na política econômica.

- Uma das explicações é a própria heterogeneidade do ministério também na área econômica.

- Cada concepção implicava medidas diferentes para combater o déficit.

* A continuidade do crescimento em 1985 em um contexto de indexação (financeira, cambial, salarial) tendia a tornar a inflação ainda mais difícil de ser controlada.

- No início com o Min. Dornelles adotou-se uma série de medidas de austeridade fiscal e controle monetário-creditício, e utilizando o controle tarifário como forma de diminuir as pressões inflacionárias Gradualismo de cunho ortodoxo no combate á inflação.

- Estas medidas predominaram na fase inicial.

** Tais medidas tiveram impacto pequeno e de curta duração.

Consequência:

Min Dornelles- Dilson Funaro.

Combate ortodoxo à inflação- linha pós-keynesiana.

** Duas correntes com novas explicações para o processo inflacionário:

a) Inercialistas;

b Pós-Keynesianos.

** É da união dessas duas correntes no governo que surgiria o Plano Cruzado.

*** No final do ano de 1985, várias medidas foram tomadas a fim de preparar a economia para um plano heterodoxo.

a. Pacote fiscal visando ampliar a arrecadação e a vinculação de alguns preços controlados pelo Governo.

- A intratabilidade do processo inflacionário colocava a necessidade de algum tratamento de choque.

1. Plano Cruzado.

* A aceleração inflacionária no final do ano anterior e início de 1986 levou ao lançamento do Plano Cruzado em 28-2-1986.

Medidas:

- Introduziu uma nova moeda, substituindo o cruzeiro pelo cruzado, e definiu regras de conversão de preços e salários de modo que se evitasse efeitos redistributivos.

- Ou seja, buscou promover um “choque neutro” que mantivesse sob o cruzado o mesmo padrão de distribuição de renda cruzeiro.

As principais medidas foram as seguintes:

1. Salário: deveria ser convertido pelo poder de compra dos últimos seis meses mais um abono de 8% e para o salário-mínimo este abono seria de 16%.

- Transferir renda aos assalariados.

Preços: Estes foram congelados com exceção da energia elétrica que obteve aumento de 20%.

3. A taxa de câmbio foi fixada no nível de 27 de fevereiro, e descartou-se a necessidade de uma maxidesvalorização compensatória ou defensiva, dada a folga cambial e a tendência à desvalorização do dólar em relação às demais moedas.

4. Os aluguéis tiveram os valores médios recompostos por meio de fatores multiplicativos com base em relações média-pico;

5. Para os ativos financeiros, foram criadas diferentes regras.

* Não se estabeleceram metas para a política monetária e fiscal que ficariam dependentes do discernimento dos responsáveis por sua condução.

- A oferta monetária deveria acomodar-se à maior demanda de moeda e a taxa de juros seria a variável de acompanhamento do grau de liquidez da economia, o que se mostrou extremamente difícil.

- Em suma, com a queda da inflação a demanda de moeda deveria se elevar substancialmente.

- O fato é que se verificou logo após o plano uma monetização excessiva da economia, resultando em uma ampla redução das taxas de juros.

* Quanto ao lado fiscal, supunha-se que a reforma fiscal de dezembro de 1985 zeraria o déficit operacional em 1986.

- O problema é que aquela reforma se baseava no aumento do Imposto de Renda sobre os ganhos de capital das operações financeiras;

- Dessa forma, o próprio plano a abortou, ao eliminar os ganhos nominais de capital, não permitindo a materialização do resultado esperado.

- Processo de unificação orçamentária.

Setor externo:

* Não se recorreu a uma desvalorização da moeda, até mesmo por que o país possuía um nível razoável de reservas.

- Além disso uma desvalorização do dólar em relação às demais moedas o que, por si só, significaria uma desvalorização do cruzado em relação à cesta de moedas.

- Além disso, acreditava-se que com a estabilização e o crescimento econômico o país passaria a receber um fluxo de investimentos externos. 

- Assim, o desempenho do setor externo não seria um entrave para o plano.

* Se teve um sucesso inicial, com a queda na taxa de inflação, obtendo grande apoio popular.

- Tais questões fizeram do congelamento de preços, que era a parte mais frágil do plano, viesse a se transformar no principal elemento.

* O recurso ao congelamento de preços é extremamente complicado, pois, se ele for temporário, os agentes atuam de acordo com a expectativa de seu final.

- A taxa de inflação prévia ao plano ainda não justificava mecanismos de indexação instantânea dos preços, como no caso da hiperinflação.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.1 Kb)   pdf (146.5 Kb)   docx (17.5 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com